
O município de Faro, no oeste do Pará, decretou lockdown (bloqueio total em inglês). A medida foi instituída pela prefeitura por meio do decreto nesta segunda-feira (10), ” considerando a necessidade de adotar medidas mais rígidas no combate a pandemia de covid-19″.
O lockdown inicia já nesta terça-feira (11) e vigora até o próximo dia 18, num total de 7 dias.
De acordo com o decreto, durante esse período ficam suspensas as atividades não essenciais. A entrada e saída de pessoas por quaisquer meios, que não estejam previamente autorizadas ou que não exerçam funções essenciais também está proibida. A medida prevê também a realização de testes rápidos para que seja possível detectar o avanço do vírus.
Embarcações estão proibidas de ancorar no terminal hidroviário, exceto aquelas que estejam autorizadas pelas autoridades de saúde. Estão suspensos os serviços de transporte coletivo ou individual com origem e destino às cidades de Nhamundá (AM), Parintins (AM), Manaus (AM), Terra Santa (PA) e Santarém (PA).
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A aglomeração de pessoas também fica proibida tanto em espaços públicos ou privados, assim como o consumo de bebidas alcoólicas. Seguindo o que determina a legislação estadual, o uso de máscara a ser obrigatório.
Nenhum registro de morte
O comércio de venda de produtos alimentícios pode funcionar das 8h às 15h e farmácias podem funcionar até às 22h. O descumprimento das medidas pode resultar em multa que varia de R$ 50 a R$ 500.
De acordo com o boletim divulgado no domingo (9), há 63 casos confirmados, dos quais 23 casos permanecem ativos e nenhuma morte foi registrada.
Ainda segundo o informativo, 40 pessoas já se recuperaram, 67 casos estão em análise, 85 pessoas em monitoramento, 2 pacientes estão internados, 1 em Parintins (AM) e 1 em Manaus (AM); 21 pessoas seguem em isolamento domiciliar.
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Acho difícil embarcações não encostarem ainda mais trazendo mercadorias diversas, ou então, o Município é auto suficiente. Municípios com poucas vítimas ou nenhuma, não deveriam intervir de forma tão radical no cotidiano dos cidadãos e apenas impondo medidas restritivas como limitar pessoas em restaurantes, lanchonetes, mercados, etc.,e sempre todos atentando as medidas de proteção.
Concordo. Também achei exagerada a decisão, considerando o zero caso de mortes.