O post Vida infernal do usuário de ônibus suscitou o comentário a segui, do leitor Bruno Silva:
Não tenho parte com ninguém, mas tenho algumas considerações pertinentes serem feitas:
Sou santareno e moro em Recife. Aqui, existem algumas regras com a bilhetagem eletrônica: 7 agens diárias; 70 usos mensais; e 3 recargas, no máximo, do cartão eletrônico. Logo, essa afirmação “Em local nenhum no mundo as empresas de ônibus determinam quantos es você tem que usar por dia” cai.
Aqui, existe um consórcio que gerencia o transporte público e é ele que determina essas regras.
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Salvo engano, o uso de vales foi estabelecido para que o profissional ou estudante se desloque para o seu itinerário do qual se origina a concessão dos vales, ou seja, para o local de trabalho ou estudo. Santarém não é tão grande a ponto de que 6 agens não satisfaçam suas necessidades. Nessa ótica, entendo o limite que querem impor, mas não aceito.
Em contrapartida, ao ‘mundo perfeito’ que as empresas querem criar pra elas, estas devem dar condições necessárias que respeitem os usuários do transporte público. Isso vai desde o respeito dos horários, das rotas, respeito das leis de trânsito e concorrência.
Aliado a isso, tem-se nossa ‘falta de esperança e descasso’-mor o governo municipal – a pouco tempo atrás, diria: nas figuras da ‘desprefeita’, Seminf e SMT; mas, hoje, retiro a SMT dessa classificação, pois pelo que tenho acompanhado o Sandro (acho que é esse o nome do secretário) tem feito boas ações por aí – que não ofecere condições para que as empresas de ônibus possam circular com frotas atuais.
Por que não criar planos que registrem o itinerário de cada linha e que as vias por onde as linhas trafegam não fossem asfaltadas (com asfalto de qualidade e não com areia preta)?
Vale lembrar que isso é um ciclo de exigências: o povo cobra do governo; o governo dá as condições necessárias para as empresas; as empresas cumprem em disponibilizar frotas novas e seguir corretamente o itinerário, para poder tentar impor as condições que giram a discussão dessa matéria; … e assim segue… que mundo bonito! que mundo irreal!
Sou gaúcho, vim de São Paulo para trabalhar nesta linda terra ao mesmo tempo apreciando os seus encantos, a vida bela e, sobretudo vim com a certeza que Pernambuco, indubitavelmente, será o maior pólo industrial e econômico do Nordeste.
Para que não aconteça o que aconteceu na Bahia (desculpem meus amigos que deixei lá) com o advento caótico proporcionado pelo do Pólo Petroquímico de Camaçari na Bahia muito anos atrás é preciso agir preventivamente. Trabalhei lá e fui testemunha da grande “ lambança” do transporte coletivo que ocorreu, mormente pela falta de preparo cultural de quem presta serviços na cidade de Salvador na área de transportes.
Amparado nisto, e principalmente por considerar-me hoje um cidadão Pernambuco que paga seus impostos , gostaria de dizer que, do ponto de vista material no transporte , Recife hoje é uma cidade muito bem servida de ônibus novos e um metrô exemplar.
Algumas empresa de ônibus quem não lembro o nome , mormente aquela de ônibus na cor vermelha” ABUSA DE FORMA ACINTOSA E DESRESPEITOSA DOS CIDADÃOS , ANDO PELOS PONTOS SEM PARAR E SOBRETUDO COM MOTORISTAS TOTALMENTE DESPREPARADOS PARA A FUNÇÃO DIRIJINDO EM ALTISSIMA VELOCIDADE. PARECENDO ANIMAIS EM BUSCAS DAS PRESAS: OS AUTOMÓVEIS. E se reclamar você é agredido verbalmente . E as câmeras nos ônibus para estes casos são seletivas?
Eu tive dois problemas. Moro na Rua dos Navegantes na Boa Viagem e tomo o ônibus dessa empresa na parada 14 , até a estação Joana Bezerra.
Fui atropelado por um automóvel , sem maiores gravidades, ao tentar sinalizar para o motorista que vinha em alta velocidade paralelamente aos outros ônibus que estavam no ponto. O segundo fato, foi fruto de uma freada violenta em razão de disputa no trânsito do motorista com outro ônibus, o que me trouxe problemas no meu punho, os quais não foram mais graves porque sou praticante de artes marciais . Acho que todos deveriam praticar este esporte por medida de segurança ao tomarem os ônibus no Recife. Ou para as vias de fatos com os motoristas ou para malabarismos dentro do veículo.
Quero sua resposta sobre o exposto e sei que o senhor tomará providências. Do contrário, pode ficar certo que divulgarei isto em órgãos de imprensa em São Paulo e Rio Grande do Sul alertando turistas desavisados. È um direito inalienável sermos tratados com dignidade, principamenente em uma cidade que luta para ser um grande ponto turístico do Nordeste.
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