Do leitor Francisco Costa, pelo contato do blog:
Em assembleia realizada na manhã de hoje (25/02) na sede do Sinprosan, os professores da rede municipal de ensino de Santarém decidiram continuar a greve por tempo indeterminado.
Com relação à liminar do juiz, expedida ontem (24/02), na qual ele determina o retorno imediato dos professores à sala de aula, sob pena de multa ao sindicato e desconto no contracheque dos professores, o Sinprosan, através de sua assessoria jurica, entrará com uma ação para cassar a liminar do juiz da 8ª Vara. Pois, a categoria entende que tem direito e os mesmos estão sendo maculados pelo poder público municipal.
Na segunda feira (28/02), a categoria volta se reunir na sede do sindicato, às 14h, quando farão os encaminhamentos do referido movimento.
Leia também:
Greve dos professores é ilegal.
Professores decidem grevar.
Greve ou reajuste até maio.
Jeso, taí o desafio veja se você tem como colocar esse tema para o debate. Os “santinhos” da diretoria, defensores dos “fracos e oprimidos”. Porque mesmo que a irmã do Sebastião, que tambem está encabeçando a greve, foi cassada do município de Prainha, ex-prefeita Gorete? O que será que ele aprontou como secreário de educação por lá? Será que ele pensa que todos tem a mesma índole corrompida como a dele? Jeso fa;a um teste, ponha o comentário sobre o professor Raimundo Carlos como post principal, voce vai ficar arrepiado com as histórias que vão lhe contar nesse respeitado blog sobre esta figura.
da Silva
Meu nome é Sebastião Dantas e assino meu nome e sobrenome nos comentários que envio ao bolg do Jeso Carneiro. Não vou responder suas perguntas, pois não sei nem que é você. Assine suas postagens e não se esconda que lhe responderei.
Um abraço!!!!
Manipulados e manipuladores. Jeso que pena que uma classe tão digna como a dos professores esteja sendo representada hoje por alguns abutres aproveitadores da boa consciência dos educadores que trabalham com seriedade. Tudo baixaria político-eleitoral. Vejamos por exemplo a situação de um dos oportunistas, Raimundo Carlos, que está insitando os professores a saírem da sala de aula: ex-presidente do conselho do fundeb na gestão Lira Maia, cooptado e chantagista por especialidade, sempre barganhou vantagens para aprovar a prestação de contas do capo-cipoalense. Atualmente ele está lotado no gabinete do vereador Valdir Matias Jr., filho da ex-Secretária de Educação que todos recordam do histórico, ainda está como professor na SEMED, e ainda deve embolsar uns trocados pelo partido ao qual está filiado. Onde ele trabalha mesmo? Claro que em lugar nenhum… seu trabalho é bater cabeça dia e noite pra ver quem vai ser o próximo a ser chantageado para lhe render alguns dividendos. Evangélico-caído, já colocou no bolso o capo-cipoalense, os matias e agora também o atual queridinho candidato da prefeita inácio traíra corrêa. Pergunta que não quer calar? A mando de quem esse cidadão, que desonra tanto os professores quanto os evangélicos, começou essa empreitada para depreciar a educação que já não vai bem das pernas? Do Maia que sabe que a única Secretaria do Governo Maria II que ainda funciona, ou de Inácio que se sente ameaçado com a potencial candidata da educação? Mistério… mas para esse experiente camundongo não importa se o queijo é sujo, desde que ele coma sem trabalhar… Raimundo Carlos, quem não ti conhece que ti compre, literalmente
Afinal das contas quando a “PATINHA FEIA VAI CAIR”.
Muito bem!!! É ncessário levar a greve até as ultimas consequencias, só assim os resultados vão aparecer. É necessário também que os pais, estudantes, outros trabalhadores da educação, enfim , toda sociedade, participe das assembléias em solidariedade prática aos trabalhadores da educação municipal. ESTAMOS COM VOCÊS! ESSA LUTA É DE TODOS.
Em 2012 vamos votar fora PT…..
Parabéns aos professores. A sociedade santarena está com vocês.
parabens nâo desistam ……..vocês am o ano todo ferrados um mes a mais ou dois ou ate tres naô vai adiantar de nada pra vocês mais pra esses governos exploradores do trabalho…….. para servimos as pessoas precisamos ter dignidade e respeito por elas nâo precisamos ser ESCRAVO………….
parabens a todos vocês nâo inporta o governo que esteja no comando…….vocês merecem respeito eiraçao do povo de santarem coragem nâo desistam dos seus ideais e valores que buscam……outras classes de professores estaô torcendo por vocês colegas chega e agora ou nunca mais ……..mais uma vez OLHO ABERTO na direçaô do sindicato ok……….
Lamentavelmente o Partido dos Trabalhadores que surgiu defendendo a realização de greves pelos trabalhadores, ao chegar ao poder mudou de lado. Contradotoriamente ao que sempre defendeu hoje utiliza a CRIMINALIZAÇÃO das greves como arma para calar a classe trabalhadora. O PT fez isso em nível federal, criminalizando na justiça a greve dos trabalhadores da Fundação Nacional de Saúde, ainda na gestão de Lula. O PT fez isso quando da greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará – SINTEPP e o Governo do PT em Santarém repete a mesma estratégia.
Sabemos que quando a Ana Júlia se Elegeu Governadora, teve apoio significativo por parte dos trabalhadores em educação, no entanto, na última eleição ela recebeu o troco dos trabalhadores em educação, resta-nos esperar e ver qual será a resposta que os trabalhadores em Educação Pública de Santarém darão ao PT em 2012 nas eleições municipais.
A Força dos Trabalhadores reside em sua Uniãi!!!
Continuem Firmes!!!!!
Prezado Jeso
Ontém (24), no Jornal Tapajós, 2ª edição uma professora se tornou o símbolo da nossa luta. Essa professora que tem mais de 20 anos de profissão, tomou coragem e exibiu seu contra-cheque para a câmera da emissora. Nenhuma tentativa de explicar a nossa situação foi tão esclarecedora quanto aquela imagem. A professora com 21 anos de serviços prestados a sociedade tem um vencimento de R$ 545,00. Como alguém ousa dizer, falar e até entrar na justiça alegando que nossas reivindicações são ilegaise abusivas?
Prezado Jeso Carneiro
A luta pela valorização dos professores é e deve ser permanente, independentemente de quem seja o partido que esteja no poder. Temos que deixar de ser românticos no sentido de acreditar que algum dia, algum governo vai valorizar a nossa categoria. Prova disso é o atual governo, que na eleição de 2004, deve ter recebido mais de 80% dos votos dos professores e agora aciona a justiça contra nós.
A decisão dos professores municipais, hoje, em continuar a greve é histórica. Resolveram mostrar coragem, pois além de lutar contra a desvalorização salarial imposta pelo governo municipal, também não se intimidaram com uma decisão provisória da justiça.
Parabéns a todos os professores pela decisão. Agora começamos a nos respeitar e a se fazer respeitar também.
ja estava na hora dos professore da rede municipal fazer valorizar sua dedicacao mais que justo cobrar da prefita.greve total
Os sindicatos de professores da Educação Básica em todo o Brasil, deveria se unir e deflagrar uma greve nacional por tempo indeterminado, devido a essa política nefasta de desvalorização do professorado e do sistema público de educação como um todo: FEDERALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA JÁ, E MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR JÁ!!!!
JESO, COMO PODE UMA PROFESSORA COM 23 ANOS DE SALA DE AULA GANHAR UM SALÁRIO MINÍMO SE O MUNICÍPIO DIZ QUE ESSE PLANO É DE CARREIRA E VALORIZA O PROFESSOR? NA SITUAÇÃO DE SE APOSENTAR DEVERIA GANHAR MAIS, VISTO QUE, PELO MENOS TEORICAMENTE EXISTEM AS PROGRESSOES HORIZONTAIS. A VERDADE É QUE ESSE SALÁRIO FOI COMIDO AO LONGO DOS ANOS PELA INFLAÇÃO E SE OS PROFESSORES NÃO LUTAREM AGORA POR SEUS DIREITOS TERMINARÃO COMO ESSA “POBRE” PROFESSORA, OU SEJA, COM O PIRES NA MÃO!
ABUSIVO E IMORAL É ESSE SALÁRIO PAGO PELO MUNICÍPIO DE SANTARÉM. O SR JUIZ ANTES DE DAR SEU PARECER DEVERIA PRIMEIRO ANALIZAR DADOS, INFORMAÇÕES DE FUNBEB, FOLHA SALARIAL E INTERPRETAR A LEI QUE REGE O PCCR DOS PROFESSORES. SERÁ QUE ESSE GOVERNO ATOLADO EM ESCÂNDALOS COMO O DA SAÚDE, PODERIA TAMBÉM CUMPRIR COM SEUS DEVERES COM A EDUCAÇÃO?
Desculpa Jeso, acho que postar aqui é mais oportuno.
A decisão do judiciário santareno é mais um capítulo do processo de criminalização dos movimentos sociais.
Do judiciário brasileiro de modo geral, e do paraense em particular, só chegam notícias tristes.
O judiciário pátrio persiste numa postura que faz com que a sua função social seja praticamente nula, uma vez que não tem contribuído em praticamente nada para o desenvolvimento social e humano da nação.
As lições e exemplos que vem daí são os mais impressionantes, raríssimas vezes podemos nos orgulhar dos seus atos. Do mesmo modo, são raríssimos os profissionais com uma formação humanista, ética e intelectual sólida: a maioria não a de técnico jurídico.
Já fui amigo de trabalho, numa das faculdades de direito de Belém, de um desembargador do trabalho que, em um debate de professores, chegou à impressionante conclusão de que a greve é um instrumento de reivindicação ultraado (coisa bem senso comum, indigna de um acadêmico e magistrado). Indaguei a ele se a exploração do trabalhador, a pobreza, a miséria e a alienação do trabalho também eram males sociais que já tinham sido eliminados da sociedade e o capitalismo desaparecido. Ele disse que não. Então, indaguei novamente, como é que ele podia afirmar que o mais importante e eficaz instrumento de resistência pacífica e civilizada à superexploração do trabalho já construído pela humanidade está ultraado e o que ele propunha como alternativa? Desconcertado, ele disse, “ah! Sei lá, porque não tirar a roupa ou pintar a cara em sinal de protesto?” Porque? Disse eu, porque esse tipo de atitude serve apenas de gozação e diversão para as elites insaciáveis, não se constitui em força política nem ideológica.
As histórias sobre esse tipo de consciência jurídica são intermináveis. Nada que lembre, na atualidade, um José Cláudio Monteiro.
Historicamente, é o embate, a luta, seja no campo político, seja no ideológico, seja mesmo no plano armado, o único instrumento de pressão que surtiu efeito como elemento de distribuição de renda e redução das desigualdades.
Foi exatamente para evitar os embates armados e evitar o degrado e a desagregação social que o judiciário dos países que experimentaram um desenvolvimento institucional mais forte, quando chamado para mediar os conflitos de classe, ou a fazer prevalecer, nas suas decisões, o princípio de justiça social. Este princípio zela pela consagração da cidadania e da dignidade humana. Na prática, ele se desdobra em titularidade de direitos que consagram a utilidade e o valor do trabalho por meio da adequada satisfação dos interesses e das necessidades dos agentes sociais (classes, corporações profissionais etc.) que compõem a sociedade.
No Brasil, este princípio não é levado em conta pela parte do judiciário encarregada de mediar os conflitos entre capital e trabalho.
Decisões em profundidade, que exijam reflexões históricas, sociológicas e filosóficas mais sérias e responsáveis aparentemente não fazem parte da formação da maioria dos profissionais do direito. Do mesmo modo, atitudes mais estruturantes, amparadas numa elevada formação humana e humanista, são raras, escassas, quase inexistentes por aqui. Daí, não se pode esperar quase nada de estruturador para o social quando o judiciário é chamado para mediar os conflitos entre o patronato e os empregados no Brasil: pelo contrário, espera-se sempre o pior.
Quem mais perde com essas decisões é a sociedade: os profissionais continuarão insatisfeitos e desestimulados, a descrença nas instituições sociais como o judiciário e a política aumentam, não se distribui renda (que é uma das funções civilizatórias da greve), aumenta a concentração do poder e o autoritarismo do judiciário e do patronato, esvazia-se o poder do trabalhador e, por tabela, a sociedade fica mais desamparada. Ingredientes importantes de desenvolvimento social são solapados com essas decisões.
É preciso lembrar, também, que os governos que mais tem se utilizado destes instrumentos aqui no Pará são os mesmos que outrora lutavam pela valorização e dignificação do trabalho: o governo da Ana Júlia, o governo da Maria do Carmo. Estas mesmas personagens em tempos não muito distantes na memória também criticavam o uso do judiciário para punir, criminalizar e desmobilizar os trabalhadores. O que foi que aconteceu? Aprenderam que estar no governo é diferente de estar na oposição? Não, aprenderam, simplesmente, a fazer política de direita, política oligárquica, política subdesenvolvida, política colonial. Usam hoje os mesmos métodos da tão cantada elite predatória do país, com uma ressalva: conseguiram aperfeiçoar estes métodos e estão fazendo cada vez pior.
A categoria decidiu pela dignidade. O Reajuste da tabela é um direito do educador. A educação deve ser valorizada nesse município….
Parabéns a todos os educadores que optaram por continuar a greve , mostrando a esses governantes que não são gado mas ,sim pessoas conscientes e corajosas que enfrentam tudo e todos quando lutam por seus direitos . E a esse governo que usurpa os direitos desses profissionais e que tenta criminalizar esses herois da educação santarena,2012 vem ai…..