Renda domiciliar por pessoa no Pará em 2022 é a 3ª pior da Amazônia, aponta IBGE

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Renda domiciliar por pessoa no Pará em 2022 é a 3ª pior da Amazônia, aponta IBGE
O indicador serve como parâmetro para o cálculo do Fundo de Participação dos Estados. Foto: Reprodução

Pará registrou a 8ª pior renda domiciliar por pessoa do Brasil em 2022 – a 9ª pior da Amazônia, só à frente dos estados do Acre e Amazonas. No ano ado, o rendimento domiciliar por pessoa no estado ficou em R$ R$ 1.061, abaixo da média nacional (R$ 1.625) em quase 35%.

Com esse valor, o Pará está atrás, entre os estados da região Norte e Nordeste, por exemplo, de Roraima (R$ 1.379), Piauí (R$ 1.110), Amapá (R$ 1.177) e Paraíba (R$ 1.096).  

Os dados, calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, são de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na sexta-feira (24).

Demanda do TCU

Analisando apenas valores nominais, sem o efeito da inflação, a renda domiciliar por pessoa do Pará em 2022 é maior do que a registrada em 2021 (R$ 828) e 2020 (R$ 928). O IBGE, porém, explica que a comparação com anos anteriores não é ideal nesse levantamento, porque os números não estão deflacionados.

Os dados de renda domiciliar per capita divulgado semana ada atende a demanda do TCU (Tribunal de Contas da União), segundo o IBGE. O indicador serve como parâmetro para o cálculo do Fundo de Participação dos Estados (FPM).

O rendimento domiciliar por pessoa é o resultado da divisão rendimentos nominais domiciliares e o números de moradores. O cálculo considera os rendimentos de trabalho e de outras fontes e todos os moradores, inclusive pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

O ranking brasileiro

  • 1º lugar: Distrito Federal – R$ 2.913
  • São Paulo – R$ 2.148
  • Rio Grande do Sul – R$ 2.087
  • Santa Catarina – R$ 2.018
  • Rio de Janeiro – R$ 1.971
  • Paraná – R$ 1.846
  • Mato Grosso do Sul – R$ 1.839
  • Espírito Santo – R$ 1.723
  • Mato Grosso – R$ 1.674
  • Brasil – R$ 1.625
  • 10º lugar: Goiás – R$ 1.619
  • Minas Gerais – R$ 1.529
  • Tocantins – R$ 1.379
  • Rondônia – R$ 1.365
  • Rio Grande do Norte – R$ 1.267
  • Roraima – R$ 1.242
  • Sergipe – R$ 1.187
  • Amapá – R$ 1.177
  • Piauí – R$ 1.110
  • Paraíba – R$ 1.096
  • 20º lugar: Pará – R$ 1.061
  • Ceará – R$ 1.050
  • Acre – R$ 1.038
  • Pernambuco – R$ 1.010
  • Bahia – R$ 1.010
  • Amazonas – R$ 965
  • Alagoas – R$ 935
  • Maranhão – R$ 814


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