Operação Carranca da PF: os advogados investigados por participação no esquema

Publicado em por em Justiça, Pará

Operação Carranca: os advogados investigados por participação no esquema
Agentes federais em ação na operação Carranca. Foto: Divulgação/PF

Operação deflagrada na quarta-feira (29) pela Polícia Federal, a Carranca teve como objetivo reprimir a exploração ilegal de madeira em 3 municípios paraenses: Brasil Novo, Medicilândia e Uruará.

A investigação sobre o esquema criminoso pela PF começou em 2016, a partir de denúncias da extração ilegal de madeira na cidade de Brasil Novo.

 

Os policiais identificaram grupos que atuavam em todas as etapas da cadeia produtiva da madeira: extração, serragem, falsificação de documentos, fiscalização, transporte e compra da madeira ilegal.

Eles foram divididos em 4 núcleos conforme sua atuação. Num desses grupos, consta a participação de 2 advogados – 1 de Brasil Novo e outro de Altamira.

Operação: núcleo dos servidores

O Blog do Jeso teve o à decisão do juiz federal Gilson Jader Vieira Filho, que resultou na operação Carranca. O documento tem 21 páginas e nele está listado os nomes dos advogados, ambos investigados e com fortes indícios de participação na quadrilha.

Os 2 pertencem ao núcleo “Servidores públicos das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e Aterro Sanitário”.

Eis eles:

Verbena Regina de Sá Brito

A advogada é assessora jurídica da Semma (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) de Brasil Novo desde março de 2018. Ela também advogaria, segundo a PF, para caminhoneiros que transportam madeira ilegal, principalmente para a Zil Indústria, cujo gerente é esposo dela. Pode ser enquadrada, entre outros crimes, por conflito de interesses.

 

Lucas Gomes Alvarenga Schubert

O advogado é assessor jurídico da Semat (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo) de Altamira. Paralelamente, conforme investigações da PF, advogaria para madeireiros. Ele é acusado de emitir “pareceres jurídicos ludibriosos” pela Semat para favorecer seus clientes. Entre outros crimes, ele pode ser enquadrado em corrupção iva.

Contraponto

O blog não conseguiu localizar os advogados citados na matéria. O espaço está aberto ao contraponto deles.


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