
A revista Forbes apontou mais 11 bilionários no Brasil. Ao mesmo tempo, houve crescimento da riqueza concentrada nas mãos dos super ricos enquanto a pobreza e a miséria cresceram a níveis superiores aos de uma década atrás.
O que explica a superconcentração de riquezas e o supercrescimento da pobreza e miséria no país? Estes fatores não podem ser entendidos isoladamente, pois um alimenta o outro.
São quatro as variáveis principais:
a) Redução dos investimentos públicos e gastos sociais, que serve apenas para transferir dinheiro público do trabalhador e setor produtivo para banqueiros e especuladores;
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b) Destruição de leis trabalhistas e arrocho salarial (redução do poder de compra do salário), que serve para transferir riqueza direta do trabalhador para o empresariado;
c) Inflação dos alimentos e combustíveis, que corrói o poder de compra do salário e eleva os lucros empresariais;
d) Por fim, o crescimento do desemprego, informalidade e ocupações precárias, elevam a competição no mercado de trabalho, pressionam negativamente os rendimentos do trabalhador e positivamente os lucros do grande capital.
O discurso neoliberal, que reduz tudo a méritos de uns e fracassos de outros, é, em si, um fracasso científico, mas um mérito ideológico: não explica nada, mas engana e ilude desinformados e malformados.
As explicações que recorrem ao discurso do custo Brasil, do peso do Estado na economia ou, pior, do avanço do comunismo também são fantasiosas: a superconcentração de riquezas é evidência prática de que o capitalismo brasileiro funciona muito bem como indutor de superlucros, superacumulação e superconcentração de riquezas.
— LEIA também de Válber Pires: Conhecer Sociologia e História para entender a trajetória do mínimo
Aliás, demonstra também que quanto mais o Estado sai da economia, mais a economia gera riquezas apenas para o capital e mais empobrece o trabalhador, aquele que efetivamente produz a riqueza.
Por fim, demonstra que não é o comunismo que ameaça o Brasil, mas o próprio capitalismo, cada vez mais selvagem nas terras de Pindorama.
— Válber Pires é professor universitário, doutor em Sociologia, com pós-doutorado em Socioeconomia e Sustentabilidade. Escreve regularmente no Blog do Jeso.
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Penso q esses 4 pontos são efeitos do modo de produçao capitalista, e não as causas.
Um texto bem pobre que apenas aponta problemas inventados por uma elite política que durante anos pouco fez pela redução da pobreza. Culpar os ricos pelos problemas do mundo é como culpar a chuva que cai naturalmente, as pessoas enriquecem não por que se esforçam pura e simplesmente, elas enriquecem por conseguir desenvolver produtos e serviços que interessam a sociedade.
Onde estariamos agora sem a Apple? Sem a Samsung? Sem a PeG? Sem a Brasilfoods? Essas grandes empresas abastecem o mercado internacional e nacional suprindo demandas que o estado sozinho jamais iria conseguir suprir.
Talvez a única coisa q eu concordo nesse texo é que a subida no preço dos alimentos prejudica principalmente os mais pobres, mas o causador disso é a quantidade abusiva de impostos que incidem sobre bens de consumo, eu me considero um desses “neoliberais” que você tanto crítica no texto e acredito sim numa inversão tributária para cobrar um imposto de renda maior sobre os mais ricos e assim reduzir os impostos sobre os bens de consumo.
No alvo parabens pela analise.
O COMUNISMO NÃO AMEAÇA O BRASIL, O COMUNISMO É O CÂNCER DO MUNDO!!!
Exatamente.
Afinal, o sr conhece comunismo como? Pela TV? Youtube? Amigos falando? E onde tem comunismo ?