Promotora da ação penal contra supostos matadores de sindicalista vai deixar Rurópolis

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Promotora que ajuizou ação contra supostos matadores de sindicalista vai deixar Rurópolis, Promotora Mariana Dantas
Mariana Dantas, promotora de justiça, titular em Itaituba

Autora da ação penal contra os supostos responsáveis pela morte da sindicalista do PT Leila Ximendes, a promotora de justiça Mariana Cavaleiro de Macêdo Dantas aguarda apenas a nomeação de quem vai substituí-la para deixar a cidade de Rurópolis, oeste do Pará.

Ela é titular da Promotoria de Justiça em Itaituba, e foi designada para responder interinamente pela Promotoria de Justiça de Rurópolis.

O processo de remoção (por merecimento) para titular da PJ de Rurópolis está em curso desde agosto do ano ado, sob a responsabilidade do Conselho Superior do Ministério Público do Pará. Três promotores estão na disputa pela vaga:

— Rafael Trevisan Dal Bem;

— Bruno Fernandes Silva Freitas, e

— Aline Neiva Alves da Silva.

Ao blog, a assessoria do MP informou que um promotor (ou promotora) deve ser designado para trabalhar na PJ de Rurópolis, em substituição à Mariana Dantas, enquanto a disputa pela vaga de titular não tiver sido definida.

A previsão é de que até o final deste mês haja essa troca.

AÇÃO PENAL

A ação penal contra 3 homens acusados de envolvimento no assassinato de Leila Ximendes, em outubro de 2016, foi ajuizada pela promotora Mariana Dantas na segunda-feira (7), conforme noticiado pelo Blog do Jeso em primeira mão. O caso tramita sob segredo de justiça.

Mariana Dantas os denunciou por homicídio qualificado, quando cometido em circunstâncias que tornam o crime mais grave do que já é.

Em outras palavras: crime hediondo, pelo fato do executor matar a sindicalista mediante promessa de recompensa e em emboscada, sem chances de defesa para vítima. Os mandantes também foram enquadrados nesse tipo de crime.

Se condenados, eles podem ser penalizados até a 30 anos de prisão.

“Os crimes dolosos contra a vida, conforme dispõe o texto constitucional, são de competência do Tribunal do Júri. O Ministério Público deu o primeiro o ao iniciar a ação penal com a denúncia”, ressaltou na ação a promotora.

“Espera-se que os denunciados sejam pronunciados pelo juízo da comarca [de Rurópolis] e encaminhados para que a sociedade os julgue no Júri Popular e os condene nos termos da denúncia”.

CITAÇÃO

Dois dos três acusados já foram citados pela Justiça a apresentar defesa escrita em até 10 dias. O juiz que está à frente do caso é Odinandro Garcia Cunha.

Leia também sobre o caso:
—  Segredo sobre acusados de matar sindicalista encerra na sentença de pronúncia


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