Justiça ordena exumação de adolescente que morreu após tomar remédio no HMS

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Justiça ordena exumação de adolescente que morreu após tomar remédio no HMS
A medicação foi receitada no Pronto Socorro Municipal, vinculado ao HMS. Foto-arte: Célia Ilma/JC

Por ordem da Justiça, o corpo de um adolescente terá que ser exumado, afim que de que seja submetido a exame necroscópico para se identificar a causa da morte. A decisão do juiz Claytoney os Ferreira, da 6ª Vara Cível e Empresarial de Santarém (PA), é de dezembro ado (dia 5). E ainda não foi cumprida, conforme apurou o portal JC.

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Franklin Renan Sousa Pantoja, de 13 anos, morreu horas de pois de tomar uma medicação receitada por um médico no pronto socorro do HMS (Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo).

O menor foi sepultado no final de maio de 2021 (dia 26). A causa da morte na certidão de óbito entregue aos pais do adolescente consta como “desconhecida” – o que teria abalado ainda mais emocionalmente os familiares de Franklin, filho único de Fagner dos Santos Pantoja.

“Defiro a produção antecipada de prova, com base no artigo 381, incisos I e III do C, consistente na realização da exumação do corpo de FRANKLIN RENAN SOUSA PANTOJA para realização de exame necroscópico para fins de aferir a causa da morte, a ser realizado no prazo de improrrogável 10 (dez) dias pelo Centro de Pericias Técnicas Renato Chaves, devendo, após, ser encaminhado o laudo a este juízo, sob pena de multa e bloqueio online da quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)”, determinou o magistrado na decisão.

Segundo o advogado da família, Wemerson Almeida, a exumação ainda não foi feita, e a demora preocupa pois a finalidade é justamente de coleta de provas da causa mortis.

Narrativa à Justiça

De acordo com a defesa à Justiça, no dia 18 de maio do ano ado Franklin Renan se machucou no joelho, sem gravidade, em uma partida de futebol com outros garotos de sua faixa etária. Como suspeitou-se que o baque tivesse causado alguma fratura, o pai do adolescente o levou ao PSM no dia 22 daquele mês.

Na unidade de saúde foi atendido por um médico. Que o encaminhou para exame de Raio-X. Constatou-se, com o exame em mãos, que o menor não havia sofrido qualquer tipo de fratura no joelho. O médico avaliou o quadro do paciente e prescreveu o medicamento Flancox, de 500 mg – indicado no tratamento de artrose e artrite reumatoide (aguda ou crônica) e no controle de dor.

E liberou o adolescente para casa.

Horas depois de tomar o remédio, segundo Fagner Pantoja, seu filho morreu. No dia 26, foi realizado o sepultamento. Depois do choque, potencializado pelo fato de Franklin ser filho único, os pais constataram na bula anexa à medicação receitada que ela era contraindicada para menores de 15 anos.

Para completar, recebeu a certidão de óbito do filho com causa mortis “desconhecida”.


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One Response to Justiça ordena exumação de adolescente que morreu após tomar remédio no HMS

  • Mais uma vez uma vergonha, para a mais saúde, o que esta acontecendo como a saúde dos santarenos, não sabemos mais para onde ir procurar ajuda, quando precisamos, da UPA ou HMS, duas das maiores referencia de Urgência e Emergência estão entregue as traças botando, em risco a vida das pessoas que procurem atendimento nessas Unidades. que são para salva vidas e não tira vidas.

    mais respeitos com avidas das pessoas.

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