Um empresário ajuizou processo contra o influenciador digital que se assina nas redes sociais como Yaggo Becker Cavalcante por um golpe que somou R$ 250 mil, praticado no início deste ano em Santarém (PA).
A ação foi ajuizada na terça-feira (23).
Além do influenciador, cujo nome de batismo é Iago da Silva Cavalcante, o empresário Francisco Geisson Cunha Xavier também processou a sogra do suposto golpista, Udileide Medeiros de Souza, por participação no esquema criminoso.
O juiz titular da 6ª Vara Cível e Empresarial de Santarém, Claytoney os Ferreira, ainda não se manifestou sobre o caso.
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O golpe
Segundo o empresário lesado, o autointitulado investidor profissional e educador financeiro Yaggo Cavalcante teria comprado dele um veículo Toyota Hilux, placa FCT4679/PA, ano 2017. Negócio fechado em fevereiro deste ano por R$ 250 mil, com pagamento em 30 dias.
Antes desse prazo, porém, o “gearhead” Yaggo vendeu o automóvel para sua sogra, Udileide Souza, “causado fraude contra credores”, conforme o advogado Gleidesson Xavier, que faz a defesa da vítima do golpe, detalhou no processo.
“O réu IAGO DA SILVA CAVALCANTE está sendo alvo de investigações e inquérito na polícia, trata-se de suposto investidor no mercado financeiro, que captava recursos de terceiros para investir”, afirma o advogado na ação do tipo pauliana, com pedido de tutela antecipada.
“No mês corrente, veio a publicidade que o IAGO DA SILVA CAVALCANTE evadiu-se da cidade, deixando vários de seus investidores sem resposta”, destacou.
E mais ainda:
“Foi verificado que o réu IAGO DA SILVA CAVALCANTE dilapidou seu patrimônio, como prova transferência do único veículo em seu nome”.
Ao juiz, o advogado pediu, em caráter de urgência, que não seja incluído mais pessoas na cadeia de posse da Toyota Hilux, que o negócio fechado com o influenciador digital seja anulado ou pago indenização equivalente ao valor do golpe.
Outro lado
O JC entrou em contato com Yaggo Cavalcante, via privado do Instagram. Ele, porém, não se se manifestou até agora sobre a acusação que lhe foi feita pela empresário.
Udileide Souza, a sogra, não foi localizada. Essa matéria será atualizada tão logo o contrapontos dos acusados chegar à redação do portal.
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