Foto: IMS (Instituto Moreira Sales). Legenda: Helvecio Santos
Rua do Comércio (hoje, Lameira Bittencourt). O prédio do lado esquerdo é o então Mercado Municipal, que ficava entre o Castelo e o Hotel Modelo e entre os três havia um vão livre de mais ou menos uns 10 mentros, onde, na enchente, as canoas trazendo cupuaçu, mari mari e outros, paravam. O Mercado ficava a uns 15 metros da esquina da travessa. dos Mártires. No alto da foto, a hoje escola estadual Frei Ambrósio. A Casa Aliança ficava na esquina da travessa dos Mártires.
Veja também:
Antigo matadouro de Santarém.
O patriarca dos Riker.
Banda do Dom Amando.
Escombros do trapiche.
Avenida Adriano Pimentel, em 1960.
Toras de madeira à beira da BR-163.
Enchente de 1975. Centro comercial de Santarém.
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Essa foto é uma relíquia histórica. Tive a oportunidade de andar com meu pai neste local assim mesmo, e merendarmos nesse mercado “garapa com pão docê” e ver os funcionários todos vestidos de branco com quepes, iguais marinheiros.
Se no início do progresso em Santarém, tivéssemos a consciência histórica de manter essa estrutura isolada num nicho, entre os prédios modernos, teríamos um lindo “museu a céu aberto”, para testemunhar para nossos jovens, a nossa arquitetura e cultura dos anos idos…
Saudosismo também é cultura e qualidade de vida, pois olhar fotos como essa e se imaginar caminhando entre essas bajaras à velas e de japá, é realmente terapeuticamente gratificante…
Santarém da nossa saudade…
Toda vez que se referem a Rua Sen Lameira Bitencourt, o fazem como sendo ex rua do Comercio, quando não, antes de ser Lameira Bitencourt, ela se chamava Rua João Pessoa. Quando me entendi como gente pelos idos de 1940, era esse o nome da Rua. Poderia ter sido Rua do Comercio, ainda no século 19.
Sarmento, é algo como ocorre com a praça São Sebastião (no cartório, Barão de Santarém) ou a dos Três Patetas (hoje Elias Pinto). O que pegou foi o apelido.