Nome
Tu, em tudo presença,
vibrar de asa,
eu, que nem nome tenho,
jamais nua de água,
tu, felicidade do corpo
embasado em brasa,
eu, sequer lembrança,
mero eco na sala,
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tu, veneno curare
— e eu é que me chamo naja?
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De Olga Savary, poeta paraense nascida em Belém.
Que maravilha de poema. Mande mais.