Inimigos, Maias e Martins se uniram pra te fazer de Zé. Por Jeso Carneiro

Publicado em por em Opinião, Política, Santarém

Inimigos, Maias e Martins se unem pra te fazer de Zé. Por Jeso Carneiro
Maias e Martins se selaram a paz, estão juntos em 2024. Arte: JC

Inimigos por décadas, Maias e Martins resolveram mandar às favas os escrúpulos que até então os separavam, à esquerda e à direita, e, neste ano, selaram a paz – em nome do bem público.

O acerto de contas entre as duas famílias que se revezam no poder há quase 30 anos é, te adianto logo, pra te fazer de Zé, se é que ainda não sabes.

Maias e Martins se acertaram para driblar a rejeição popular que hoje os une. Apostam na tática de empacotar um Zé entre os Zé que lhe devotam fé (e obediência), para lançá-lo no mercado das urnas, e fisgar os manés.

Olha pra trás e verifica em quantos Zé os Maias e Martins te fizeram votar nas últimas décadas. Nélio é Zé. Von foi Zé. Inácio foi/é Zé de Maria.

O Zé 2024, de Maia e Maria, tem esse mesmíssimo DNA.

O Zé da hora, é bem verdade, não é um Zé Ruela qualquer. É Zé co-produzido, consorciado, Zé societário com cotas de participação de 50% – metade Maias, metade Martins.

Semed, Semsa, Seminfra, Sefin, vou logo te avisando, Zé, já tem dono. São pastas do prévio acerto da cota entre as duas famílias, e serão dirigidas por Zés de Maias e Zés de Martins por 4 anos.

E o Zé? O Zé és tu, Mané!

➽➽ Por Jeso Carneiro, jornalista e editor do JC. Leia também de Jeso Carneiro: O PT da Maria tá te fazendo de Zé.

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7 Responses to Inimigos, Maias e Martins se uniram pra te fazer de Zé. Por Jeso Carneiro

  • O texto apresentado é uma peça de opinião repleta de clichês e generalizações grosseiras, que mais desinforma do que esclarece. A narrativa, que tenta ser incisiva e crítica, acaba por revelar uma abordagem superficial e demagógica, onde a retórica simplista se sobrepõe a uma análise séria e fundamentada da política local.

    Primeiramente, a ideia de que as famílias Maias e Martins “mandaram às favas os escrúpulos” é uma acusação grave que, sem provas ou contextos adequados, soa como uma tentativa de deslegitimar qualquer acordo político sob o pretexto de conspiração. Essa alegação ignora a complexidade das relações políticas e a necessidade de coalizões e compromissos em um ambiente democrático.

    A insistência em chamar qualquer candidato apoiado por essas famílias de “Zé” é um recurso linguístico que visa desumanizar e ridicularizar os políticos envolvidos, sem considerar suas qualificações, propostas ou histórico de serviço público. Esse tipo de crítica vazia desvia o foco das questões reais e impede um debate saudável sobre a qualidade da liderança e as políticas necessárias para o progresso da comunidade.

    A afirmação de que as pastas da istração pública “já têm dono” é uma acusação de corrupção e nepotismo que requer evidências substanciais. Acusar sem provas concretas não só é irresponsável, mas também prejudica a confiança pública nas instituições democráticas. A crítica precisa ser baseada em fatos, não em conjecturas infundadas.

    O uso de termos como “Zé co-produzido, consorciado, Zé societário” é uma tentativa de sofisticar um argumento pobre, recorrendo a um vocabulário que pouco contribui para a clareza ou profundidade da análise. A repetição de “Zé” e “Mané” apenas reforça uma retórica populista que busca mais inflamar os ânimos do que promover um diálogo construtivo.

    Além disso, a conclusão do texto – que o “Zé” é o próprio leitor, tratado como um “Mané” – não só é desrespeitosa, mas também revela um desprezo pelo eleitorado. Tal abordagem ignora a capacidade crítica e o discernimento dos cidadãos, tratando-os como massas manipuláveis sem vontade própria.

    Em resumo, o texto carece de uma análise séria e responsável. A retórica inflamadora e as acusações sem fundamento comprometem a credibilidade do autor e prejudicam o debate público, afastando-o das soluções e propostas concretas que são essenciais para o desenvolvimento político e social.

  • Seu Zé, preste atenção, não caia nesse Lance de Mané, ser Zé não é coisa do outro mundo , tem vários Zé por aí que ainda tem salvação. Teu problema é ser Zé demais, Zé ao ponto de acreditar que podes ser Zezão.
    Sai daí Zé, tu não ganha nunca essa parada e o resultado te enterra politicamente e ainda será carimbado pelo Jeso de um Zé cagão. Kkkkkk

    1. Nesses 30 anos de Maias e Martins na cena política, em algum momento eu também me tornei Zé, porque enxergava árvore e não a floresta. Neste ano, chega. Aconteceu a epifania. Mané de outro Zé? Não mais. Não Maias e Martins.

  • EXATAMENTE JESO ZÉ MARIA TAPAJOS AGUIAR PINTO MAIA MARTINS CASO FOSSE ELEITO QUE NÃO VAI O POVO TEM ATÉ MEDO DE PEGAR NA MAO DELE VENDEU A PREFEITURA NA FOLHA ENTREGANDO TODAS ÀS SECRETÁRIAS SETORES E TUDO MAIS SÓ QUE O POVO TÁ ATENTO E DARÁ UM PÉ NA BUNDA DESSA CAMBADA E VÃO ESCOLHER JK NO PRIMEIRO

  • Jeso, nem Martins, nem Maias e muito menos Campos. Todos eles fazem o povo de mané e mesmo que usem o “povão” como parte do nome, não am de lobo travestido de cordeiro. Mané mesmo é o povo que ainda acredita na política dessa corja.

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