Jeso Carneiro

Poetas amazônicos. Dobro dobras kd2p

Origami À próxima que se fez distante 5c1u3o

Das dobraduras dos meus versos
Surgem vincos que escorrem tristezas
Formas de faces
Formas de fases submersas
Numa verdade geométrica da incerteza.

O triângulo
Que ora se ‘inverte’
Veste
Uma forma prazerosa de amar.

Dobro dobras em dobro de palavras íntimas
de sentidos, de sentimentos tímidos,
num constante refazer das dobraduras.

No papel, as marcas da alma sofrida,
Num estado próximo a loucura,
E da forma convertida de sentido,
Triste.
E a busca da esquecida cura.

– – – – – – – – – – – – – – – – – – –

De Neucivaldo Moreira, poeta amazônico nascido em Santarém.

Leia também:
Poética, de João de Jesus Paes Loureiro.
Soneto, de Raul de Leoni.
Amostra sem valor, de Antonio Gedeão.
Há uma Gota de Sangue no Cartão Postal, de Cacaso.
Canção para uma valsa lenta, de Mário Quintana.
Virgens Mortas, de Olavo Bilac.

Sair da versão mobile