Pronto Socorro Municipal de Santarém. Foto: Elias Júnior
Do médico Karlisson Eder da Cunha Lima, sobre a matéria Secretarias de Saúde e Educação são alvos de críticas na Câmara de Santarém:

Infelizmente o CAOS na saúde é NACIONAL. Falta de tudo nos hospitais e postos, porém, isso é resultado de uma crise GRAVE na arrecadação federal.
Os estados e municípios (principalmente os pequenos) sofrem com a falta de recursos adequados. Os poucos que se dispõem muitas vezes são destinados a judicialização da assistência.
Se existe corrupção, não quero entrar neste mérito, apenas vejo que o sub-financiamento federal da saúde pública esta chegando no limite da calamidade.
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Como resolver? Simplesmente NÃO depende apenas de prefeitos/governadores.
Depende de uma reformulação do financiamento da Saúde. E isso tem que partir da esfera nacional.
Para entender, basta ler a Constituição. Diz que “saúde é um direito de todos e um dever do estado”. PORÉM…., quem paga essa conta já que dentro do Brasil temos vários tipos ($$$) diferentes de “estado”.
A municipalização da Saúde nos anos 90 “criou” um sério problema. Existe “estados” (municípios) ricos que podem sustentar sozinhos a sua saúde sem as “migalhas” da União. Porém, tem “estados” (municípios) pobres que não podem fazer isso, pois não tem meios para arrecadar impostos (leia-se falta de indústria, fábricas, o, asfalto, e etc…).
Ou se faz uma reforma no modelo de financiamento/assistência da saúde publica desse país, ou vai ficar impossível a continuação do SUS no Brasil. Essa reforma poderia começar assim:
1) Criação de concurso público FEDERAL, nos moldes do Judiciário, para os trabalhadores da Atenção Básica e Urgência Hospitalar, fornecendo PISO SALARIAL, com progressão trabalhista e carreira de estado;
2) Participação do Governo FEDERAL no salário da Atenção Básica e das Urgências Hospitalares, evitando que os municípios pequenos fiquem com toda esse responsabilidade.
3) Reajuste da tabela SUS, com melhoria dos valores pagos aos procedimentos hospitalares. Isso incentivaria o convenio do SUS com a Rede Privada, desafogando assim os hospitais públicos lotados.
4) Criar um sistema de “Cupons” para os usuários do SUS. Com esse método, o SUS prestaria serviço através de hospitais particulares e reduziria a fila de espera dos exames.
5) Obrigar os médicos picaretas, que são muitos, a cumprir a carga horária contratada com os municípios. Obrigá-los a comparecer ao local de trabalho. É preciso ficar de olho nos picaretas, pois eles usam até dedo de silicone para fingir que estão no trabalho. E olha que costumam participar com fervor de manifestações contra a corrupção, nas ruas e nas redes sociais…
Só pra se ter uma ideia rouba-se milhões do fundo ambiental que vai para os municípios enricando amigos dos prefeitos e fica por isso mesmo. O interessante é que vereadores e Ministério Público não vêem nada, não fiscalizam nada e ganham salários exorbitantes.
A meu ver nao falta recursos pois uniao rea 15% os Estados mais 12 a 15% e municipio fica 12 a 15% do que arrecada para saude, o que falta e honestidade, em santarem ate hj se briga por cargo junto ao hospital municipal de santarem.
Crise grave na arrecadação… Isso só pode ser piada, né? Esse país bomba em arrecadação, isso sim. Acontece que os recursos são roubados diariamente em todo o país e a tal da dívida pública não foi o povo que fez, e sim, os corruptos que estão nos “governando”. No papel a saúde recebe muita verba e ninguém sabe como é gasta. Se nosso povo tivesse Educação Básica desde criança, com qualidade com professores bem formados e pagos com um salário que dê pra sobreviver, nem precisaríamos de hospitais, claro, porque com povo educado o governo seria forçado a investir em saneamento básico no país todo.
Crise grave na arrecadação… Isso só pode ser piada, né? Esse país bomba em arrecadação, isso sim. Acontece que os recursos são roubados diariamente em todo o país e a tal da dívida pública não foi o povo que fez, e sim, os corruptos que estão nos “governando”. No papel a saúde recebe muita verba e ninguém sabe como é gasta. Se nosso povo tivesse Educação Básica desde criança, com qualidade com professores bem formados e pagos com um salário que dê pra sobreviver, nem precisaríamos de hospitais, claro, porque com povo educado o governo seria forçado a investir em saneamento básico no país todo.