Ele disse

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Do titular da Segup (Secretaria de Estado de Segurança Pública) do Pará, Luiz Fernando Rocha, ao Jornal do Brasil sobre o crescimento da violência no estado, especialmente nas regiões sul e sudeste:

– Falta o Estado sim, mas o Estado como um todo. Faltam políticas públicas, não o Estado policial, mas o Estado que educa, que cuida da saúde, que ajuda a preservar a natureza e o homem, que dá ao colono a condição de trabalhar e criar sua renda.

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7 Responses to Ele disse

  • Esse Estado de que o Secretário fala não é prática dos governos do PSDB, que de políticas sociais não tem nenhuma e está acabando com as que existiam. Dizer o óbvio é muito fácil e todos os brasileiros de mediana intelectualidade sabem, de há muito, que a violência em grande parte daí deriva. O que não dá prá acreditar e que depois da “redução” dos índices de violência demonstrado por esse mesmo secretário, agora o mesmo venha com essa prosa!

  • https://analisedeconjuntura.blogspot.com/

    Governo do Pará usa investigação para promover secretário de segurança

    Redação Carta Capital
    O governo do estado do Pará usou seu site oficial para exaltar o secretário estadual de Segurança Luiz Fernandes Rocha em meio à onda de assassinatos de lideranças camponesas registrada na região desde o fim do mês ado. Ao anunciar que a polícia paraense já tem o nome dos suspeitos de matar o casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro e Maria Espírito Santo, o governo publicou um perfil quase literário sobre o chefe das polícias paraenses, que levou três semanas para identificar os prováveis assassinos das duas vítimas – que já haviam relatado as recorrentes ameaças de mortes que recebiam. Outro camponês foi morto também na mesma região, dias depois.
    Com o título “Polícia já tem principal suspeito de mortes em Nova Ipixuna”, o texto publicado no site oficial do governo tucano, istrado por Simão Jatene, contava com uma introdução de fazer inveja a Gay Talese: “Ao trocar o clima ameno da pacata Vitória da Conquista pelo calor úmido de Belém do Pará, nos anos 70, o jovem Luiz Fernandes Rocha não se importou muito em se mudar de uma cidade com média de 17 graus de temperatura para uma capital em que, na sombra, os termômetros marcam 30. Ele queria vencer na vida, pelo esforço e pelo estudo. E venceu.”
    A nota foi publicada no mesmo dia em que o governo federal anunciou o envio de agentes federais à região Norte para conter a violência no campo deflagrada após a morte do casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro e Maria Espírito Santo.
    O leitor que estivesse curioso para saber a quantas anda a investigação só descobriria que “a polícia já tem algumas convicções formadas a partir dos depoimentos colhidos, da perícia nos corpos, da apuração no local e do cruzamento de informações” ao fim da entrevista feita pela Agência Pará de Notícias.
    Foi uma clara intenção do governo local de tentar mostrar que a onda de violência registrada nos últimos dias no Estado, até o ano ado governado pelo PT, está sob controle.
    Em tom menos “emotivo”, os delegados da Polícia Civil do estado divulgaram na tarde desta terça-feira 7 dois retratos-falados dos suspeitos da autoria dos crimes. De acordo com a própria polícia, os retratos foram elaborados a partir de depoimentos de duas testemunhas que viram os homens pouco antes e alguns minutos depois do duplo-homocídio. Os suspeitos procuravam rotas para fugir da região do Projeto de Assentamento Extrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, sudeste do Pará. As reproduções foram avaliadas com 90% de semelhança facial com os suspeitos.
    O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Rilmar Firmino, declarou que as investigações estão bem avançadas. Os resultados de perícias de necropsia, local de crime e georeferenciamento da área realizadas deverão sair nos próximos dias.
    O casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro e Maria Espírito Santo vinha recebendo ameaças há meses. Foram assassinados em uma aparente emboscada em Nova Ipixuna no dia 24 de maio.

  • SABIAS PALAVRAS!!! Parabens Secretário. Talvez os hipócritas engulam as críticas maldosas e em a pensar em uma solução eficaz, que envolva mais ação humanitárias.

  • ESSE DISCURSO HIPÓCRITA É USADO PELOS POLÍTICOS HÁ MUITO TEMPO, OU SEJA, FAZ TEMPO QUE TUCANOS, PEMEDEBISTAS, PETISTAS, PEDETISTAS E OUTROS “ISTAS” ITEM QUE O ESTADO NÃO ESTÁ PRESENTE NA EDUCAÇÃO, NA SAÚDE, NA SEGURANÇA PÚBLICA, NA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E NA VIDA (COMO UM TODO) DA POPULAÇÃO. É EXATAMENTE POR ESSA AUSÊNCIA (FALTA) DO ESTADO QUE AS POPULAÇÕES DO TAPAJÓS E DO CARAJÁS DECIDIRAM LUTAR POR SUA LIBERDADE POLÍTICA. AH, E NÃO ADIANTA PAGAR A globo PARA PUBLICAR MATÉRIA TENDENCIOSA NO jornal nacional, POIS O ABANDONO DO ESTADO VAI CONTINUAR E O ANSEIO DE LIBERDADE SÓ VAI AUMENTAR.

  • Olha, taí um secretário que vou ar a acompanhar com mais atenção. Em poucas palavras não disse tudo, mas disse muita coisa.

    São palavras sábias próprias da mente de um homem bom…

    Dr. Luiz Fernando Rocha, se suas palavras são do fundo do coração, então trabalhe muito e prepare-se porque nós o povo vamos precisar muito de vc para ajudar a construir e nos colocar no caminho certo, independentemente da sigla partidária…

    Continue nobre secretário e bom trabalho!

  • Parabéns ao secretário pela precisa e pertinente declaração…que reverbere e seja ouvida por todos em volta.O fato é que o maior problema a vencermos neste Estado e nesta Nação não é o financeiro, e sim as barreiras éticas e morais de uma classe política e dirigente vinculada à eterna cultura do patrimonialismo. Como disse Chaplin…”neste momento precisamos de humanidade mais do que inteligência”.

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