
A Justiça Militar do Pará revogou a prisão de um sargento da PM em Santarém (PA), excluído da corporação na semana ada (dia 3), a bem da disciplina. Mas ele continuará preso na Região Metropolitana de Belém por outro motivo.
A prisão preventiva de Gildson dos Santos Soares, decretada em julho deste ano, foi convertida em cumprimento de medidas cautelares pelo juiz Lucas do Carmo de Jesus, titular da Vara Única de Justiça Militar do Pará, em Belém, no último dia 5.
Ele foi preso, a pedido do Ministério Público Militar, acusado pela prática dos crimes de desacato a superior, corrupção (para obter a transferência de militares para a unidade militar) e falsificação de documento (cautela de arma), tipificados, respectivamente, nos artigos 223, 298, 308 e 311, do Código Penal Militar.
Tribunal de Justiça
O ex-policial (2º sargento) continuará preso, no entanto, por preventiva vinculada ao assassinato de Sônia Silva Viana, com 2 tiros de pistola em junho de 2018, além de tentativa de homicídio de mais duas pessoas e lesão corporal contra Gabriel Capucho, no mesmo episódio em Santarém.
O juiz Gabriel Veloso de Araújo, da 3ª Vara Criminal de Santarém, decidiu que Gildson Soares enfrentará o tribunal do júri. A defesa do ex-PM recorreu da decisão junto ao TJPA (Tribunal de Justiça do Pará).
O recurso contra a sentença de pronúncia ainda não foi julgado.
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