
No momento em que os partidos brasileiros começam a definir suas estratégias eleitorais para outubro, o cerco policial-judicial ao presidente Michel Temer (MDB), pretenso candidato à reeleição, está se fechando e minando suas já frágeis pretensões eleitorais.
É o que avaliam seus próprios aliados diante de uma cenário em que em vez de se preocupar com quem comporia seu eventual comitê de campanha ou em como turbinar ações para melhorar sua pífia popularidade, agora o emedebista lida com o constrangimento de ter seus homens de confiança provisoriamente atrás das grades.
Trata-se de um golpe que o recoloca no centro das investigações derivadas da Operação Lava Jato e cujos próximos capítulos ainda são difíceis de prever no inquérito que corre sob sigilo nas mãos do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.
Batizada de Operação Skala, a ação de ontem, 29, deve causar severos danos à imagem de Temer e à sua pré-campanha eleitoral.
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Duas das pessoas que receberam voz de prisão da Polícia Federal pertencem ao círculo de máxima confiança do presidente e são amigos de longa data dele, o advogado José Yunes e o coronel João Batista Lima Filho.
Na próxima semana, Temer faria dois movimentos visando sua sucessão.
O primeiro, no dia 3 de abril, filiaria o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao MDB. Meirelles seria uma alternativa para ou encabeçar uma chapa presidencial ou ser vice.
Já na sexta-feira, dia 6, concluiria sua reforma ministerial com o anúncio de até 13 novos ministros. Todos os próximos os deverão ser revistos, agora.
A expectativa no Governo era manter na Esplanada dos Ministérios a maioria dos nove partidos que indicaram ministros.
Essa seria uma das principais moedas de troca na formação na eventual coligação a ser encabeçada por um emedebista – apesar das dificuldades, o partido segue tendo um considerável e crucial tempo de TV a oferecer, além de dinheiro do fundo partidário e capilaridade nacional para empurrar uma candidatura.
Seja como for, a avaliação era a de que a Operação Skala deve reduzir essa quantidade de apoiadores.
“Ninguém quer se ver envolvido com alguém com tanta gente suspeita em volta”, ponderou um líder de partido aliado de Temer no Congresso. Entre dois e quatro partidos que já estavam negociando apoios à outras candidaturas para a presidência devem deixar de indicar ministros, conforme dois membros governistas relataram ao El País na quinta-feira.
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COMO O TEMER ESTÁ COM A MÁQUINA NA MÃO, ELE AINDA TEM SOBREVIDA: AS FORÇAS ARMADAS, O BOLSA FAMÍLIA, AS EMENDAS PARLAMENTARES,ETC.
O VAMPIRÃO ESTÁ VIVO, ESTE CARA É ADO NA CASCA DO ALHO, NEM O STF NEM A GLOBO DERRUBA ESSE PESTE!
Temer, Temer……Ei Temer
Que “Amigos””” que Amigos…… Ei Temer…!!!
Com esses ” Amigos””, //// Bandidos e Vagabundos, Não tem jeito Temer!
Quem garante que você não está envolvido ?
Me engana que Eu gosto… Eu gosto de ser Enganado….. Seu Vagabundo/ Canalha