
O Ministério da Justiça fechou uma parceria com a Universidade Federal do Pará para a criação do Instituto Amazônico do Mercúrio (Iamer). O projeto, lançado na terça-feira (21), em Belém, tem como objetivo monitorar a contaminação por mercúrio na região.
A iniciativa, segundo o jornal Folha de S. Paulo, quer instalar 5 polos de testagem da substância em pessoas em estados da Amazônia Legal, sendo dois deles no Pará e os demais em Rondônia, no Amapá e em Tocantins.
A partir dos dados coletados nos locais, o instituto elaborará diagnósticos e propostas que possam ser implementadas nas esferas municipal, estadual e federal, de forma a prevenir a exposição humana ao metal na região.
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O projeto reunirá instituições públicas de pesquisa em um esforço conjunto para enfrentar a contaminação por mercúrio nos estados da Amazônia. A ideia é que os estudos também sirvam de ajuda às autoridades no combate ao crime e ao garimpo ilegal na região.
O mercúrio é usado no garimpo na busca do ouro. Sem os cuidados devidos, ele é despejado nos rios e ali se acumula.
É também no ambiente aquático que o metal pode virar o metilmercúrio, substância neurotóxica que pode ser transmitida entre seres vivos na cadeia alimentar. Ou seja, a substância se acumula à medida que os animais se alimentam de outros seres já contaminados.
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Se ar a privatização das praias todo pedaço de rio terá dono e não irá deixar ninguém sujar nada