
A Secretaria de Estado de istração Penitenciária (Seap) entregou, nesta quarta-feira (11), a escola penitenciária Professor Delson Afonso Mourão, que ou por uma reforma e ampliação no número de salas de aula para atender os presos do Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, em Santarém, oeste do Pará. A nova escola quadruplica a capacidade de atendimento de 30 para 120 novos alunos.
Ela recebeu o nome do agente prisional Delson Afonso Mourão, que dedicou 24 anos de vida ao Sistema Penitenciário do Estado do Pará, e desde 2003 dedicou-se à educação no cárcere, ajudando na consolidação da Educação Básica no presídio de Santarém.
A obra é uma parceria entre a Seap e a Central de Medidas e Penas Alternativas, vinculada à Vara de Execução Penal da Comarca de Santarém. A reforma e ampliação teve apoio direto do juiz Flávio Lauande e da promotora de Justiça Dully Otakara.
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As obras de ampliação e reconstrução da escola iniciaram em junho de 2021 e envolveram a construção de 4 novas salas de aula, além de uma biblioteca, laboratório de informática e a sala dos professores.
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Presente na solenidade e iniciando uma série de visitas às unidades prisionais do Pará, o titular da Seap, coronel PM Marco Antônio Sirotheau, destacou as transformações pelas quais o sistema penitenciário paraense vêm ando desde sua criação, focado principalmente na ressocialização de custodiados.
Ressaltou que as unidades prisionais não podem ser meros “depósitos de pessoas”, pois um dia os internos retornarão para a sociedade.

“Visando essa questão, nós teremos um secretário adjunto exclusivo para a ressocialização, e, em cada complexo prisional, um diretor de ressocialização dará e às unidades daquela região, e essa é uma ideia coletiva, que já foi levada ao governador e ele prontamente acatou”, afirmou
A pedagoga do centro de recuperação, Poliana Aguiar, vê de forma positiva a reinauguração da escola, uma vez que ela está inserida no ambiente carcerário, tendo agora um espaço adequado para o desenvolvimento do trabalho em educação.
“Antes tínhamos dificuldade de atender por conta do espaço. Agora, nós temos mais autonomia de trabalho”, garante a educadora.
Com informações e fotos da Agência Pará
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