
Pré-candidato ao Senado, o paraense Flexa Ribeiro (PP) criticou a exclusão do Pará dos estados que terão reduzidas as tarifas de energia elétrica. A redução foi anunciada pela Anaeel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
“Mais uma vez o consumidor paraense, que paga uma das mais altas tarifas do Brasil, é penalizado, sem que se dê uma explicação convincente pra isso”, afirmou Flexa.
Pelo anúncio da Aneel, consumidores de 10 estados brasileiros terão redução na conta de luz diante do corte nas tarifas. As reduções variam entre 0,50% e 5,26%.
Serão beneficiados parte dos consumidores do Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
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A redução das tarifas foi tomada pela Aneel como forma de devolução de tributos pagos a mais pelos consumidores de energia no ado.
A redução começou a se aplicada na semana ada (dia 13) e incide sobre as tarifas vigentes. Ou seja, a redução anunciada pela agência serve para atenuar o impacto dos reajustes anunciados no começo do ano para essas dez distribuidoras.
Impactos ambientais
“Não é de hoje que defendo a inclusão do Pará na lista de estados que devem ter redução na tarifa”, afirmou Flexa Ribeiro. “Quando senador, defendi essa redução várias vezes na tribuna do Senado Federal, mas não parei por aí, percorrendo ministérios em busca dos direitos dos paraenses”, disse o pré candidato.
Para Flexa, o que mais causa indignação é o Pará ter em seu território as duas maiores hidrelétricas do país e duas das maiores do mundo e não ser compensado por isso.
“Tucuruí e Belo Monte levam energia a todo o Brasil, causam impactos, principalmente sociais, extremamente negativos, além de impactos ambientais, e esse fato não é levado em consideração na hora de beneficiar o consumidor paraense”, afirmou.
Flexa comentou ainda as manifestações do governador Helder Barbalho contra a exclusão do Pará na redução das tarifas. “O governador Helder e eu estamos juntos também nessa luta e não sossegaremos enquanto essa injustiça não for corrigida“ concluiu.
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Como assim o Pará fica de fora e o Estado que paga a energia mais cara do Brasil.
Falta de respeito conosco.
Temos as duas maiores hidrelétricas no nosso Estado e somos penalizados a não entra nesse programa de redução da tarifa.