Em privado, não são poucos os graúdos do Maria II que reclamam das decisões, quase sempre contra o governo municipal, que têm sido lavradas ultimamente pela juíza Betânia Figueiredo Pessoa, da 8ª Vara Cível de Santarém.
O fechamento da usina de produção de asfalto no bairro do Amparo potencializou ainda mais a desconfiança de que a caneta da magistrada estaria, digamos, pensa.
Esse efeito gravitacional torto estaria ocorrendo, segundo o blog apurou, por conta de dois fatores:
1º) consequência de uma discussão acalorada ocorrida há alguns meses entre a juíza e o então todopoderoso secretário municipal Everaldinho Martins Filho (Planejamento e Orçamento), que teria contaminado a relação entre as duas partes.
2º) influência sobre as decisões da juíza do secretário da 8ª Vara Cível, Márcio Pinto, filiado ao PSOL, legenda que faz oposição ao governo Maria, I e II.
A triste e dura realidade de regiões brasileiras como o Norte é que o Poder Público ainda é a melhor forma de enriquecimento ilícito buscado por aqueles que não possuem simpatia por seus semelhantes. Em cada pequeno município paraense, é fácil encontrar histórias de pessoas que ocuparam cargos públicos e sairam de suas gestões com patrimônio considerável. Salário algum de político serve para enriquecer alguém…
Santarém há anos vem sendo dilapidada, a cada gestão, quer seja através de locupletação, quer seja através de má istração. Para verificar a realidade da istração local, basta dar uma volta pela cidade (que está nojenta, diga-se de agem) ou atentar para os Secretários Municipais, em sua maioria pessoas desqualificadas para o exercício de tão relevantes funções.
Mudar a realidade social não acontece com a promoção de vis conchavos políticos. É bem mais que isso.
Infelizmente, está possbilidade está distante demais desta terra santarena, tão bela e tão vilipendiada.
A Justiça está aí para ser feita.
Se uma instância faz um julgamento, supostamente injusto, tendencioso, existem outras instâncias para corrigi-lo.
Nenhum poder está acima da lei e da justiça, e o poder judiciário existe para garantir o estado de direito. E isto não é fácil de fazer, pois às vezes, agir com independência parece ser parcialidade para aqueles que acham que sempre podem controlar tudo e manipular a todos, inclusive os juízes.
More ao lado de uma fábrica de asfalto e depois me diga quem é que pode resolver teu problema senão a Justiça…
Com certeza a meretíssima juíza foi muito bem influenciada pela fatos, pela realidade, pelo sofrimento daqueles que vivem o tempo todo respirando asfalto… Eu não aguentaria uma noite sequer!
Parabenizo o Poder Judiciário por suas SENTENÇAS JUSTAS!
Jeso, você tem o processo aí? seria interessante ver quais são os argumentos para avaliar se a denuncia é obviamente improcedente, e sua motivação é por essa suposta retaliação. Creio que só poderíamos supor isso ciente dos detalhes do processo.
Como em vários momentos não vi preocupação ambiental em nenhuma gestão seja esta ou anteriores, me parece meio sensacionalista essa suposição…
Romulo, vc. pode ler a sentença neste link: /uncategorized/justica-determina-fechamento-da-usina-de-asfalto.html
Juízes nao existem para agradar, especialmente em uma Vara de Fazenda Pública como é o caso, devem cumprir a lei e garantir direitos doa a quem doer. Sou advogada e aprendi que qualquer opiniao sobre processo sem conhecer os autos é arriscada, por isso, considerando a credibilidade deste Blog sugiro a vc Jeso que ao dar suas opinioes dê uma olhadinha ainda que “en ant” nas provas do processo ou se informe sobre ele….nao conheco este processo mas vi que na decisao a juiza refere varios fatores para ter tomada tal decisao por isso nao acredito que tenha sido influenciada por alguem ou tenha agido em perseguicao ao Municipio. Vamos criticar e cobrar sim, sempre!! Mas vamos ser justos e responsaveis em nossas opinoes.
Cara Ana, acho que vc. está equivocada. Leu a nota “en ant” e, por isso, não a compreendeu “in totum”. Primeiro, não emitir opinião; relatei o que ouvir de fontes graúdas do governo Maria II. Segundo, não se tratou neste post de um só processo, ainda que eu tenha citado o da usina de asfalto como exemplo. Mas de vários deles, sentenciados pela juíza em questão e que, repito, as fontes ouvidas pelo blog opinaram que em sua maioria são desfavoráveis ao governo. Sua crença que a magistrada não tenha sido influenciada pelos dois fatores citados no post não é solitária, única, singular. Há muita gente que pensa igualzinho a vc. Nem por isso, os que não fecham questão com essa sua “verdade” podem ser tachados de irresponsáveis e injustos. Apenas não comungam de sua opinião. Só isso.
“Primeiro, não emitir opinião; relatei o que ouvir de fontes graúdas do governo Maria II.” Jeso, arruma esse seu português, rapaz! Depois fala do São Raimundo…
Pela lógica dedutiva, não seria mais fácil ser o contrário, do secretário se submeter a vontade da juiza do que o inverso?
é de se esperar que diante das circunstâncias a juiza tenha um olhar critico sobre o governo Maria, mas isso independe de quem seja o secretário dela, poderia até ser o Tibberio (defensor fiel do PT neste blog) que ainda sim creio que ela teria a mesma postura.
Jeso,
A juíza Betânia Pessoa é uma grande magistrada, agindo com rigor e seriedade em todas suas sentenças. O poder municipal as vezes age com negligência e tem que ser corrigido, e somente o Poder Judiciário pode fazer esta correção.
Nossa prefeita, a qual iro muito, tem muitas coisas a fazer e nem sempre é bem orada,
como é caso das nossas ruas, cheias de buracos e a nossa querida prefeita ainda não tomou nenhuma providência, acho eu que 03 caçambas, 15 homens, pedras areia, e um pouco de asfalto em 30 dias resolveria os priniais problemas….
um abraço!
um abraço!
Jeso, mudando de assunto ja vistes a noticia do aquifero alter do chão?
Ainda não, João. Ainda que já tenha tomado conhecimento superficialmente. Mande o link.
Está explicado o porque daquela frase: “Cada cabeça, uma sentença”. Dizer que não há influência é infundado.
Caro Jeso,
A Drª. Betânia é uma excelente profissional, não se tem noticias de nenhum ato ilegal capaz de macular sua honra, dignidade e ética.
Suas decisões são pautadas nos termos das provas carreadas nos autos.
A Drª. Betânia não prolata suas decisões olhando simplesmente a capa do processo (nome), e sim seus conteúdos.
Jeso, não sei se vc sabe, mas analistas judiciários como Márcio Pinto não assinam decisão nenhuma, nem as influenciam.
Analista judiciário só cumpre as decisões proferidas pelos juízes.
O problema é que o governo Maria II não faz as coisas direito.
Caro Jeso,
Faço uso de seu potencial e abrangente blog para opinar sobre a notícia acima.
Custo a acreditar que possa estar havendo qualquer tipo de “tombamento” nas decisões da Excelentíssima Dra. Betânia, seja para que lado for.
Não há fundamento noticiar que a ilustre Magistrada estaria sendo influenciada pelo Sr. Márcio Pinto. Até hoje as decisões da 8a. Vara tem se pautado pela legalidade e justiça e com total respeito pela Constituicão Federal de 1988.
Agora, nem sempre as decisões agradam a todos os envolvidos, e mostrar descontentamento através de ataques a pessoa da Juíza titular não me parece ser o melhor caminho.
Para se buscar mudança na decisão prolatada, o caminho correto, e, acima de tudo Ético é utilizar o recurso adequado ao caso, requerendo a reforma do “decisum” pelo Tribunal de Justiça.
Agradeço a publicação e reitero meu votos de sucesso.
Venildo Hoff Galvão