O juiz da 1ª Vara Criminal de Santarém, Alexandre Rizzi, recebeu nesta sexta-feira denúncia do Ministério Público do Pará, no âmbito da operação Perfuga, contra o atual presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Rocha (MDB), o diretor geral da Casa, Sandro Lopes, além de Bruna Figueira Torselli, Esequiel Aquino de Azevedo e Pedro Gilson Valério de Oliveira, por crime de peculato, na modalidade continuada.
O magistrado atendeu pedido do MP, e determinou o afastamento das funções, por 180 dias, de Antônio Rocha e de Sandro Lopes, e sequestro de bens de Bruna Torselli, no valor de R$ 13.450,00.
Na apuração dos fatos, segundo o MP, em decorrência da Perfuga, deu-se a conhecer que Bruna Figueira Torselli, inicialmente identificada como “aquela do PMDB”, estava trabalhando no escritório do PMDB [hoje MDB], todavia recebendo como se na Câmara dos Vereadores estivesse dando expediente.
Os áudios dão conta que Esequiel Aquino entrou em contato com seu tio, Antônio Rocha, para tratar acerca de Bruna Torselli, sobre a possibilidade que ela permanecesse ou não como lotada no gabinete do vereador presidente da Casa.
Na ocasião, tio e sobrinho, conforme a denúncia do MP, aram demonstrar essa preocupação com a lotação de Bruna, pois o órgão ministerial havia solicitado informações, através de ofício, sobre a quantidade de servidores lotados na Câmara.
MÃE NA FOLHA
Em relação ao denunciado Pedro Gilson, constatou-se que ele havia colocado sua mãe como servidora pública na Câmara dos Vereadores.
As ações se deram com anuência do ex-presidente da Casa Reginaldo Campos (2015-2016). A inserção da servidora no folha se deu desde 2015.
Na atual gestão, iniciada em 2017 e que encerra no próximo dia 31, a inserção se deu com o ok de Sandro Lopes, diretor geral da Casa. Ele, ainda de acordo com o MP, concordou com a conduta.
QUEM ENTRA
O Blog do Jeso apurou que Antônio Rocha já foi notificado da decisão. O vice-presidente da Câmara, Júnior Tapajós (PR), é quem ficará à frente do Poder Legislativo até o dia 31.
No dia 1º de janeiro, assumirá a presidência da Casa Emir Aguiar (Podemos), eleito há poucos dias para o cargo. Seu vice é Valdir Matias Jr. (PV).
A decisão de Alexandre Rizzi também afasta Antônio Rocha do cargo de vereador. A vaga dele será ocupada neste período pelo primeiro suplente do MDB, o advogado Andreo Rasera.
Rocha e os demais envolvidos no caso negam a acusação. E devem entrar com recurso contra a decisão.
REGIMENTO INTERNO
Como o afastamento de Antônio Rocha é de 180 dias “das funções de vereador”, conforme a decisão, o primeiro suplente deverá ser convocado. É o que estabelece o Regimento Interno da Câmara.
Só não haverá necessidade de convocação de suplente, se o afastamento do cargo for inferior a 120 dias.
Com informações do MP do Pará e da redação do blog
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MPF continue vigilante, pois a podridão na Câmara deverá continuar com o Sr. Emir Aguiar, ele já está chamando alguns daqueles inimigos da coisa pública.
Interessante , Tem uma empresa faze do buracos nas Ruas da cidade a titulo de ligaçoes domiciliares , pergunto: Pra onde vai ser lançado esses dejetos? Pois nao existe redes subterraneas Para captaçao praticamente em Todas as areas em que estao perfurando as ruas.
MP olho nessas obras . Tanto do Cais Como essa acima citada.
Estamos rodeados de canalhas, Deus nos livre de tanta safadeza….
O PT saindo do poder o Brasil anda pra frente esse governo corruPTo tem que para de mama o novo governador tem que mostrar serviço e não cai no mesmo erro si ele quiser continuar mas quatro anos e ele é gente do bem vai elder mostra pro povo como si governa nos estamos do teu lado só não vai decepcionar o povo paraense
Kkkkkkkkkk calma gente o novo governador vai deixar um brinco stm kkkkkkkkk
A pergunta que não quê não quer calar a obra da frente da cidade era para terminar em setembro ado 75 🌽 milhões, não terminou, saiu um aditivo de mais 20 🌽 milhões, não terminou e aquela empresa que sempre legou as obras do lira maia Melo Azevedo vai terminar quando. Com a palavra o MPF
Kkkkkkkk onde tem PMDB tem roubo. E eu choro