Na África, Obama defende direitos de gays

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Estadão Online

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iniciou nesta quinta-feira uma visita de uma semana a África, começando pelo Senegal.

Ele elogiou a decisão da Suprema Corte de seu país, tomada no dia anterior, a respeito do casamento gay como “uma vitória para a democracia norte-americana”, mas entrou em confronto com seu anfitrião senegalês a respeito dos direitos dos homossexuais.

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Obama disse que o reconhecimento das uniões entre pessoas do mesmo sexto nos Estados Unidos deveria cruzar fronteiras e que os direitos igualitários deveriam ser reconhecidos universalmente.

Foi a primeira chance do presidente norte-americano de falar sobre a decisão, que foi divulgada quando ele viajava para o Senegal, um dos vários países africanos onde a homossexualidade é considerada crime.

O presidente senegalês Macky Sall rejeitou o pedido de Obama para que os africanos concedam direitos iguais aos gays perante a lei. “Ainda não estamos prontos para descriminalizar a homossexualidade”, disse Sall, ao mesmo tempo em que afirmava que o país é “muito tolerante” e precisa de mais tempo para digerir a questão, sem pressão. “Isso não significa que somos homofóbicos.”

Leia mais em Obama promove direitos dos gays em visita à África.


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