Poetas amazônicos. Amor latente

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Viver intensamente

Quando é pra viver, vivo plenamente
Mesmo que depois eu pague o preço
Mesmo que eu perca o meu apreço
Mesmo que depois fique descente

Às vezes, de tanta entrega, eu adoeço
E nessa entrega, também fico carente
Guardo então, o amor, que há, latente
A quem merecer, se quiser, ofereço

Assim, com o tempo, segue a vida
Às vezes curta, às vezes comprida
Ou no tempo que for necessário

Pra chegar onde for o destino
Que vem traçado desde menino
Ou até antes mesmo do berçário

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

FlorianoDe Floriano Cunha, poeta amazônico nascido em Santarém. Poesia do seu único livro “Do meio-dia pra tarde”, lançado este ano.

Leia também:
Soneto de um apelo, de Jota Ninos.
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