
O Governo do Pará vai suspender o contrato de médicos cubanos que estavam reforçando o combate à pandemia da covid-19 no estado. De acordo com a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde Pública), que se pronunciou sobre o caso nesta sexta-feira (14), a medida afetará diversos municípios da região, entre eles, Faro.
A suspensão ocorre em resposta a determinação da Justiça do Pará, que atendeu a ação movida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), exigindo a saída dos profissionais. Em nota, a Sespa informou que recorreu, mas ainda não teve o pedido apreciado.
Em julho, os profissionais que já tinham atuado nos municípios em pelo Programa Mais Médicos foram convocados em caráter emergencial para retornar aos seus antigos postos para auxiliar com atendimentos em localidades de difícil o, onde em muitos caso há a dificuldade de contar com um médico “Made in Brazil”. Foram cerca de 300 distribuídos pelos 144 municípios.
Na região oeste, 18 municípios entraram na lista para receber os cubanos: Alenquer (2), Almeirim (4), Aveiro (4), Belterra (2), Curuá (4), Faro (1), Itaituba (3), Juruti (3), Novo Progresso (2), Óbidos (2), Oriximiná (3), Placas (2), Prainha (2), Rurópolis (5), Terra Santa (2), Trairão (4) e Uruará (1).
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Situação de Faro
Com pouco mais de 7 mil habitantes, Faro é um dos menores municípios do Pará e estava contando com a atuação de um médico remanescente do “Mais Médicos” que retornou para a cidade e realizava atendimentos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
De acordo com o boletim epidemiológico do dia 13 de agosto, Faro atingiu a marca de 163 casos confirmados. Permanecem internados 5 pacientes e outros 77 estão em isolamento. Nenhuma morte foi registrada.
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