Ele disse

Publicado em por em Infraestrutura, Internacional

Do diretor de Avatar, James Cameron, sobre a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, em Altamira. Ontem, em Brasília:

– Sei que o presidente Lula já fez muito por este país, em especial pelos pobres. O desafiaria a ser um herói, que lidere o mundo para um novo paradigma de desenvolvimento sustentável. A construção (da hidrelétrica de Belo Monte) não é uma resposta adequada.


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6 Responses to Ele disse

  • Por Luis Nassif

    Ontem, o diretor de “Avatar”, James Cameron, juntou-se a índios e ambientalistas contra a hidrelétrica de Belo Monte. Não bastasse a coincidência dos personagens de Avatar serem baseados em índios da Amazônia.
    Há que se analisar melhor o que pode estar correndo nesta área.
    A questão ambiental é bandeira extra-país. O fato de haver interesses externos insuflando o tema não o torna menos legítimo. Mas o episódio serve para chamar a atenção de alguns pontos não muito claros sobre o papel de agências estrangeiras na região.
    Em 2006, a USAID (Agência dos Estados Unidos Para o Desenvolvimento Internacional) – órgão do Departamento de Estado norte-americano – lançou o programa “Iniciativa de Conservação da Bacia Amazônica” (ICBA). A intenção era dar apoio aos governos nacionais e às ONGs que atuam na Amazônia, fornecendo recursos, prestando assistência técnica e definindo princípios de atuação.
    Poderia chamar a atenção dos mais céticos, já que os EUA representam, hoje em dia, a maior resistência aos acordos de sustentabilidade discutidos internacionalmente.
    Os estudos são amplos. Abarcam desde a identificação das melhores práticas para a gestão de paisagem e recursos naturais, até mercado, comércio e mecanismos financeiros para a conservação da região. E definem a ação de 2006 a 2010.
    Identifica como principais ameaças à preservação da floresta o desmatamento, a expansão da fronteira agrícola, a exploração madeireira, a exploração de petróleo e recursos minerais, as hidrelétricas e obras de infra-estrutura com falhas de planejamento. E coloca como missão principal “melhorar a capacidade dos grupos indígenas para proteger a biodiversidade em suas terras tradicionais na Amazônia é uma prioridade para o programa da USAID no Brasil.”
    Embora seja uma organização ligada a um país amigo, a-se por cima do conceito de Estado nacional, ao definir como “enfoque importante”, a “proteção e gestão de áreas de conservação e uso especial sob controle de comunidades indígenas, tradicionais e outros atores interessados locais e suas organizações”.
    Mais que isso: “ao empreender uma iniciativa de conservação nessas escalas sociais e biofísicas maiores, o ICBA trabalhará com uma variedade concomitantemente mais ampla de atores interessados na conservação”. O documento fala nos diferentes graus de o desses atores a oportunidades educacionais e econômicas, recursos naturais e “participação política democrática”. E se propõe a ajudá-los a reforçar essa posição.
    No documento, há a ressalva de que a USAID “está ciente da importância de questões sensíveis de soberania nacional em muitas, se não a maioria, das questões relacionados aos recursos naturais”. Por isso considera que seu trabalho será “colaborar com governos nacionais e organizações da sociedade civil para ajudar a gerar idéias, facilitar a implementação de decisões nacionais e dar apoio financeiro”.
    Não tira a legitimidade dos movimentos indígenas. Mas é evidente seu grau de interferência na movimentação política da região.

  • O Brasil e os países e irmãos da América Latina e do Caribe devem reforçar seus sistemas de defesa para se precaverem das ameaças emanadas da potência militar estadunidense, que recentemente colocou em ação a Quarta Frota para rondar o litoral brasileiro, instalou sete bases militares na Colômbia, sustentou um golpe de Estado em Honduras e acalenta planos intervencionistas e de desestabilização de países como a Venezuela e Bolívia e Equador.

    O Brasil não tem por que se fechar ao mundo, mas tem que se resguardar dos intentos dos Estados Unidos de neutralizar e atrair nosso país à sua área de influência no seu jogo estratégico pelo domínio do mundo.
    É alta a confiança do povo brasileiro no governo do presidente Lula, comprometido com a segurança e a soberania da nação.

    Bispos e Padres que vão pra o vaticano.

  • Tiberio…Tiberio…Tiberio

    Putz

    Até que enfim……coaduno com vossa posição em 90%..

    A Pastoral ligada a ‘SANTA IGREJA CATOLICA”, está por tras desse movimento.

  • Os Americanos ao invés de “promover campanhas” contra matriz energéticas baseadas em energias limpas e renováveis (hidroeléctrica), deveriam parar de tomar “porres de petróleo”.
    São os maiores consumidores-emissores e poluidores de gas de efeito estufa do mundo.
    São uma praga global que ameaça a existência de todos nós nesse planeta e querem impedir que o Brasil se torne o Pais das energias limpas e renováveis.

    Por isso aqui no Brasil, com bênção espiritual de padres e bispos, usam “atores e diretores de cinema” e seus heróis de mentirinha do cinema (por enquanto). Mas usam tropas e armas de verdade no Iraque e no Afeganistão.
    Lá dizem que estão lutando contra o terror. Aqui pelos “direitos humanos” e da “natureza”. Enquanto isso, poluem o planeta e matam milhares de pessoas em suas guerras pela ganancia,

    No Brasil estamos na etapa do catecismo ambientalista istrado pelo imperialismo Yanque da face Verde (por enquanto). Mas se não der certo? Se o Brasil não se curvar?
    A Oitava frota já está rondando por aí….e a Colombia com suas 8 bases militares americanas faz fronteira com Brasil e Venezuela.

    Todo o cuidado é pouco!!!

    Tiberio Alleggio

  • E o que esse cara entende de desenvolvimento sustentável e meio ambiente? Só por que fez um filme?

    Esse idiota não sabe que o projeto dessa usina é o mais sustentável e o mais estudado de todas as usinas hidrelétricas de grande porte do mundo.

    Agora o Cameron entende mais que todo mundo que licenciou a obra?

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