Ufopa como indutora de desenvolvimento

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Eleições UFOPA - seloQue tema não pode ficar de fora do debate da primeira eleição direta para reitor (a) da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), a ser realizada neste ano?

O blog fez essa pergunta a várias pessoas, ligadas ou não à comunidade acadêmica ufopiana, e publica desde ontem (24) a opinião delas.

Dê também sua. Contribua para o debate de ideias e propostas seja a tônica dessa eleição.

Samuel Lima, professor da UnB (Universidade Fedederal de Brasília).

Aspas - Blog do JesoBlog do Jeso | Samuel Pantoja LimaNum olhar de quem transitou pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), no âmbito de um curso de pós-graduação em Jornalismo Científico, após esse primeiro momento de instalação, o debate de fundo é de alcance estratégico e institucional: qual o papel que a Ufopa pode desempenhar como indutora do desenvolvimento sócio-econômico, político e cultural de Santarém e do Oeste do Pará?

Todas as iniciativas (projetos específicos de pesquisa, de desenvolvimento tecnológico, mestrados e doutorados para qualificar setores específicos, como é o caso da educação pública, mestrado recentemente aprovado pela CAPES, etc.) deveriam convergir nessa direção.

O papel de uma universidade pública transcende a mera formação profissional, preparação de alunos e alunas para o mercado. Ora, o mercado é um setor da sociedade, mas não é exclusivo e nem pode ditar o rumo da produção de conhecimento, dos caminhos científicos. É o interesse público, nessa acepção mais ampla e generosa, que deve orientar os futuros gestores da Ufopa nesse sentido.

Vivi meus últimos 25 anos em Florianópolis e posso assegurar que o desenvolvimento da região metropolitana está fortemente conectado aos rumos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O salto de qualidade do projeto pedagógico, científico e institucional da UFSC, nas dimensões do ensino-pesquisa e extensão, determinaram um legado fabuloso à capital catarinense.

Lembro, por exemplo, do curso de Ciências da Comuptação, que o prof. Celson Lima, meu irmão hoje docente da Ufopa, fez no começo dos anos 1980. A primeira incubadora tecnológica nasceu de um projeto de pesquisa do curso. Quase 30 anos depois, juntando talentos egressos da universidade, capitais públicos e privados, inovação, produção de conhecimento e muita labuta temos um setor de tecnologia robusto.

Basta conferir os dados recentes:

Dados de Tecnologia da Informação – Florianópolis (SC)
Faturamento: R$ 1 bilhão (Fonte: Prefeitura de Fpolis)
Número de empregos diretos: 6.000 (Fonte: CAGED/MTE)
Número de empresas: 600
R$ 12 mi em impostos (prefeitura, ISS. Não conta ICMS, do Governo do Estado). São 600 empresas de base tecnológica em Florianópolis, que crescem mais de 20% ao ano.

Trata-se de um singelo exemplo, uma analogia possível entre duas situações, com realidades próprias, contextos e potencialidades distintas, claro. Duas cidades que já estiveram ligadas, no ado, por um Campus Avançado da Universidade Federal de SC, que por coincidência funcionou onde hoje é o Campus Tapajós, da nossa Ufopa.

É como enxergo a importância das eleições para a próxima gestão da Ufopa.


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17 Responses to Ufopa como indutora de desenvolvimento

  • Falar com tanta boca cheia em univesidade as custa do dinheiro do povo quando se tem uns dos piores ensino básico do planeta é muita cara de pau

  • Caro Samuel, carinhosamente samuca, e Celso, seu irmão, e quase meu, por afinidade.
    Vocês foram precisos e há pouco a acrescentar. Mas como tendo abraçado a causa da educação não poderia deixar de dizer que uma universidade pública não pode se contentar em ser reprodutora de programas que fazem de conta estar formando professores. A UFOPA precisa repensar o “modelo” de licenciaturas integradas aligeiradas e sem que sejam dadas as condições para que os estudantes possam ter uma vivência prática sem descuidar de uma sólida base de conhecimentos teóricos. Há muito discurso de valorização da docência, mas pouca efetivação. O descaso e desrespeito começa dentro das instituições formadoras, onde, via de regra, esta área é o primo pobre, aquela para a qual qualquer coisa serve, inclusive nada, pois sabem que os professores agindo de forma apaixonada, abnegada e utópica, fazem dos seus esforços motivo para que os gestores comemorem os feitos como se deles fosse o impulso. O Samuel sabe como foi difícil acontecer o curso de especialização em Jornalismo Científico. Eu sei o quanto tem sido difícil levar adiante o Dinter. Outros colegas sabem o que sofrem para poder realizar uma aula diferenciada, que vá além dos muros de uma sala.
    Não há como falar de futuro sem refletir sobre o ado e avaliar o pressente. Não há como projetar sem criticar. Os cenários a serem desenhados precisam ser realistas, e não podem deixar de considerar os projetos de sociedade que permeiam as mentalidades das pessoas que se propõem a realizá-los. Pode haver objetivos perfeitos e ações previstas com o uso das mais significativas técnicas, porém, se as pessoas não forem envolvidas, se não forem contagiadas, tudo pode resultar em grande fracasso. Uma gestão efetivamente democrática é o antídoto para este tipo de possibilidade. Pode até ser mais lenta nas realizações, mas, seguramente, serão mais sólidas e mais sintonizadas com os anseios da sociedade. A UFOPA merece uma gestão que cumpra um papel pedagógico de demonstrar que é possível aplicar bem os recursos públicos, dando transparência a esta aplicação, que é possível ouvir todos os que tem algo a reclamar, pois eles também tem algo a sugerir, e que é possível criar e cumprir procedimentos claros e justos, pelos quais os docentes, os técnicos e os estudantes tenham o a todo tipo de apoio que a universidade tenha condições de oferecer, sem que para isto tenha que ter um cargo, ser amigo ou bajulador de qualquer dirigente.
    Enfim, acredito que é preciso compromisso com a democracia, transparência e respeito para com a diversidade, para que possamos ter a universidade que vocês apontam, e que todos almejamos.
    O processo eleitoral de consulta a comunidade é um momento especial e singular para um grande debate em torno destas e outras questões. Pena que esteja sendo tratado como se fosse uma disputa de interesses pessoais ou partidários, desviando a atenção da maioria da comunidade para os grandes temas em jogo. Ficar omisso neste processo, a meu ver, é uma atitude cômoda e revela uma pseudoneutralidade porque termina contribuindo para a manutenção do que está estabelecido. A história mostra que somente a união de forças dos que estão sendo desrespeitados em suas utopias pode levar a uma transformação capaz de renovar a esperança de um mundo mais justo e mais fraterno. Eu sonho com uma universidade promotora do desenvolvimento, mas que neste processo promova também o respeito as pessoas e a natureza, e que o fruto do desenvolvimento seja para todos.

    1. Mano Anselmo,

      Temos muitos aspectos a serem considerados na construção da nossa universidade, bem sabemos! Precisamos de um BOM PROJETO para continuar o desenvolvimento da nossa região e, como bem disseste, é importante considerarmos (em linhas gerais, sem dúvida):
      1. Como estamos? Uma análise da situação atual da instituição, pontos positivos, pontos negativos
      2. Onde queremos estar m 10, 20 anos? Roap estratégico conduzindo nossas ações
      3. Como poderemos lá chegar? Todo o instrumental (educacional, infra, financeiro, etc.) necessário para a empreitada
      4. Reavaliações permanente do projeto: desvios, correções necessárias, etc.

      Em tempo: escrevo APENAS POR MIM, EM MEU NOME, pelo que penso e vivi, minha experiência pessoal de 10 anos no sul/sudeste (Floripa e São Paulo) e mais 20 anos na Europa (Portugal e França), num espectro de atuação que cobriu academia, atuação na indústria, pesquisa aplicada, empreendedorismo, empresas públicas e privadas.

      1. Celso,
        Concordo plenamente com os pontos que você enumerou.
        Sinto-me honrado em ter seu apreço, e saiba que a recíproca é verdadeira.
        Gostaria de estar em uma chapa junto com você neste processo eleitoral, mas as circunstâncias não permitiram. Mas creio que ainda podemos, juntos, fazer muito pela nossa Ufopa, e por extensão, pela nossa cidade e nossa região. Sem excluir os que para aqui vieram com o sonho de também construir uma universidade pública para todos, e que seja exemplar nas práticas de convívio com a diversidade, na aplicação dos recursos públicos, na seriedade e compromisso com o trabalho que realiza e no respeito e valorização dos que fazem o dia-a-dia, que são os professores, os técnicos e os estudantes.

  • A estratégia de investir em corpo docente qualificado através dos concursos, sem ainda ter toda a infra-estrutura adequada foi positiva. Embora ainda tenhamos que aguardar construção dos prédios e laboratorios, o corpo docente tem produzido com eficiencia e dinamismo, criando condiçoes para a formação dos alunos e crescimento da Universidade.
    Temos que saber distinguir grupos demagogicos e oposição sem propostas.

  • Celson tem enorme lucidez. Sabe que em 4 anos, embora tenha enorme desafios, a Universidade avançou muito. 4 mestrados (contando o PROFMAT), 2 doutorados (contando o DINTER, que esta formando o corpo docente interno), 30 cursos de graduação, visita do MEC aprovou Agronomia e Direito (este com nota 4). Ou seja, apesar dos percalços, atual esquipe gestora mostrou que sabe fazer.

  • Encontro do MUDE, estarei Lá!!! Venha também Professor Celson Lima, será um prazer conhecê-lo para discutirmos coletivamente as suas brilhantes ideias a respeito da universidade que queremos ou, como disse, precisamos!!

    MUDE JÁ!!!

    Prof. Edna Marzzitelli
    Programa de Educação
    ICED/UFOPA

      1. Celson é Celson, cara.
        Um profissional de respeito, que sabe como é gerir uma Universidade com enormes desafios, no interior da Amazonia, mas que cresce a olhos vistos. So não ve quem não quer.

  • Caros,
    Não é necessário inventar a roda, esta já foi inventada. É suficiente observar a trajetória das grandes universidades do planeta e do Brasil, o que fizeram para se tornarem referências e quais suas participações nos contextos nos quais estão inseridos.
    No caso da UFOPA, é preciso observar o contexto local, suas necessidades e potencialidades. Se os grupos que se propõem “fazer” a UFOPA conhecem o contexto regional, não há dúvidas em relação a uma trajetória de mudanças abrangentes e qualitativas na área de influência da Universidade.

  • Caro Jeso,

    Só posso subscrever, na íntegra, o texto escrito pelo prof. Samuel Lima. Como ele bem mencionou, eu vivi o período UFSC/Floripa onde a “receita” da ilha provinha toda de um turismo incipiente, associada às empresas estatais e estaduais, que pagavam bons salários. Ponto. A UFSC, orquestrada por professores como o já falecido Caspar Eric Stemmer, foi o vetor que induziu o desenvolvimento que vemos hoje não só em Floripa, traduzido em números no artigo do prof. Samuel, mas também em todo o estado de Santa Catarina.

    A UFOPA deve estar posicionada muito além dos seus muros e o exemplo UFSC/Floripa podem nos dar algumas pistas do que pode ser feito. É certo que não temos o tecido industrial de SC ao nosso dispor, mas a UFOPA tem o dever de oferecer condições de “atrair para criar” o cenário de sustentação e promoção do desenvolvimento da nossa região.

    No meu entender, a UFOPA deve ser tratada como um vetor de desenvolvimento do Oeste do Pará, pois o sucesso da UFOPA traduz-se intrinsicamente no sucesso da região. Pode-se planejar/projetar a UFOPA e, adotando-se uma perspectiva de engenharia, planos e projetos devem estar em permanente monitoramento, controle e avaliação, a fim de que ajustes e correções sejam feitos atempadamente, garantindo uma melhor acuidade de execução.

    De vital importância é discutir o papel que a UFOPA pode e deve desempenhar dentro do que podemos chamar de um Ecossistema de Inovação, na região do Oeste do Pará. Vários casos podem ser aqui evocados, tanto nacionais (e.g. a jea citada Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba, respectivamente através da UFSC, da UFRGS, da UFPR e das PUC/RG e PR) quanto internacionais (e.g. Austin e Boston, respectivamente através de Universidade do Texas, MIT e Harvard, mas não só; nestes cenários, estratégias de desenvolvimento de um habitat de inovação envolveram toda a comunidade local e também atores de várias esferas governamentais). Tais ecossistemas nasceram espontaneamente, como consequência da evolução de grandes universidades, ou foram “induzidos” através de um estratégia de desenvolvimento regional.

    Uma instituição de ensino e pesquisa é uma peça fundamental para se conseguir um dos elementos essenciais dentro da criação de um ecosistema de inovação: a excelência educacional, capaz de oferecer profissionais de alto nível! Em consonância e harmonia com esta educação de excelência (a qual exige professores qualificados e motivados, trabalhando com condições apropriadas para se desenvolver ensino e pesquisa de excelência), um projeto que induza a criação de um Ecossistema de inovação ou, usando o exemplo de Curitiba, de um Campus da Inovação (uma região geográfica que congrega universidades, centros de pesquisa, federação da indústria e órgãos de governo), é um projeto que deve receber alta prioridade por parte da Reitoria da UFOPA, por desempenhar um papel determinante para o futuro do minha/nossa região.

    Pode-se pensar como ponto de partida no estabelecimento de parcerias com instituições de comprovada competência na área da criação de ecossistemas de inovação (e.g. PUC/PR) para se construir um projeto que defina os contornos de um habitat de inovação na nossa região. Atores e respectivos papéis, interrelacionamentos, ações a serem executadas, todos são elementos que devem figurar no projeto.

    É importante se considerar também que propor um projeto de desenvolvimento de uma entidade já existente implica, necessariamente, em avaliar o cenário atualmente existente. Neste caso, faz-se necessário um trabalho de análise e diagnóstico da atual situação da UFOPA, a fim de que os objetivos propostos possam ser fiéis ao retrato atual da instituição, evitando-se assim a discussão prematura de objetivos que, pragmaticamente, não podem ser alcançados em um futuro próximo, mas que podem sim serem planejados num horizonte temporal mais alargado.

    Bem sei que outros pontos de igual relevância devem também ser planejados e discutidos dentro da comunidade Ufopiana. Este é apenas um deles e o caminho da “criança UFOPA” está apenas começando. Com certeza absoluta este caminhar vai muito além de 4 anos, muito além de uma istração. Devemos pensar a UFOPA que queremos ter dentro de 20, 30 anos. Ou melhor, devemos pensar o Oeste do Pará que queremos viver dentro do mesmo período e o que a UFOPA deve necessariamente fazer, para que isto aconteça.

      1. Zé da Lamparina está de acordo com os irmãos Lima.
        Não posso comentar sobre aspectos técnicos e istrativos, que desconheço; mas acredito que a região tapajônica tem todas as condições de se tornar um polo de educação, ciência, tecnologia e desenvolvimento para o Pará, a Amazônia e o Brasil, e a Ufopa pode contribuir muito para isso.
        Espero que a próxima gestão da Universidade, sejam quais forem seus componentes, ponha a Ufopa nesse caminho.

    1. Belas palavras, Prof. Celson. Mas não será com o candidato que apoias que tudo isto acontecerá. Ele transformará a UFOPA num escolão, onde só os amigos e bajuladores serão beneficiados.

    2. Celsão, mano velho!

      Assino embaixo de cada letra de seu comentário lúcido e preciso. Oxalá os novos gestores eleitos pela comunidade ufopiana possam trilhar esse caminho que indicas.

      É justamente sobre isso que a gente falava no último domingo, mano. Como caboclo tapajoara resta-me torcer (e se eu puder fazer algo, não tenha dúvida que darei minha contribuição) pelo sucesso desse belíssimo projeto estratégico representado pela Ufopa.

      Beijos no teu coração, mano, na esperança de que os sonhos possam vicejar nas terras do Tapajós e Região.

      Samuca

  • Amigos, desculpem a intromissão nessa conversa!

    Discussão de propostas para o futuro da UFOPA É O CAMINHO PARA INDUZIR O DESENVOLVIMENTO COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NA REGIÃO!…

    Quero aproveitar, mais uma vez, para lançar o CONVITE do MUDE JÁ!!!

    MOBILIZAÇÃO UFOPA DEMOCRÁTICA COM EXCELÊNCIA – MUDE JÁ! CONVITE

    Se você reconhece que falta democracia e transparência na gestão da UFOPA. Se você não está satisfeito com as instalações físicas, o modelo acadêmico e as condições gerais de funcionamento da UFOPA. Se você concorda que precisamos coletivamente avaliar o que foi feito, planejar e implementar as mudanças necessárias. Então você está convidado para fazer parte da Mobilização UFOPA Democrática com Excelência. MUDE Já!
    O momento é decisivo. Finalmente vamos ter a oportunidade de escolher dirigentes comprometidos com um projeto de universidade que atenda aos anseios da sociedade. E para isto precisamos construir coletivamente um programa de gestão a partir da análise da universidade que temos, para chegarmos à universidade que queremos.
    Venha participar conosco. A UFOPA dos sonhos é possível. Juntos podemos fazer a mudança. Unidos vamos construir a Universidade onde os estudantes, os técnicos e os docentes se sintam respeitados, valorizados e estimulados.
    Pelo fim das decisões centralizadas, autoritárias e sem transparência. Pela correta aplicação dos recursos públicos, com prestação de contas à comunidade acadêmica e à sociedade. MUDE Já! Há tempo de corrigir falhas. Participe da construção do futuro da UFOPA. Local: Campus Rondon (Prédio H, sala 101) Dia: 25 de setembro, quarta-feira. Hora: 17:00 h. Santarém, 23 de setembro de 2013 Mobilização UFOPA Democrática com Excelência – MUDE JÁ!
    Raimunda Nonata Monteiro
    Acacio Araujo de Oliveira
    Geny Rocha da Silva
    Anselmo Alencar Colares
    Allan Barroso Pinheiro
    Gersica Bentes Leite
    Ana Carolina Rios Coelho
    Aluisio Vieira Gomes
    Gleyson Miranda Costa
    Andrea Simone Rente Leão
    Anselmo Jose Rodrigues Filho
    Heloise Rocha
    Andrei Santos de Morais
    Antonio de Sousa Pereira
    Isabel de Oliveira Leite
    Angela Maria Garcia
    Antonio Marques Dos Santos
    Itamar Frohlich Andrade
    Arthur Arruda Pinheiro
    Joelison Lourenço Pereira Antonio
    Eder John De Sousa Coelho
    Braz Rodrigues Da Silva
    Juliano Rocha Breno Pinto Rayol
    Edinaldo Caetano Farias
    Lucas Cunha Ximenes Carla Ramos
    Emanoel Santana De Oliveira
    Lucas Geovane de Medeiros Santana
    Carlos Eduardo Guerra
    Francisco Nogueira Ribeiro
    Lucian Gomes de Oliveira
    Claide de Paula Moraes
    Irivaldo Sousa dos Santos
    Luiz Alexandre Silva Ribeiro
    Clodoaldo Alcino Andrade dos Santos
    Joao Batista de Melo Filho
    Marcos Paulo Gonçalves dos Santos
    Daniel Ferreira Amaral
    Jose Costa dos Santos
    Maria Beatriz dos Santos Cruz
    Denise Castro Lustosa
    Jose Nildo de Moraes Da Rocha
    Maria Cristiane Pereira Sousa
    Dercio Pena Duarte
    Juarez Leal Rodrigues
    Monique Lorena Pereira Rego
    Doriedson Alves de Almeida
    Leandro Tavares Ferreira
    Paulo Ezaquiel da Silva
    Edna Marzitelli Pereira
    Luiz Alberto Costa Dos Santos
    Poliana Barbosa Silva
    Edson Akira Asano
    Odilo Castro Correa
    Rafael Portela do Nascimento
    Elaine Cristina Pacheco de Oliveira
    Raimunda de Almeida Sardinha
    Raimundo Andreson Ribeiro dos Santos
    Eleny Brandão Cavalcante
    Raimundo Solano Alves Dourado
    Rennan Fortes Silva Cunha
    Enéias Barbosa Guedes
    Raimundo Tarcísio Feitosa Maia
    Rosiane Pessoa Vieira
    Everaldo Machado Portela
    Renato Dos Santos Mota
    Rrobhnny Cemagui de Oliveira Dantas
    Everton Cristo de Almeida
    Rosa Maria Neves Lima Oliveira
    Samara Stragliotto Jambers
    Florêncio Almeida Vaz Filho
    Sergio Ângelo Carvalho Dantas
    Talita Godinho Bezerra
    Frederico dos Santos Gradella
    Wallace Carneiro de Sousa
    Wandicleia Lopes de Sousa
    Izaura Cristina Nunes Pereira
    Zezinho Afonso Oliveira
    Wesley André Oliveira
    Jackson Fernando Rego Matos
    Diego dos Santos Vieira
    Wilde Raniely Xavier Rebelo
    João Ricardo Vasconcellos Gama
    Adeilda Pereira Campos
    Zilza Thayane Matos Guimarães
    Karlucio Heleno Castro Castello Branco
    Afonso Thiago Costa Lopes
    Lazaro João Santana da Silva
    Agatha Macambira Monte de Lima
    Lia de Oliveira Melo
    Alirio Tenorio Furtado Neto
    Lidia Alves de Oliveira
    Allan Barroso Pinheiro
    Luciana Karla Valeria dos Santos Sousa
    Andrea Araujo da Silva
    Lucybeth Camargo de Arruda
    Andressa Ribeiro dos Santos
    Luiz Percival Leme Britto
    Anna karyne Costa Rego
    Maria Betania Cardoso Barbosa
    Antonio Ozenilto de Sousa Lima
    Maria de Fátima Sousa Lima
    Arthur Daniel Repolho Valente Sobral
    Maria Julia Veiga da Silva
    Axa Emanuelle Simões Figueiredo
    Maria Lilia Imbiriba Sousa Colares
    Caio Eduardo de Moura Murtinho
    Maria Marlene Escher Furtado
    Cassia Kelly do Rego Pereira
    Mario Adonis Silva
    Daniel Carvalho Evangelista
    Mario Junior de Carvalho Arroud
    Debora de Araújo costa
    Nelcilene da Silva Palhano
    Denise Evangelista Peloso da Silva
    Odenildo Queiroz de Sousa
    Dianne Marcele Araújo Cardoso
    Raimunda Lucineide Gonçalves Pinheiro
    Diego Lima Aguiar
    Raoni Bernardo Maranhão Valle
    Diego Lima Azevedo
    Raul da Cunha Lima Neto
    Duilio Isnar Marinho de Andrade
    Rivelino Caldas de Almeida
    Eduardo Waghon
    Robinson Severo
    Edvan Almeida Assunção
    Rodolfo Maduro Almeida
    Elayne Vidinha de Sousa
    Sandro Augusto Viegas Leão
    Elizama Leite David
    Silvia Katrine Silva Escher
    Elton Santos Gonçalves
    Tânia Suely Azevedo Brasileiro
    Emanoel alberto figueira vinhote
    Thiago Almeida Vieira
    Emanuel Siqueira da Silva
    Ulisses Sidnei da Conceição Silva
    Fábio Ricieri Oliveira dos Santos
    Victor Hugo Pereira Moutinho
    Fagner Riceli Oliveira DOS Santos
    Wagner Figueiredo Sacco
    Felipe Bandeira
    Zair Henrique Santos
    Diego dos Santos Vieira
    Zilda Joaquina Cohen Gama dos Santos
    Adeilda Pereira Campos

    Todos estão CONVIDADOS!!! Venha voce também participar do MUDE JÁ!…

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