A restauração (ou reconstrução, como afirmou o arquiteto Ary Rabelo) do Teatro Vitória, pelo MP (Ministério Público) do Pará continua a suscitar comentários. Quem faz, desta vez, é Guilherme Taré Moura, do Conselho Municipal de Cultura:
Há mais ou menos 35 anos, detonaram o prédio da Sociedade Artística de Santarém, que também abrigava a Escola MORAES SARMENTO. Ficava ali onde hoje funciona as novas instalações do Senac, na avenida Rui barbosa.
Foi concedido um espaço para a escola, que hoje funciona na avenida Cuiabá, e a Associação Artístico Santarena babau. Até hoje perambula. Pois bem, agora mais um equipamento da cultura santarena que primeiro foi descaracterizado, e depois cedido ao legislativo municipal com um prédio que está mais para uma caixa d’água do que pra outra coisa, está sendo levado na cara de pau.
Acho até louvável a atitude do MP e tive a oportunidade de falar isso pessoalmente ao doutor Geraldo Mendonça, mas a única coisa que vai restar é só o saudosismo de lembrarmos de como era a fachada do THEATRO VICTÓRIA ou TEATRO VITÓRIA, e contarmos com mais um auditório pra 140 lugares.
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Aí está rolando um interesse mútuo. De um lado, o MP precisando de um espaço para funcionar o [projeto] “MP e a COMUNIDADE ” e de outro a gestão municipal se vendo livre de uma promessa de campanha, sem se preocupar com a comunidade cultural, tratando daquele espaço tecnicamente como deveria ser tratado.
Pode até servir pra outra coisa, menos pra teatro, pois teriam que ar uma maquita (maquina de cortar lage), abrir o fosso, ganhar pé direito pra que pudesse ter acústica adequada e se poder fazer uma boa iluminação para espetáculo para que pudesse verdadeiramente servir de teatro.
Enfim, como já falei, louvável a iniciativa, mas…
Tem mais: gostaria de saber pra onde vão levar mais uma vez a FILARMÔNICA MUNICIPAL Prf° JOSÉ AGOSTINHO, que tem 65 anos de existência e que já deveria ter sido tombada como patrimônio municipal e que seus integrantes a anos só recebem míseros R$ 350?
Deveriam pelo menos ter a decência de pagar pelo menos um salário mínimo que é digno de todo cidadão.
Presta atenção MP?
A nossa prefeita deve estar “lavando a alma” com a proposta de reforma do Theatro Vitória com o pomposo uirapuru em sua fachada (eira). Afinal, foi o pai dela, o finado e folclórico Everaldo Martins que o mandou derrubar. Fale Gil! Adoro teus comentários (algumas vezes)!
-U
A ideia da reconstrução, restauração seja la o que for é boa,140 lugares é legal.assim sempre soubrará cadeiras. lol
imagina alguem reconstruir o castelinho////???