Aquele que é considerado o negócio “marco zero” de Grota (Heverton Soares Oliveira) no oeste do Pará, onde chegou em 2018, foi a compra de uma fazenda – e lhe custou R$ 7 milhões.
É o que consta no relatório final da PF (Polícia Federal) sobre a operação Narcos Gold, com quase 5 mil páginas e no qual estão listados 29 pessoas indiciadas pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiros – grupo capitaneado por Grota e Sílvio Berri Júnior, ex-piloto de avião do megatraficante Fernandinho Beira-Mar.
O documento foi entregue à Justiça no último dia 31 de dezembro.
A fazenda adquirida por Grota, segundo a PF, fica localizada no Ramal União, no município de Itaituba, e possuía pista de pouso privada. Dos R$ 7 milhões acertados pela aquisição do imóvel rural, o dono chegou a receber R$ 5,2 milhões.
A fazenda virou Parque e Haras Vale do Ouro e foi colocada no nome de Diego Santos de Oliveira, irmão de Grota. Com instalações aumentadas, a pista ou “ter um maior fluxo de aeronaves”, conforme ressalta a PF no relatório.
Grota está foragido.
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