Do leitor Jonivaldo Sanches, sobre o post Não quer calar:
Não sei se para a atual reitora [da Ufopa, Raimunda Monteiro, foto] isso é um estorvo, contudo a consequência objetiva dessa situação tem sido prolongamento indevido e antidemocrático do seu mandato, sem que a comunidade acadêmica tome posicionamento algum.
Sim, porque somar-se-á ao seu mandato como reitora o tempo em que ficar como pro tempore.
Quanto maior este, maior será o tempo no qual poderá ficar a frente do cargo o que prejudica o primado democrático da rotatividade do poder.
Dona Raimunda I vem sendo uma reitora pragmática; talvez espere a efetivação definitiva para fazer as mudanças necessárias. É o preço a se pagar ao ser reitora, mesmo que pro tempore, de uma universidade que ainda está em processo de implantação. Desde os tempos de Dom Seixas I a universidade ainda continua nesse processo.
Nada tenho contra a atual reitora. Tenho contra arranjos não satisfaçam primados democráticos básicos. Por esse motivo sou obrigado a observar que o reitor anterior dizia também utilizava como discurso escusatório para os problemas da UFOPA o fato de ela ser universidade em construção. De fato isso pode ser um problema, mas também o inicio da solução. Por ser nova e em construção é necessário construí-la diferente e evitando-se os vícios de governança que assolam tantas outras antigas universidades brasileiras.
Deve a atual gestão cumprir o com os primados democráticos que tanto defendera anteriormente a sua chega ao poder. Deveria as pessoas a ocupam a reitoria ter recusado a nomeação pro tempore e deixado que outra pessoa assumisse o cargo a fim de que inexistisse prolongamento indevido do seu mandato e exigir a sua nomeação nos termos da legislação. Assim, estaria no cargo não por ter sido nomeada pro tempore, mas por ter sido levada à direção pelo sufrágio da comunidade acadêmica.
Concordo, mais uma vez, com Jonivaldo. Está sendo difícil eliminar os vícios istrativos que a Ufopa herdou da UFPA e da Ufra.
A UFOPA esta uma maravilha, toda asfalta, construções pra todo lado e a democracia reinando absoluta, a posse da nova reitora só sera feita quando completar o tempo permitido por lei que uma reitor pode ficar pro tempore. Portanto a reitora e o vice só tomaram posse no final deste ano ai próxima eleição só em 2018. Ate la todos que faziam greve e falava da falta de estrutura, não querem ouvir tal comentário, pois eles não si preocupam com a instituição muito menos com os alunos. E sim com os cargos que foram nomeados e o statos que tem um diretor, coordenador e etc. portanto nada de greve e muito nenos falar sobre falta de estrutura.