Fortes emoções em Fordlândia

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Foto: Jeso Carneiro/Gazeta de Santarém

Marinho num papo com os professores Hélvio Arruda e William Coêlho, da FIT

O cineasta mineiro Marinho Andrade zarpou, de lancha, há pouco de Santarém com destino a Fordlândia.

Hoje (10) à noite, ele vai participar da exibição do seu documentário, ainda não lançado no mercado, chamado Fordlândia.

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Ele vai preparado para sentir fortes emoções. Tal como ocorreu ontem (9) em Belterra, onde o filme foi exibido e quando o cineasta foi às lágrimas com a reação emocionada da plateia.

– Vou ter que fazer um filme sobre Belterra – declarou Andrade ao blog antes de partir.

Depois de Aveiro, a próxima exibição de Fordlândia será em Belém.


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12 Responses to Fortes emoções em Fordlândia

  • parabens pelo documentario gostaria de saber domo consegir uma copia deste maravilhoso documentario

    1. Osni, segundo o cineasta Marinho Andrade, a distribuidora ainda não está comercializando cópias do documentário, o que deve ser feito a partir de 2012.

  • Olá pessoal, sou paraense de Belém e sempre tive enorme curiosidade de saber o que foi e o que aconteceu em Fordlândia. Finalmente em outubro ado consegui conhecer o lugar. Saí de Itaituba um dos municípios mais próximos e seguindo pela transamazônica/BR163. Percebi que até pra se chegar lá é difícil, sem placas indicando em qual ramal entrar para se seguir até a cidade.
    Eu fiquei muito emocionada, revoltada, triste… em ver tanta história se perdendo e se deteriorando com o tempo, chego até a chorar ao rever as fotos. Ver um lugar com tanto potencial turístico, com as praias do Tapajós na frente da cidade, ver hidrantes na Amazônia,ver as enormes árvores de mogno como nunca vi!e olha que já rodei bem o Pará.
    Fui um dia antes do filme ser ado em Fordlândia,e infelizmente não consegui ver.
    Marinho Andrade parabéns pela iniciativa e pela demonstração de perseverança e apoio aos paraenses que ali estão. Peço a gentileza de me informar quando o filme irá ar em Belém e/ou como faço para ver este filme;

    1. Telma, vou informar aqui no blog o local, data e hora onde será exibido o documentário em Belém. É só ficar atenta. Bjos.

  • Essa é uma outra idéia, perfeitamente defensável, mas que provavelmente sofreria grande resistência por parte da população da Cidade de Aveiro, sede atual. Mas, como sugestão, creio que em Fordlândia poder-se-ia criar um Centro de Pesquisas Avançado da região, sob a tutela da UFOPA, com co-participação do Emilio Goeldi (Belém) e INPA (Manaus), ou ainda se criar uma outra instituição específica. A Vila Americana (acretido que ainda possa se utilizar sua infra-estrutura) poderia ser a base do campus. Que tal?

  • Olá Jeso,

    Muita emoção foi o que senti ao assistir o documentário Fordlândia. Cheguei até a cair no choro como em poucas vezes.
    Tenho me envolvido bastante na história da CIA Ford na Amazônia desde que ei a trabalhar no Centro de Memória de Belterra. É um espaço de pesquisa da documentação existente sobre Belterra. Como a história das duas localidades está casada, não posso deixar de pesquisar Fordlândia.
    Na conversa que tive com Marinho Andrade, ele realmente mostrou interesse na pesquisa de Belterra e na possibilidade de gravar um documentário da nossa história.
    A expectativa é grande muito grande de que isso aconteça.
    Um abraço.

    Mônica

  • Caro Jeso, aproveitando os holofotes sobre o documentário – tenho a maior curiosidade em assisti-lo – quero dizer aos meus co-irmãos de Fordlândia que está mais do que na hora de lutar seriamente por sua emancipação política. A história de Fordlândia não pode simplesmente ser jogada no lixo, assim como não se pode abandonar o patrimônio ali construido e que ainda dá tempo de recuperar muita coisa. Com seriedade Fordlânida poderia – poderá – se transformar em um município dos mais promissores, graças a sua privilegiada geografia, sua própria história e suas reconhecidas riquezas naturais. É bom que se diga: a FLONA não pode ser vista como um entrave aos municípios que estão em eu entorno. É , ao contrário, uma grande fonte de riquezas que pode e deve ser explorada racionalmente, ou sustentavelmente, sem nenhum tipo de destruição. Basta mudar o foco e esquecer que desenvolvimento não é somente plantar pasto e derrubar a mata para extriar madeira. Santa miopia!

    Eduardo Paiva

    1. Caro Eduardo, o jornalista Celivaldo Carneiro defende uma ideia muito boa com relação a Fordlândia: transformá-la na sede do município de Aveiro, e, com isso, transferir para lá toda a estrutura istrava e política municipal. Com isso, Fordlândia poderia “reaparecer no mapa” da história. Acredito que com isso, a localidade daria um salto enorme na preservação de sua história.

    2. Eduardo Paiva, isso que você relata seria mesmo a valorização daqueles que convivem e conviveram com a história de Fordlândia, sem dúvida nenhuma novos recursos, investimentos no turismo e lazer, desenvolvimento do agronegócio, a própria educação local com habilitações profissionais e mesmo um trabalho de reconstrução histórico do que lá existe e está sendo deteriorado pelo tempo.

    3. Olá Eduardo, boa noite…
      Marinho Andrade é meu nome , ei pelo Pará a convite do Instituto Butantan para mostrar meu documentário Fordlândia,demorei 18 anos para realizá-lo, tentando ser sempre honesto e cristalino, consegui…, fui muito bem recebido por todos paraenses,, e me emocionei com todos eles, estou fazendo a minha parte, mesmo morando a mais de 3.000 de vocês, a minha mão esta estendida hoje e sempre.
      Marinho Andrade

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