Reunião do conselho de istração da Eletrobrás ao final deste mês deve, possivelmente, definir a participação da holding e suas controladas na licitação de Belo Monte, prevista pelo governo federal para acontecer em abril deste ano.
“Sem a decisão do conselho, a participação não será definida”, assegurou o presidente da Eletrobrás, José Muniz Lopes.
A usina, com 11 mil MW de capacidade instalada, será construída no Rio Xingu, no Estado do Pará.
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Atualmente, dois modelos estão em discussão sobre a participação da Eletrobrás no leilão de Belo Monte: a participação das subsidiárias em cada um dos consórcios que disputam o ativo, a exemplo do adotado nas usinas do Rio Madeira, ou a entrada da estatal no grupo vencedor, alternativa apelidada pelo mercado de “modelo noiva”.
Sobre essas duas possibilidade, o executivo preferiu não manifestar o desejo da diretoria da holding. “Aprendi desde muito cedo na minha vida que a opinião pessoal confunde. Então, não tenho opinião sobre isso”, afirmou.
Mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a participação acionária da Eletrobrás em Belo Monte deve ficar entre 40% e 49%. Os dois executivos participaram hoje de evento promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), na capital paulista.
[20100403 Terræ Registra] “Entidades fazem denúncia na ONU contra construção da Hidrelétrica de Belo Monte.” Divulgamos em continuidade a nosso apoio às ações civis em prol à Vida neste mês do Dia Mundial da Água – Decênio das Ações Cidadãs pela Água (ONU) . Atenciosamente, Pedag. Léa Corrêa Pinto – SP -3 de Abril de 2010
Veja estes links:
Semana da Água- Convocatória Civil Belo Monte: https://network.earthday.net/profiles/blogs/semana-mundial-da-agua-2010?xg_source=activity
Album ONU (UN) Fotos da Cidadania pelas Águas referenda Movimento para Salvar a Bacia do Caçador : https://www.unwater.org/worldwaterday/flash/g5/gallery1.html
Slide Show Iterei ´WWD-2010 Arte Águas e Cidadania: https://s.lourencinho.sites.uol.com.br
Construção da usina de Belo Monte mobiliza população da região de Altamira : https://jesocarneiro-br.parainforma.com/perspectivas2010/2010/01/05/construcao+da+usina+de+belo+monte+mobiliza+populacao+da+regiao+de+altamira++9256339.html
UHE Belo Monte Paulo de Bessa Antunes : https://paulobessa.rcambiental.com.br/2010/02/uhe-belo-monte/
Depoimento de Amyra El Khalili sobre as ações cidadãs paradigmáticas em prol da melhoria do projeto de ampliação rodoviária na transposição da Serra do Cafezal Br-116 : https://s.lourencinho.sites.uol.com.br/2010wwd/Amyra.htm
Verdades sobre os custos de Belo Monte revisados pela EPE Artigo de Telma Monteiro: https://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/verdades-sobre-os-custos-de-belo-monte-revisados-pela-epe/#comment-3358
As 40 condições para a Usina de Belo Monte: https://planetasustentavel.abril.com.br/blog/redacao/40-condicoes-usina-belo-monte-218612_post.shtml
Foto James Cameron defende tribos da Amazónia: https://dn.sapo.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1534334
Foto no Fórum Internacional de Sustentabilidade de Susy Amis e James Cameron por Elias Kitosato https://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2010/03/27/james-cameron-implora-a-lula-para-cancelar-construcao-de-belo-monte/
Origem: Mensagem postada por Marcia Corrêa – PROESP a rede CEAC-CONSEMA em Friday, April 02, 2010 11:20 PM” Entidades fazem denúncia na ONU contra construção da Hidrelétrica de Belo Monte” Gilberto Costa Da Agência Brasil *Em Brasília *Colaborou Leandro Martins, repórter da Rádio Nacional da Amazônia .
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Entidades fazem denúncia na ONU contra construção da Hidrelétrica de Belo Monte
Gilberto Costa
Da Agência Brasil*
Em Brasília
Cem entidades civis que representam 40 comunidades de 11 municípios do Pará apresentaram um documento de 20 páginas a sete relatores da Organização das Nações Unidas (ONU). Eles denunciam supostas violações de direitos humanos causadas pela possível construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingú.
O leilão para a construção da hidrelétrica está previsto para o dia 20 de abril. A usina será a segunda maior do país e a terceira do mundo e terá capacidade instalada de geração de mais de 11 mil Megawatts (MW). A hidrelétrica formará dois reservatórios de 516 quilômetros quadrados (km²). Segundo as entidades, os lagos da represa inundarão área onde se localizam 30 terras indígenas legais e afetará um terço do município de Altamira (PA), onde vivem 20 mil pessoas.
Para Andressa Caldas, diretora da organização não governamental Justiça Global, o licenciamento ambiental da hidrelétrica “sofreu pressão política” e fere a Convenção nº 169, sobre Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril de 2004.
De acordo com o Artigo 15 da convenção, “os governos deverão estabelecer ou manter procedimentos com vistas a consultar os povos interessados, a fim de se determinar se os interesses desses povos seriam prejudicados, e em que medida, antes de se empreender ou autorizar qualquer programa de prospecção ou exploração dos recursos existentes em suas terras.”
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou quatro audiências públicas com a participação de indígenas no ano ado e o presidente do instituto, Roberto Messias, se reuniu em Brasília com lideranças dos povos. Para os movimentos sociais, o número de audiências foi insuficiente e por isso reivindicam a realização de mais 13 encontros.
No começo do mês de março, o juiz federal de Altamira, Antônio Campelo, reconheceu a validade das audiências realizadas pelo Ibama e apontou no despacho que não vislumbrava “necessidade de realização de audiências em todas as comunidades atingidas”.
A denúncia na ONU ocorre após as entidades civis não terem conseguido na Justiça suspender a licença prévia concedida pelo Ibama em 1º fevereiro deste ano. À época, o bispo de Altamira, dom Erwin Krautler, disse em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia que a licença não era oportuna, pois “o projeto arrasa com toda a região”. Segundo ele, “esse projeto não vai ser o único, vai ser seguido por outros projetos”. A organização não governamental Internacional Rivers aponta que há mais de cem grandes barragens planejadas para os rios da Amazônia.
O Ibama informou à Agência Brasil que a licença prévia só saiu após o instituto receber parecer favorável da Fundação Nacional do Índio (Funai). A licença, que não autoriza o início da obra mas apenas o leilão, tem 40 condicionantes entre elas uma que exige a criação de novas unidades de conservação na região.
*Colaborou Leandro Martins, repórter da Rádio Nacional da Amazônia
Lea Correa Pinto [email protected] https://s.lourencinho.sites.uol.com.br/2010wwd/Amyra.htm