Pensar por si mesmo: ato de extrema coragem. Por Luanna Silva

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Pensar por si mesmo: ato de extrema coragem. Por Luanna Silva

Poucas coisas são mais capazes de retrair a trajetória de uma pessoa quanto a possibilidade de estar ando por um julgamento. Pensar em seu comportamento sendo avaliado e suas atitudes pesadas e calibradas por quem muitas vezes mal o conhece, é capaz de entristecer e fazer desistir, como se fosse uma queda no fundo do poço.

LEIA também de Luanna SilvaDiga não, e explique o motivo. O limite necessário.

A tentativa de corresponder e de se encaixar, de forçar caber em um molde que vem de fora, não só pode cansar, como emudecer um sonho, sufocar uma história. É irresponsável quando se tenta fazer isso, e maldoso quando se tenta impor ao outro.

Pensar por si mesmo e confiar no que você sente a respeito da construção da sua vida é um ato de extrema coragem, e exige muita força e sabedoria. E esses são exatamente os três pilares de uma vida exclusiva e bem vivida: força, coragem e sabedoria. Três ingredientes contra o medo e a dificuldade de se enxergar, de se reconhecer e até de comemorar suas vitórias. E você os tem!

Quantos sonhos foram diminuídos ou deixados de lado por uma crítica ou desfeita? A vontade de diminuir e desestimular os outros é a brincadeira de muita gente. É uma forma de disfarçar a sua falta de vontade de fazer diferente e de se arriscar também, por isso tentam parecer felizes em sua zona de conforto.

Construir seu próprio caminho é muito especial e não o faz melhor ou pior do que ninguém, mas apenas merecedor também de coisas únicas e igualmente especiais. Todo esforço exige muita força de vontade e o esforço por si próprio o torna ainda mais capaz e disposto a desfrutar da felicidade, do benefício e do orgulho de ser você.

<strong>Raimunda Monteiro</strong>
Raimunda Monteiro

Professora do ICS/UFOPA, graduada em Comunicação, mestre em Planejamento de Desenvolvimento Regional, doutora em Ciências Socioambientais e pós-doutora em Ciências Sociais, ex-reitora da Ufopa.


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