
A greve dos professores das universidades federais chegou ao fim após 69 dias. Eles pediam reajuste salarial e recomposição do orçamento dos centros de ensino. Em assembleia realizada na noite deste domingo (23), o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) comunicou que a maioria de suas instituições filiadas optou pelo término da paralisação.
Os docentes acreditam que há uma “intransigência” do governo Lula nas negociações e aceitaram reajuste salarial escalonado a partir do ano que vem.
Os institutos federais também aceitaram o acordo, que deve ser assinado na quarta-feira. Até 3 de julho, todas as instituições serão reabertas.
Ao longo da greve, o governo chegou a anunciar um PAC para as universidades federais e os hospitais universitários, prevendo R$ 5,5 bilhões em investimentos — mas esses valores já estavam no orçamento e foram somente adiantados.
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Camilo Santana, ministro da Educação, também anunciou um acréscimo de recursos para o custeio das instituições federais, em um total de R$ 400 milhões.
Mais democrática
O presidente Lula vinha reclamando da duração da greve. Na sexta-feira, num evento em São Luís, ele comparou sua relação com os docentes com a de Jair Bolsonaro.
“Vocês estão lembrados de um presidente que nunca recebeu um reitor na vida dele? Nunca recebeu um reitor.”
Ao brincar que não tem medo dos docentes, acrescentou: “E esse dedo que falta não foram eles [os reitores] que morderam. Esse dedo eu perdi numa fábrica“, disse. ”Quero ter uma relação mais democrática possível.”
Com informações do Meio, FSP e UOL
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leiam para entender o que leva o que deveria ser o referencial maior do trabalhador brasileiro, envolver-se no mais aberrante: ministérios de governo dito de esquerda ¨aceitar¨ dois sindicatos da mesma categoria.
O Sindicato que a Ditadura Queria, Heliene Chaves Nagasava (Autor)– Edição padrão, 2018