Sociólogo, Tiberio Alloggio faz contraponto ao post Belo Monte, uma desgraceira só:
Meu amigo,
Mas de onde pegou essa ideia que uma barragem é sinonimo de “morte e miséria”? Uma barragem é uma barragem….e ela forma um lago. A natureza faz isso de forma espontânea, inclusive em forma de “desastres”.
Lagos….naturais e artificiais, existem em todo canto do mundo sem que isso signifique “morte e miséria”.
Por que o homem não pode fazer uma barragem, criando um lago e de quebra produzir energia limpa de forma planejada? Porque não poderia, através disso, melhorar a vida das pessoas?
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Se projetadas e realizadas com critérios, as barragens geram oportunidades para todos, natureza e povos indígenas incluídos.
Água, sol e vento são energias renováveis. Não apenas sol e vento. Entendeu? O Brasil tem sol, vento e muita água também.
“Morte e Miséria” não am de mera especulação moral, de quem não tem outros argumentos para contradizer a lógica e o bom senso.
A grande questão é a seguinte: a quem interessa, verdadeiramente, Belo Monte? Acredito que Tucuruí já nos mostrou suficientemente que os principais interessados nesses megaprojetos é o grande capital nacional e internacional: grandes construtoras, empresas de mineração, o latifúndio, políticos profissionais… Aí surge uma pergunta bastante comum: mas esse grande capital não gera emprego e renda para a população? Gera, em pouca quantidade, mas trás mais miséria que benefícios, pois exclui muita gente desse processo. A favelização crescente das cidades próximas não é um bom exemplo disso? Meus caros, existe uma lei inerente ao capital: sua expansão gera concentração, desterritorialização e, portanto, exclusão da imensa maioria (desenvolvimento sim, mas para poucos): é só olharmos em nossa volta. Belo Monte não deve ser considerada um desastre natural. A natureza não é o problema. As relações sociais que geram isso é que são: aquelas ligadas ao modo capitalista de produção. O Estado, nesse contexto, que é um Estado classista, tem sua função reafirmada: privilegiar as territorialidades hegemônicas, e àquelas territorialidades não-hegemônicas (índios, ribeirinhos, agricultores familiares, caboclos extrativistas, etc.) é negada a sua sobrevivência, sendo os primeiros a sofrerem com a barragem. Viva Belo Monte, viva o Capital, viva a Barbárie!!!!!!!!!!!!
“Sólo después de que el último árbol sea cortado. Sólo después de que el último rio sea envenenado. Sólo después de que el último pez sea apresado. Sólo entonces sabrás que el dinero no se puede comer.”
Profesión indi
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Segundo especialistas, o processo de viabilidade de construção da usina de belo monte feito aos atropelos encontra-se viciado, desse modo, essa suntuosa obra, verdadeiro elefante branco, não se resume à construção de uma simplória barragem como sustentam alguns desinformados no assunto, mais do que isso, significa a extinção de infindáveis espécies de animais daquele aqüífero, e a desestabilização cultural de uma centena de comunidades indígenas.
Vejamos:
Erro até o final
O leilão de Belo Monte foi vencido pelo pior consórcio; o que foi montado na véspera, às pressas e pelo próprio governo. A participação da Queiroz Galvão ainda não estava certa. Regras estão sendo mudadas para beneficiar o vencedor. E mais: quando a usina começar a produzir, o país estará com uma folga de 4.000 MW. O governo continua errando em Belo Monte.
Ontem à tarde circulou a informação de que a Queiroz Galvão estava fora do consórcio que venceu. Isso enfraqueceria ainda mais o grupo. Uma fonte da empresa me informou o seguinte:
— O grupo está fora por enquanto. Tudo depende de uma reunião que a Chesf está tendo agora na Casa Civil.
Esse grupo que se formou foi improvisado. Formou-se na sexta-feira. Foi preciso que a Aneel adiasse o prazo final de inscrição para dar tempo de formar o grupo que até a undécima hora não existia. Só existe porque 49,9% do capital é da Chesf. O outro, o que foi derrotado, ou meses estudando o projeto com 150 especialistas. Também se pendurou em duas estatais, mas, pelo menos, estudou o projeto durante meses.
Numa reunião na semana ada, no consórcio que perdeu, um dos empresários ainda sustentava que o custo da hidrelétrica seria de R$ 32 bilhões. Refeitas todas as contas, por insistência do executivo de outra grande empresa do grupo, chegou-se a R$ 26 bilhões. O governo alega que a obra será de R$ 19 bilhões e que o produtor se remuneraria com uma tarifa de R$ 83 o MW/hora.
Na verdade, tem muito truque embutido para tornar aparentemente mais barata a energia hidroelétrica. Um deles é o seguinte: se há um autoprodutor no consórcio, o grupo pode vender 10% da energia para esse autoprodutor e mais 20% no mercado livre por um preço maior.
Autoprodutor é uma empresa como a Vale e a Votorantim, ou seja, que vai usar parte da energia em seus próprios projetos. A Votorantim produz alumínio na região, e a Vale vai construir três siderúrgicas. Tendo dois autoprodutores, eles poderiam se beneficiar dessa regra. Venderiam a R$ 82,90 para o consumidor cativo, e venderiam 20% no mercado livre a um preço maior. Além disso, o autoprodutor do consórcio tinha a vantagem de poder ficar com a energia livre de qualquer imposto.
O outro grupo não poderia se beneficiar dessa regra por não ter autoprodutor. Sendo assim, a regra é clara, ele só pode vender 10% no mercado livre. O problema é que no final do dia a Aneel disse que o grupo pode sim se beneficiar da regra de vender apenas 70% pelo preço que ofereceu no leilão, R$ 77,8. Nem os especialistas entenderam.
— O Bertin se declarou autoprodutor, mas para isso ele teria que consumir 400 MW médios. Eu não sei de nenhum projeto tão grande que a Bertin esteja construindo. Isso é energia equivalente a que a CSN consome — explica o consultor Mário Veiga, da PSR.
Mário Veiga é um entusiasta da energia hidrelétrica, e portanto é a favor da construção de Belo Monte. Mas ele diz duas coisas: Primeiro, a energia de Belo Monte sai por R$ 100 o MW/hora, e não pelo preço máximo (R$ 83) que o governo estabeleceu, e muito menos pelo que foi oferecido pelo grupo vencedor (R$ 77,8). Segundo, ele lamenta que tudo tenha sido feito como foi feito:
— Era uma oportunidade de se fazer tudo direito, convencendo a sociedade da necessidade e oportunidade de explorar o potencial hídrico. Feito às pressas com tudo atropelado, e ainda com mudança das condições financeiras já muito favorecidas nos últimos dias do leilão, só se consegue aumentar as resistências. Hoje, Belo Monte tem todo tipo de opositor: quem acha que o processo de licenciamento foi mal feito; ou críticos por razões ambientais; outros a favor da hidrelétrica mas que não concordam com o processo; e quem está preocupado com o custo fiscal e o excesso de subsídios.
Ele explica que a pressa no caso não justifica esses métodos:
— Em 2008, o país contratou muita energia para ser entregue em 2013 porque o crescimento era forte. O problema é que em 2009 o país não cresceu, e a demanda caiu. Mesmo projetando-se crescimento de 5% ao ano até 2013, chegaremos a 2014 com folga de 4 mil MW. Ou seja, seria muito mais razoável adiar o leilão, rediscutir o projeto e fazer com mais apoio da sociedade no ano que vem.
O professor Carlos Vainer, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional da UFRJ, reafirma que Belo Monte só será economicamente viável se outros barramentos forem feitos no rio:
— É um dia triste. Belo Monte é uma catástrofe social e ambiental. Só no capitalismo brasileiro se viu uma licitação com duas holdings contendo duas subsidiárias estatais uma contra a outra. Tivemos uma grande operação financeira para bancar uma usina de baixo rendimento e alto impacto social e ambiental. A conta só fecha porque o Estado está assumindo o custo e a população não foi consultada.
Vainer lembra que haverá grande desperdício nas linhas de transmissão, que chegarão a 2 mil quilômetros de distância dos grandes centros.
As contestações judiciais vão continuar. O governo cometeu várias irregularidades durante todo o processo. Há um rio de dúvidas em Belo Monte.
Disse ou não disse que a “empreiteira” do Oculismo “dançou” no leilão Belo Monte?
O Restante do chororo é se…se…se…se…
Oculista, melhor você se dedicar ao Turismo… lá na comunidade de Parauá tem um Galpão e duas salas a sua espera.
Tiberio Alloggio
Essa barragem vai gerar energia pra quem mesmo? Pros outros Brasis? Penso que o potencial amazônico deve ser explorado sim, desde que sejam observadas as questões legais, ambientais, etc, e que principalmente sirva para melhorar a vida dos amazônidas. Nesse caso a energia aqui gerada deve chegar bem baratinha nos nossos lares, senão não vale a pena.
porra tiby
assim ta foda
Parabéns Tibério pelas colocações. Por esta eu me curvo!
Fiquei surpreso com as palavras deTIBÉRIO , sera que ele esta afavor da construção da barragem ?
Ate porque ele so faz criticar as pessoas que tentam alavancar o desenvolvimento de um pais.
Quantos os INDIOS que ali estão brigando pelo um pedaço de terra , eles podem ser remanejados para outras localidades.
Burrice e de quem briga por estagnação de nossa região , quanto esses padres que vem de outros paises tentar colocar normas em noso LINDO BRASIL.
Afinal a POLICIA FEDERAL deveria averiguar as situação deles se estão legalmenteno BRASIL.
Apio aspessoas que estão lutando para a construção de BELO MONTE afinal isso e progresso , e todo progresso tem seu preço.
Quantos os INDIOS que ali estão brigando pelo um pedaço de terra , eles podem ser remanejados para outras localidades.
ACHO QUE ÉUMA BOA IDEIA DESDE QUE VC VA JUNTO.
REMANEJADO.ESSA É BOA. VAMOS REMANEJAR VC MARINHO. VAMOS REMANEJAR O GADO Da varzea pra terra firme.
ninguem me remaneja. vai remanejar o caraio
O coisa feia GIL SERIQUE!
Não precisa partir para a baixaria para defender tuas opiniões. Utilize de argumentos e fatos, não de palavras de baixo calão, chingamentos e insultos.
E somente para ilustrar o debate faço aqui uma colocação bem plausivel: lembra do caso dos produtores de arroz de Roraima? Pois é.
Quando foi do “interesse do pais” aquelas pessoas foram retiradas de suas propriedades, as quais detinham em alguns casos a pelo menos 30 anos, onde produziam e geravam emprego e renda.
O Governo decidiu criar uma reserva indigina e para isto simplesmente fez sumir do mapa uma cidade inteira e remanejou seus habitantes, com respaldo em decisão do Supremo Tribunal Federal e para “bem da nação”.
Será que os indiginas são tão superiores aos demais mortais que não poderam, caso ocorra a necessidade, serem recolocados em outra parte da floresta, para o “bem da nação?” ou será que apenas a nação tem o dever de fazer tudo que os indiginas querem?.
O pais precisa de infraestrutura (energia, estradas, portos, aeroportos, saneamentos, etc) e o que parece é que tudo que é infraestrutura para a região norte é contra a humanidade, pois vem até mesmo diretor de filme de alienigena dizer o que se deve fazer ou deixar de fazer em nossa região.
Ao que parece as pessoas parecem mesmo acreditar que a amazonia faz parte de outro mundo e que deve permanecer intocavel, pelos brasileiros, enquanto isto o resto do mundo faz a sua parte para se desenvolver e os que vem aqui defender o atraso e dizem não as obras de infraestutura, dirrigem seus carrões de 8 cilidros, vestem roupas caras, comem as melhores comidas, dirrigem nas melhores estradas, usam botas de coure de jacaré, casacos de chichila, e perfume Chanel n. 05 (feito como pau-rosa da amazonia).
Paras esta pessoas é fácil defender a não construção de estradas ou hidroeletricas na amazônia, pois aqui não vivem e quando vem trancam-se em hóteis com toda o luxo de seu mundo de contyo de fada, ai da uma entrevista e volta para sua vida “comum”.
O coisa feia GIL SERIQUE!
FEIO É/??
Não precisa partir para a baixaria para defender tuas opiniões. Utilize de argumentos e fatos, não de palavras de baixo calão, chingamentos e insultos.
É UM INSULTO A QUALQUER UM USAR A EXPRESSAO NO TEXTO DO CUMPADRE: A GENTE REMANEJA OS INDIOS PRA OUTRO LUGAR” COMO SE FOSSEM REMANEJA DA UTI TAL PRO QUARTO TAL.
ME POUPA MANE!!!
VC TAVA ONDE EM1987, OU NO DIA DE PROTESTO EM BRASILIA//?? VC QUE VIVE NUM CONTO DE FADAS E APARENTEMENTE QUER CONTINUAR NESSA.
IHHHHHHHHHHHH IA ESQUECENDO
PATETA!!!!
Que discurso mais idiota, tipico de reacionario.
As Barragnes sempre gerarão oportunidades em qualquer lugar do mundo, meu caro Tiberio Alloggio. O problema é que estamos no Brasil e as oprotunidades serão geradas a favor de quem?? dos que vão construir? dos que vão utilizar a nergia gerada ou dos povos da região afetada pela barragem?essas são as perguntas que não querem calar!!!