É bom que se saiba que na várzea não se detecta tanto desmatamento promovido pelas mãos do homem. A principal vilã da várzea é a própria natureza, com suas enchentes anuais. Por isso que, mesmo com esse aspecto de desmatamento apresentado, a várzea não perde o aspecto aprazível de se olhar e de se sentir.
quale ai Neco: A pressao humana na varzea sempre foi maior que em terra firme. Cana, juta, gado, bufalo e madeira pra começar. É bom que vc saiba que sao exatamente as enchentes que as reestruturam, tudo bem diferente do que vc pensa.
De novo, essa foto mostra a cagada feita na varzea e de aprazivel aos olhos nao tem nada. So cinco arvores da mesma especie, nenhuma ave, e gado.
Gil, você já andou bastante, tem muitas histórias boas e também ruins pra contar. Mas eu também já andei bastante, e corri, boa parte da minha vida, por essas campinas verdes da várzea amazônica, coisa que sempre me deu muito prazer. Seus argumentos têm de ser considerados, são fortes, mas continuo defendendo a idéia de que a várzea sofre bem menos ação do homem do que se imagina. Não sei se você conhece ali pras bandas da ponta dos Periquitos, Uruá, Araras, Igarapé do Jari, precisamente em Araras. Eu praticamente cresci naquele lugar, e lembro bem do que a enchente, ano após ano, durante o tempo em que eu pude presenciar, fazia por lá. Ela deixava muito húmus, fertilização no solo, concordo com você, mas levava árvores e mais árvores em sua correnteza. Cada ano que se ava a paisagem mudava mais, e eu nunca vi meus tios, primos, avós ou qualquer outro morador derrubando um arbusto que fosse. Cana, gado, juta, sempre conheci apenas em caráter subsistente. Tem muito tempo, mais precisamente uns 15 anos, que não piso numa terra de várzea aí da minha terra, muita coisa pode ter mudado, por isso peço desculpas se eu estiver errado em minhas colocações, mas continuo a dizer que a várzea ainda é muito graciosa e aprazível, boa de se respirar e de se apreciar. Peço que leve também em conta que aqui não tenho um Tapajós para me encher de prazer, tenho que me contentar com o Paranoá cheio de bosta. O ar daí, ainda que fosse totalmente poluído, seria melhor que este daqui.
Quer ver degradação ambiental a acender a ira no teu coração, mano Gil, faz uma ponte aérea no trecho Manaus-Brasília. Fica na janelinha e olha pra baixo precisamente do sul do Pará para frente. Tá tudo dominado, ou melhor, tá tudo loteado,sem nenhum pé de embaúba, catauari, castanha do Pará, de macaco ou sapucaia, somente soja, soja, soja, soja, soja, soja, soja…
A bela imagem da luz do Sol indo dormir, fazendo chegar as águas noturnas dos rios da Amazônia
É bom que se saiba que na várzea não se detecta tanto desmatamento promovido pelas mãos do homem. A principal vilã da várzea é a própria natureza, com suas enchentes anuais. Por isso que, mesmo com esse aspecto de desmatamento apresentado, a várzea não perde o aspecto aprazível de se olhar e de se sentir.
quale ai Neco: A pressao humana na varzea sempre foi maior que em terra firme. Cana, juta, gado, bufalo e madeira pra começar. É bom que vc saiba que sao exatamente as enchentes que as reestruturam, tudo bem diferente do que vc pensa.
De novo, essa foto mostra a cagada feita na varzea e de aprazivel aos olhos nao tem nada. So cinco arvores da mesma especie, nenhuma ave, e gado.
Gil, você já andou bastante, tem muitas histórias boas e também ruins pra contar. Mas eu também já andei bastante, e corri, boa parte da minha vida, por essas campinas verdes da várzea amazônica, coisa que sempre me deu muito prazer. Seus argumentos têm de ser considerados, são fortes, mas continuo defendendo a idéia de que a várzea sofre bem menos ação do homem do que se imagina. Não sei se você conhece ali pras bandas da ponta dos Periquitos, Uruá, Araras, Igarapé do Jari, precisamente em Araras. Eu praticamente cresci naquele lugar, e lembro bem do que a enchente, ano após ano, durante o tempo em que eu pude presenciar, fazia por lá. Ela deixava muito húmus, fertilização no solo, concordo com você, mas levava árvores e mais árvores em sua correnteza. Cada ano que se ava a paisagem mudava mais, e eu nunca vi meus tios, primos, avós ou qualquer outro morador derrubando um arbusto que fosse. Cana, gado, juta, sempre conheci apenas em caráter subsistente. Tem muito tempo, mais precisamente uns 15 anos, que não piso numa terra de várzea aí da minha terra, muita coisa pode ter mudado, por isso peço desculpas se eu estiver errado em minhas colocações, mas continuo a dizer que a várzea ainda é muito graciosa e aprazível, boa de se respirar e de se apreciar. Peço que leve também em conta que aqui não tenho um Tapajós para me encher de prazer, tenho que me contentar com o Paranoá cheio de bosta. O ar daí, ainda que fosse totalmente poluído, seria melhor que este daqui.
Quer ver degradação ambiental a acender a ira no teu coração, mano Gil, faz uma ponte aérea no trecho Manaus-Brasília. Fica na janelinha e olha pra baixo precisamente do sul do Pará para frente. Tá tudo dominado, ou melhor, tá tudo loteado,sem nenhum pé de embaúba, catauari, castanha do Pará, de macaco ou sapucaia, somente soja, soja, soja, soja, soja, soja, soja…
to ligado bro!
valeuaie
A foto é de primeira. Um retrato real das várzeas dos dias atuais….gado e poucas árvores…Que mesmo assim continua linda.
Tiberio Alloggio
A foto é linda mas a paisagem so fode.
Gado e cinco arvores.