Morte de um governo “natimorto”?

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por Jota Ninos (*)

O segundo governo de Maria do Carmo parece ter nascido sob o signo de Jason, aquele personagem da decalogia hollywoodiana “Sexta-feira, 13”: quando se pensa que o personagem morreu, ele ressurge das cinzas. Mas Jason, na verdade é um morto-vivo. Analogicamente, Maria não foge disso. Principalmente numa semana em que eventos díspares indicam que Maria vai do céu ao inferno em menos de um segundo, inclusive tendo que carregar cadáveres nas costas.

As águas de março – como cantou Tom Jobim – trouxeram paus e pedras para atingir a já baixa popularidade de um governo que só não é pior que o de Ana Júlia. Paus e pedras que deixaram dois mortos numa área interna do hospital municipal que deveria estar interditada. Maria puxou pra si a responsabilidade, numa atitude corajosa, porém inócua.

Qualquer manual de marqueteiro ensina que não se pode carregar cadáveres insepultos numa campanha eleitoral. A sorte de Maria é que a campanha que se aproxima é estadual e federal (mas o quanto isso poderá atingir o outro irmão médico, Lito Martins, que vai tentar um vôo federal?) e ainda está longe a próxima eleição municipal para se sentir os efeitos dessas mortes. Pelo menos em tese.

Mas não vai demorar a surgir a saraivada de discursos de seus opositores na Assembleia Legislativa, ao som de seu tucano mais peso-pesado (Alexandre Von) ou em Brasília, com o eterno desafeto, o demo-cipoalense Lira Maia, para lembrar todos da tragédia. Esta será explorada ao extremo, sem contar o, digamos, “fogo amigo”, que virá de seus colegas de Ministério Público imbuídos de investigar e responsabilizar a gestão municipal.

Mas a morte anunciada de um governo que tenta se reerguer dos escombros de um mini-terremoto de incompetência istrativa (o Haiti é aqui!), começou coincidentemente com a saída, do plano local, de sua figura mais ilustre: o todo-poderoso primeiro-irmão Everaldo Martins Filho, eminência parda de um governo que lhe deve a fundamental onipresença istrativa, ao mesmo tempo em que padeceu com ela desde o primeiro mandato.

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Como já disse outras vezes, Everaldo podia ser considerado um “mal necessário” ao governo, já que tudo se movia a partir do movimento de seu polegar (para cima ou para baixo, como os imperadores de Roma, nas lutas de gladiadores no Coliseu). Sua última aparição pública foi justamente num evento do tipo pão e circo: durante o Carnalter, lá estava ele representando o governo no palco central com a sisudez de sempre e um sorriso pendurado nos lábios, diante do sucesso de um evento popular empanado em farinha. No outro lado da praça, uma desprevenida Maria do Carmo levava uma tacada de farinha no rosto de seu arqui-inimigo Lira Maia (prenúncio da tragédia que viria?)…

Considerado por muitos a arrogância em pessoa, Everaldo, nunca deixou de ser um técnico brilhante. Muitas das coisas que o governo fez de bom tiveram sua marca. E isso o credenciou a assumir a Casa Civil da quase moribunda Ana Júlia.

A dúvida que começou a pairar em alguns membros do governo era: o governo Maria II sobreviverá sem Everaldo? Ainda é cedo para dizer, mas com certeza, em momentos de crise como o atual, Maria vai se ressentir de uma opinião mais perspicaz. Coisa que o novo secretário de Planejamento, Emanuel Silva, não tem como fazer. Talvez a única coisa que ele tenha em comum com seu antecessor é a sisudez beirando a arrogância. E só.

Além do mais, ele era o secretário de saúde no primeiro governo e sua ex-esposa (Francimary Silva) a diretora do hospital que hoje está no olho do furacão. Não que eu queira culpá-los diretamente. A culpa pode ser creditada a eles e todos os que aram pela direção, antes ou depois, neste e em outros governos. Para o azar de Maria, o teto caiu sobre sua cabeça. Ou melhor, sobre a cabeça de um ancião e de uma jovem, inocentes.

Ao puxar a responsabilidade para si, Maria fez um gesto suicida e livrou a cara de quem realmente deveria ser punido. Se um governo é descentralizado e tem tantas secretarias e coordenadorias, tantos cargos DAS, porque não ir a fundo, investigar e punir quem realmente pecou naquele setor? E como diria Dylan “Quantas mortes ainda serão necessárias, para que se saiba que já se matou demais?”

A tragédia do hospital não pode também ser usada para sacrificar os esforços de um governo que, na minha opinião, já nasceu morto. Os seis meses em que vagou como zumbi entre Santarém e Brasília, em busca de uma solução para um imbróglio eleitoral, que de certa forma lhe deu causa, foram maléficos para a sua gestão. E desde o retorno ao “trono”, Maria não conseguiu mostrar para o que veio. A cidade destruída pelas enchentes e a auto-estima da população lá embaixo (não fosse a campanha do São Raimundo, em nível nacional, estaria bem pior!), não viu qualquer mudança no quadro.

O ano de 2010 poderia ser considerado como o ano da redenção. Começou-se um movimento frágil para tentar tirar essa impressão. Um asfalto num grande trecho do centro, uma operação tapa-buracos ainda ineficaz, uma praça exuberante próximo ao Parque da Cidade e a precaução e o medo de que uma pedra rolasse de um morro na Matinha. Mas ninguém pensou que a pedra já estava rolando em cima de um telhado do hospital municipal!

O governo, mesmo titubeante, tomou uma atitude – ainda que atrasada – com relação à invasão do Juá. Mas poderia fazer mais: poderia aproveitar a deixa e por fim à especulação imobiliária de grandes grupos empresariais e de famílias tradicionais, que só emperram o progresso da cidade. Mas talvez, as alianças políticas sejam mais importantes do que a ocupação urbana e a preservação de áreas ambientais.

E quando o governo iniciava o lançamento de uma ousada campanha de ordenamento do centro e de combate à poluição sonora nessa mesma área, aquele telhado caiu e empanou o brilho do que poderia ser o verdadeiro início do governo Maria II.

Resta saber se Jason-Maria conseguirá, mais uma vez, ressurgir dos mortos e provar que não precisa da sombra do irmão para governar. Quem sabe imbuída dos bons fluídos deste dia 8 de março, seu dia internacional, Maria consiga reconstruir o telhado de seu governo.

Ninguém quer mais cadáveres insepultos em Santarém. E que me perdoem o infame trocadilho: mas será que já não é hora de se acelerar a inauguração do novo cemitério com seis mil túmulos, no Mararu?

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* É jornalista e escreve regularmente neste blog.


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58 Responses to Morte de um governo “natimorto”?

  • Caro Jeso,

    Cheguei à essa nota através dos links dos mais lidos e vejo que a análise do jornalista ainda é atual. Minha pergunta é: alguém foi considerado culpado pelo incidente no Hospital Municipal, ados quase seis meses do fato? Não vi mais nenhuma notícia sobre o caso na imprensa local. Todo mundo, simplesmente calou? Se você tiver a resposta ficaria satisfeito, mas, sinceramente, acho que já sei qual a resposta: tudo acabou em pizza!

    1. Ninguém, pelo que sei, Geraldo, foi responsabilizado pelo trágico acidente. Mais: os cofres públicos estão pagando pensão/indenização às vítimas.

      1. Sr. jornalista,

        porque o sr. não divulga outras informações sobre o caso do hospital? Parece que toda a imprensa esqueceu isso?

  • Olha,eu acho incrivel como a stração Municipal trabalha estão recapeando um pequeno trecho onde o asfalto estava em boa qualidade, na Barão antes de chegar na Borges Leal, pelo amor de Deus, ninguem, ve isso ai, com tantas ruas esburacadas a Boges Leal, a Turiano, São Sebastião e outras tem um buraco na Fernando Guilhon que ja vai fazer aniversario eles tapam e no outro dia o buraco abre denovo até acontecer um acidente naquele trecho, enfim a cada dia me decepciono com essa istração.

  • E pensar que eu brigava com meus amigos por causa da prefeita Maria do Carmo, que decepção hein! Ela conseguiu em tempo recorde acabar com tudo que nós a duras penas levamos décadas para construir, nossa pérola do tapajós coitada mais parece um queijo suísso, tem lugares que você não encontra saída de tantos buracos, e nem uma atidude é tomada é de ficar indignado, e o pior é que as obras que vemos além da má qualidade, não acabam nunca, às vezes vemos somente as placas informando o valor da obra, mas da obra mesmo não vemos nada, onde estará esse dinheiro, talvez nas meias ou cuecas e quem sabe até calcinhas de alguns, ou quem sabe está sendo usado para calar a boca de alguns poucos que não tinham sido comprados e que antes falavam contra esse governo e agora não falam mais, cadê o Ministério Público que não faz nada (tinha me esquecido que são colegas da prefeita), senhora prefeita Maria do Carmo vamos sair do seu pedestal, acabar com seu discurso hipócrita que dá enjoô no estômago, parar com os acerto$, arregaçar as mangas e justificar os milhares de votos (inclusive o meu) que a elegeram com o sonho de fazer a nossa cidade, a nossa Peróla do Tapajós, a nossa Santarém entrar para a história.

  • Caro Jeso,

    Queria aproveitar esse debate no artigo do sr. Ninos e perguntar a você ou a quem possa me responder: porque a Prefeitura insiste em acobertar os possíveis culpados por esse trágico acidente?

    Primeiro a prefeita assumiu a culpa publicamente em entrevista coletiva. Agora, a gente vê o vice-prefeito e secretário de Saúde, José Antonio Rocha, insistir em entrevistas de que o fato foi um “lamentável acidente” e “que todos foram pegos de surpresa”, mas diz isso apesar de estar havendo um inquérito istrativo interno para apurar o caso.

    Sou leigo em direito, mas pergunto: se existe um inquérito na Semsa que vai apurar as responsabilidades pelo episódio, não é estranho que seu titular antes da devida apuração já esteja afirmando que foi “um lamentável incidente”? Será que isso já não é o prenúncio de que ninguém será culpado?

    De quem será a culpa então? Desígnios de Deus? Será culpa das pessoas que resolveram ficar no local, que não tinha nenhuma informação sobre uma possível interdição? Será que tudo vai acabar em pizza mesmo nesse tal de inquérito istrativo? E o MP, não vai tomar providências?

    Ênio Carlos

    1. É caro Ênio, ouvir também, em entrevista hoje ao jornal da FM 94, ele declarar algo neste sentindo. E ao fazer tais declarações, o vice-prefeito e secretário municipal de Saúde José Antônio Rocha acaba provocando esse tipo de suspeita levantada por vc., Ênio.

  • Vocês jornalistas só sabem criticar. Aproveitam qualquer tragédia pra fazer proselitismo. Deixem a mulher trabalhar! Todos falam mal dela, mas no final acabam comendo na mão dela… Isso chama-se hipocrisia!!!

    1. Mauro Rocha, não generaliza. Até na sua profissão há bons e maus “atores”. Ao generalizar, vc. acaba fulanizando a sua crítica.

    2. Mauro quem fornece as noticias são os politicos … se eles so disponibilizam noticias ruims .. fazer o que ?

    3. Caro Mauro,

      O que queremos é que REALMENTE a mulher trabalhe…

      Essa foi a vontade daqueles que a elegeram. Nosso papel não é “fazer proselitismo”. Ao contrário, é exatamente mostrar os erros de uma istração e contribuir para que esta melhore. O (e)leitor é quem decide no final.

      Se você leu meu texto, pode notar que não responsabilizei unicamente este governo pela tragédia. Disse claramente que era uma tragédia anunciada e que vinha de outros governos. O problema é exatamente as bombas-relógio que cada gestão planta e que ninguém desativa. Um dia ela estoura, mas quem sai chamuscado é o povo.

      Uma tragédia como essa não pode cair no esquecimento, sob pena de cristalizar o conceito de impunidade e de voltar a se repetir.

      Seja num governo do PT, do DEM ou do PSDB. Hoje, infelizmente, todos se nivelam por baixo.

      1. Meu caro NINOS ,em governos que realmente são dirigidos pelo Jeito PETISTA DE GOVERNAR,isto é,com participação popular(ORÇAMENTO PARTICIPATIVO,CONSELHOS LOCAIS DE SAÚDE EM TODOS OS PRÉDIOS ONDE SE FAÇA ATENÇÂO À SAÚDE e principalmente respeito as Lideranças e Organizações Populares) as críticas seriam bem aceitas e população só teria a ganhar.Mas infeleizmente isto não acontece em Santarém,usaram só o nome do PT para chegarem ao poder.Mais uma vez parabéns pelo texto.

    1. Vou aproveitar este espaço para dizer que a prefeita,num rompante autoritário mandou dizer para o povo do bairro Sto André que se quiser sair do anexo imundo ,que só tem um banheiro e que funciona em um prédio alugado do suplente de vereador e DAS da Secretaria de Municipal de Turismo Rogério Gaúcho(PSB),vão ter que aceitar andar mais de 2 Km do que hoje já andam .Pois a escola que será construída ,com verba do FNDE,a senhora prefeita diz que só constrói no Marecão que fica no bairro da Nova República.Pasmem senhores se esta escola for construida aonde quer a prefeita num raio de 500 metros ficarão 3 prédios escolares.Isto no enteder da população da Grande Área da Nova República será uma incongruência e mostra do pouco caso da prefeita com o postulado de um Governo Democrático e Participativo que vem sendo mostrado nas publicidades governamentais do município de Santarém.

  • a mulherada não pode se queixar de que teve a sua chance de mostrar a que veio mas esta safra da maria-car-de bolhacha – ana júlia – yeda crusius só fazem aquilo que o boi faz andando depois de comer bastante capim ! para o bom entendedor meia palavra besta !!!!

  • Jota, o Tibério lá sabe o que é metáfora, ele pensa que é alguma coisa de comer tipo “porpeta”, não dá confiança…quanto ao texto foi de uma precisão cirúrgica, teu bisturi foi na veia mestra… parabéns. Talvez até a Dra. Maria do Carmo não tenha tido essa leitura do seu governo, posto achar-se no “olho” do furação..e só quem tem a visão tipo “olho de pássaro” pode fazer tantas assertivas pontuais e fazer o diagnóstico, para ela foi uma ajuda penso eu, para fazer uma retomada de ação e tirar esse monte de secretários(as) incompetêntes que a rodeam que só tomam leite de magnésia( metáfora).

  • Minha contribuição ao debate.
    sábado, 6 de março de 2010
    A MISÉRIA MORAL DE EX- ESQUERDISTAS

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    Por Emir Sader . . .. . .
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    Alguns sentem satisfação quando alguém que foi de esquerda salta o muro, muda de campo e se torna de direita – como se dissessem: “Eu sabia, você nunca me enganou”, etc., etc. Outros sentem tristeza, pelo triste espetáculo de quem joga fora, com os valores, sua própria dignidade – em troca de um emprego, de um reconhecimento, de um espaçozinho na televisão. O certo é que nos acostumamos a que grande parte dos direitistas de hoje tenham sido de esquerda ontem. O caminho inverso é muito menos comum. A direita sabe recompensar os que aderem a seus ideais – e salários. A adesão à esquerda costuma ser pelo convencimento dos seus ideais.O ex-esquerdista ataca com especial fúria a esquerda, como quem ataca a si mesmo, a seu próprio ado. Não apenas renega as idéias que nortearam – às vezes o melhor período da sua vida -, mas precisa mostrar, o tempo todo, à direita e a todos os seus poderes, que odeia de tal maneira a esquerda, que já nunca mais recairá naquele “veneno” que o tinha viciado. Que agora podem contar com ele, na primeira fila, para combater o que ele foi, com um empenho de quem “conheceu o monstro por dentro”, sabe seu efeito corrosivo e se mostra combatente extremista contra a esquerda.
    Não discute as idéias que teve ou as que outros têm. Não basta. Senão seria tratar interpretações possíveis, às quais aderiu e já não adere. Não. Precisa chamar a atenção dos incautos sobre a dependência que geram a “dialética”, a “luta de classes”, a promessa de uma “sociedade de igualdade, sem classes e sem Estado”. Denunciar, denunciar qualquer indicio de que o vício pode voltar, que qualquer vacilação em relação a temas aparentemente ingênuos, banais, corriqueiros, como as políticas de cotas nas universidades, uma política habitacional, o apoio a um presidente legalmente eleito de um país, podem esconder o veneno da víbora do “socialismo”, do “totalitarismo”, do “stalinismo”.
    Viraram pobres diabos, que vagam pelos espaços que os Marinhos, os Civitas, os Frias, os Mesquitas lhes emprestam, para exibir seu ado de pecado, de devassidão moral, agora superado pela conduta de vigilantes escoteiros da direita. A redação de jornais, revistas, rádios e televisões está cheia de ex-trotskistas, de ex-comunistas, de ex-socialistas, de ex-esquerdistas arrependidos, usufruindo de espaços e salários, mostrando reiteradamente seu arrependimento, em um espetáculo moral deprimente.
    Aderem à direita com a fúria dos desesperados, dos que defendem teses mais que nunca superadas, derrotadas, e daí o desespero. Atacam o governo Lula, o PT, como se fossem a reencarnação do bolchevismo, descobrem em cada ação estatal o “totalitarismo”, em cada política social a “mão corruptora do Estado”, do “chavismo”, do “populismo”.
    Vagam, de entrevista a artigo, de blog à mesa redonda, expiando seu ado, aderidos com o mesmo ímpeto que um dia tiveram para atacar o capitalismo, agora para defender a “democracia” contra os seus detratores. Escrevem livros de denúncia, com suposto tempero acadêmico, em editoras de direita, gritam aos quatro ventos que o “perigo comunista” – sem o qual não seriam nada – está vivo, escondido detrás do PAC, do Minha casa, minha vida, da Conferência Nacional de Comunicação, da Dilma – “uma vez terrorista, sempre terrorista”.
    Merecem nosso desprezo, nem sequer nossa comiseração, porque sabem o que fazem – e os salários no fim do mês não nos deixam mentir, alimentam suas mentiras – e ganham com isso. Saíram das bibliotecas, das salas de aula, das manifestações e panfletagens, para espaços na mídia, para abraços da direita, de empresários, de próceres da ditadura.
    Vagam como almas penadas em órgãos de imprensa que se esfarelam, que vivem seus últimos sopros de vida, com os quais serão enterrados, sem pena, nem glória, esquecidos como serviçais do poder, a que foram reduzidos por sua subserviência aos que crêem que ainda mandam e seguirão mandando no mundo contra o qual, um dia, se rebelaram e pelo que agora pagam rastejando junto ao que de pior possui uma elite decadente e em vésperas de ser derrotada por muito tempo. Morrerão com ela, destino que escolheram em troca de pequenas glórias efêmeras e de uns tostões furados pela sua miséria moral. O povo nem sabe que existiram, embora participe ativamente do seu enterro.

    1. A esquerda defenestrada hoje Guilherme está a sua espera também , creio que vc va se juntar ou entrar no PSOL … assim como Lula e Dilma que antes eram de esquerda e hoje dado aos fatos não sabemos onde termina os Sarney,Collors e começam Lula/Dilma , Lula se uniu a direita , defende a direita e aplica sua filosofia economica/social em seu governo .

      Quem prestava do PT e não se vendeu SAIU !

      Viva Baba , Heloisa Helena e Marina Silva, eles não se venderam , não aceitaram a direita e não se aliam a eles .

      1. Senhor Armando sabe porque não fui para o PSOL e ou PSTU,fui convidados para ambos e inclusive assinei o abaixo assinado para pedido de legalização de ambos.Simplesmente por abominar o Esquerdismo e ter certeza que VANGUARDISTA cheira cú de massa.Como um dos milhares que ajudaram a criar o PT preferi ficar e fazer a luta política internamente.Como acho que a sociedade brasileirainda precisa ainda de muito ralar para realmente se tornar PROGRESSISTA E DEMOCRÁTICA continuo achando que as candidaturas majoritárias do PT são menos ruim para a CLASSE TRABALHADORA.Portanto meu caro mancebo pare de repetir cliches que a DEMOYUCANALHADA fica despejando(parece que eles tem o reto ligado diretamente ao esôfago).

        1. Meu DEUS onde vc chegou , votar em quem é menos ruim , Guilherme que tipo de sociologo é voce , apoiar o errado sendo ele mais ou menos certo , vote em quem vc acha que é correto,certo e transparente,, se ninguem se enquadra não vote em ninguem .

    2. Guilherme,

      Já tinha lido esse artigo e concordo com ele. Mas não me sinto encaixado nesse estereótipo, se foi esse o objetivo de postá-lo. Você bem sabe minhas posições em relação a esse governo e ao anterior. Não vejo muitas diferenças no modus operandi dos Maia e dos Martins.
      E discutir um deslize da istração que custou a vida de dois cidadãos, não pode ser medido por termômetros ideológicos. Se o teto houvesse matado estas pessoas na istração de Lira Maia, com certeza os petistas estariam fazendo um barulho ensurdecedor, chamando o prefeito de assassino. Mas, como já afirmei, a queda deste telhado pode ser creditado na conta de todos os ex-gestores, que nunca se preocuparam em melhorar a estrutura deste prédio. Você como líder popular deveria mobilizar seus liderados e cobrar dos conselheiros de saúde uma atitude enérgica, para que fatos como esse não se repitam.

      1. Meu caro JOTA NINOS,tenha certeza que ao colocar este comentário em momento algum quis dizer que tu se encaixava neste estereótipo.Pois se assim pensasse ,não teria bancado teu nome como delegado à fase nacional da CONFECOM.Se assim pensasse teria antes de postar o comentário ao teu post me dirigido a ti,pois como militante socialista que sou não fujo ao bom debate.E quanto aos membros do CMS de Santarém ,tenho sempre que posso dar umas porretadas neles,pois estão lá só fazendo número,para dizer ao SUS que existe CMS funcionando.Pois aceitam que um secretáriozinho chame o SUS de plano de saúde e os mesmos não falam nada.Já cobrei em outras oportunidades sobre a verba destinada ao CMS de 164.000,00 reais reada pelo MS ano ado ,que era para criação de conselhos locais de saúde em todas as unidades de atendimento à saúde do povo santareno e até agora nada.Pois se no Hospital Municipal tivesse um Conselho Local como preconiza a Lei 8.142,tenho quase que certeza que muita coisa errada não aconteceria naquele Ambiente Hospitalar.Mas acho que não só eu mas vossa senhoria ,como qualquer outro cidadão morador de Santarém deve cobrar que a atenção à saúde do povo santareno seja de boa qualidade.Não deixando que os mercenários da saúde (A GRANDE MAIORIA DOS MÉDICOS)fiquem se ando de defensores do povo.Para terminar como eu queria que os LEITORES e LEIPORQUEIROS do Jeso tivessem ao artigo do EMIR SADER aproveitei teu post para disponiboilizá-lo.PS “LEIPORQUEIROS” é um neologismo criado ´por mim, para identificar os amantes das REPORCAGENS DO PiG.

    3. Ninos , pra mim, é uma das três pessoas que melhor escrevem em Santarém. Falo aos amigos sempre isso. Mas, sabe ao Globo X Rio de Janeiro (entenda-se que; a Globo pensa que o Brasil é o Rio. O Rio é o flamengo e a comida oficial do Brasil é a feijoada). Ninos é muito bom na escrita, mas em análise não posso dizer o mesmo (o que gostaria de fazê-lo). Fico muito feliz, acreditando no evolucionismo do homem quando tenho a oportunidade de ver pessoas revendo, a todo tempo e a todo custo, sua posição diante do mundo.
      Sobre o texto: “…A direita sabe recompensar os que aderem a seus ideais – e salários”.
      Merecem nosso desprezo, nem sequer nossa comiseração, porque sabem o que fazem – e os salários no fim do mês não nos deixam mentir, alimentam suas mentiras – e ganham com isso.
      Vagam como almas penadas em órgãos de imprensa que se esfarelam, que vivem seus últimos sopros de vida, com os quais serão enterrados, sem pena, nem glória, esquecidos como serviçais do poder, a que foram reduzidos por sua subserviência…” Para esse Senhor, quando ele a em frente há algum órgão Municipal, Estadual ou Federal tipo, Prefeitura; estão lá um monte de servidor público pobrezinho. Não tem Lanchas de luxo(Inácio), piscina em casa(Everaldo – O “Brilhante”). Estão lá, em frente a esses orgãos um monte de Ladas (carros fabricados na Rússia desde 1966 que eram adorados por senhores de esquerda, antes da transmutação esquerda-direita) estacionados na frente. Fale sério, olhe para os seus vendidos a própria “esquerda”. Retorno ao princípio do texto para dizer que Ninos se esforça, exorciza, vê o que vê(com ranço, mas vê), o que é louvável para a sociedade. O único problema é a globo, o rio e o flamengo. A globo, mesmo quando parece que está batendo em algum problema ,desses itens, na verdade está aconselhando. E assim soa sempre a crítica do Ninos. É Senhor Guilherme, Ninos mais aconselha do que propriamente bate. Não vou dissecar o texto ,evidentemente, mas ele todo é assim: Maria não se exponha, Maria não seja suicida,coitada! seis meses atrapalharam o P L A N E J A M E N T O inteiro da cidade estudada e estruturada, pelo que ele chama de; “um técnico brilhante” onde todos sabem que Everaldo só pensa em estratégia política vive num “Playstation” político e tem um surto aqui, outro ali para fazer obras, desconexas com um desenvolvimento sustentável e funcional, obras inconclusas,mal acabadas . Vamos fazer uma praça, o governo anda muito sem graça! – Vaaaaamoooosssss!!!!!!. O que é iiiiisso? Não foi para a capital porque “Muitas das coisas que o governo fez de bom tiveram sua marca. E isso o credenciou a assumir a Casa Civil da quase moribunda Ana Júlia. E sim porque é marionete de Padilha que é de Zé Dirceu, e com Ana Júlia no buraco, sem essas cordinhas não tem ajuda(aquele troço de “Alas”). Ninos parabéns. Gosto muito de sua escrita, até porque nos motiva a escrever.

      1. Pelo jeito, meu (ou minha) caro(a) MENTIRA (porque esse anagrama, hein?), você está tentando seguir o mesmo estilo de minha escrita: ao mesmo tempo que me elogia, me desanca. Obrigado por reconhecer que escrevo bem. Sempre gostei de escrever. Mas houve uma época, no início de minha carreira que eu era só explosão, ao ponto de ganhar a alcunha de “Repórter Polêmico” (há quem diga que eu me “despolemizei”, ao ponto de ter trabalhado até com o Lira Maia!). Era uma escrita menos técnica e mais ional.

        Eu acredito que na verdade consegui uma evolução, no sentido de TENTAR entender o que ocorre ao meu redor. Não tenho porque ficar escrevendo num blog ou num jornal, muitas vezes de graça. Como servidor concursado do Judiciário, eu poderia muito bem ficar apenas curtindo a situação, mas aquele bichinho do rã-rã coça na minha garganta e extravasa meus pensamentos através de análises que podem não ser aquela coca-cola toda, mas tentam ser sinceros.

        Pra início de conversa, já disse que me desiludi dos partidos que ora existem no Brasil. Me desfiliei do PT e cheguei até a escrever um dossiê sobre como foram os primórdios do partido em Santarém, para mostrar meu desencanto. Fez sucesso, mas percebi que apenas ouriçava aqueles que torcem por posturas conservadoras e amplificava essa tendência de atacar o PT e o Lula, como se tudo de ruim que existe hoje, tivesse começado por aí. O partido e o presidente têm seus defeitos e o maior deles foi exatamente tentar se manter no poder usando das mesmas práticas que outros utilizam. Ponto. Daí a transformá-los em eternos Judas, fica aquém da minha compreensão.

        Num dos comentários que fiz por aqui, cheguei a afirmar que tento encontrar coisas positivas em cada governo, em cada gestão. Não quero apenas condenar este ou aquele governo por sua opção ideológica. Eu ainda quero me sentir mais próximo de uma filosofia socialista, muito embora não consiga enxergar quem possa representá-la hoje. Poderia ser um cara de centro ou social-democrata, mas quando penso no PMDB e no PSDB, vejo que o buraco é mais embaixo. Nem quero pensar nos extremos à direita, com o DEM e os Bolsonaros da vida, muito menos à esquerda com os PSOL e PSTU, de lideranças histriônicas como Heloísa Helena.

        Aí tento me imaginar apenas como um cidadão que quer ver sua cidade funcionando. Talvez tentando ser um humanista (mesmo que dentro de mim exista um diabinho niilista com a cara do Nietzche).

        E lá vou eu, quixotescamente, escrevendo e me indignando com coisas que acontecem neste governo do PT, como no do DEM ou do PSDB. Como já disse em outro comentário, eles se nivelaram por baixo.

        Assim, reitero o que já disse: eu apostei que esse governo poderia ter grandes avanços. Não se pode excluir o fato de que os seis meses sem governo, por conta dos problemas do TSE, tenhamos prejudicado qualquer plano. Mas também não se pode tentar mascarar a eterna inércia de um sem-número de secretarias criadas mais para abrigar aliados do que para, por exemplo, organizar nossos portos! Há secretarias que poderiam ser cômicas, se não fossem trágicas!

        Você bem diz que meu texto mais parece que aconselha do que bate. Talvez esse seja o meu estilo. Bater por bater, basta tantos outros textos histriônicos que vejo por aqui, seja a favor ou contra. Muita gente não percebe, mas o colega Tibério escreve ionalmente sobre o que acredita, enxovalha aqueles que ele despreza e atrai todas as iras do mundo. Enquanto batem nele, fico pensando na cara do Tibério morrendo de rir: consegui chamá-los para a briga! Assim como vejo os números do Evaldo Viana, um crítico contumaz deste governo, que carrega as tintas (vermelhas) e tenta provar através de dados estatísticos interessantes, suas análises.

        No fundo, caro(a) MENTIRA, somos todos ionais ao escrever e expomos um pouco de nossas vísceras. Afinal, temos que nos expor a milhares de anônimos como você (uns mais inteligentes, outros mais trogloditas), que encontram este espaço democrático do Jeso, que é mais que um blog noticioso: é quase um “senadinho virtual”, onde todos podem dizer o que pensam.

        Nenhum de nós tem a verdade absoluta, mas bem que tentamos. Alguns podem ser mais conciliadores (acho que tento me incluir nessa linha, pois apesar de questionar algumas ações dos políticos, continuo aberto ao debate com todos. Os que fecham a cara pra mim, têm esse direito), outros mais atiçadores (aí entram Tibério de um lado e Evaldo do outro), e outros até mais sóbrios, mais elegantes dos quais tento beber na fonte para um dia chegar a merecer estar aos seus pés (como Manuel Dutra e Lúcio Flávio Pinto, quase-unanimidades no jornalismo paraense).

        Mas com certeza, um pouco mais, um pouco menos, queremos nos comunicar, expor ideias e ideais, pois o pior de tudo é lembrar que houve tempos em que nem podíamos nos expressar. Hoje podemos até ser calhordas e utilizar a imprensa para plantar mentiras (como as da Veja ou dos PIG da vida, como diria Paulo Henrique Amorim) ou pregar conselhos – a Globo, o Rio, o Flamengo, como bem diz você (ainda bem que sou Botafogo!).

        Ao escrever não quero só desancar este ou aquele político. Isto é fácil demais. Deixo essa tarefa para aqueles que estão começando suas carreiras e que utilizam programas de rádio ou de televisão para parecer o paladino da justiça, denunciando buracos na cidade, até o dia em que uma boa conver$a com a autoridade atacada resolve tudo… Mas ao tentar, de forma cirúrgica, manter um viés, ora desancando, ora aconselhando, creio que estou sendo no mínimo cidadão.

        E por errar, sou humano. E quem sabe, humanista.

        1. Anônimos, Anagramas, Vísceras, ranços. Tudo isso faz parte da literatura mundial. Ser anônimo não tira o “teor” do texto, você sabe disso (famosas personalidades já faziam isso através dos séculos, não quero ser famoso, só anônimo). Também acho que Tibério rí. Ele pouco se importa se na sua graça saiam gotas do nosso sangue (tudo está interligado), se ao fim da escrita mora a permanência de um estado que dá de ombros para a população. Ele só quer “brincar” um pouquinho de aborrecer os adversários de seus patrocinadores (ONG). Escreve sem qualquer fundamento racional. Usando retóricas que fazem parte de um discurso permanente. Mas acredite Ninos, não dou risada e nem fico com raiva, há outras expressões que nos deixam interrogativos, pasmos. Estático, olho para a esquerda (simbólico) e vejo um Tibério e sua gracinha(com sarcasmo plagiador e sarrista) e para o outro(simbólico) uma mãe com fome(no rosto da para ver) muita fome, carregando uma criança, saindo do Municipal sem ter sido atendida(ofereci carona para ela). Desculpem-me não posso rir…”. Ninos este não foi tão bom “errare humanun est”. Tens razão o melhor é ser Humanista. Espero que tenham mais humanistas por ai.

  • Concordo com o Jeso, governo que pede desculpas é governo irresponsável e incompetente pois se cumprisse com suas obrigações não seria necessário fazê-lo, não acho que assumir pelos erros dos outros é virtude e sim falta de pulso forte para determinar o que deve ser feito, para não ficar esperando pela boa vontade de seus assessores.

  • Ninos,
    Por meio do seu artigo, fiquei sabendo do que está acontecendo em Santarém!
    Aqui vai um elogio de uma mulher a sua foto: estais bonito, garboso e elegante!!! Rs
    Grande abraço, meu eterno professor!

  • Parece que foi até a prefeita maria do carmo que construiu esse hospital. Jeso se todos os governos que aram tivessem feito alguma coissa não precisaria agora estar chorando pelo acontecido. Trabalho no hospital há mais de 20 anos ou-se Ronaldo, Ronan, Rui, LIRA MAIA e não botaram um prego lá. E agora que Maria resolveu ampliar, reformar algumas alas a culpa é dela pela maloca ter caido? Acho que não, se tem culpados são todos os citados que por lá aram. Vejo ainda como fatalidade. Médicos e demais profissionais, anonimos, engenheiros, pacientes, imprensa, todos a sessenta anos circulam por lá e agora caiu e nimguem nunca observou nada,se observassem algo estranho já tinham denunciado portanto FATALIDADE é isso q aconteceu, qto a causa só os laUDOS PODEM FALAR!!!!

    1. Elegemos Maria para mudar o que esta ai … promessas e mais promessas …. lembro-me bem que era Lula lá … Ana Julia Ali e Maria aqui ….. tinha tudo para deslanchar .. estavamos alinhados nas tres esferas …. DECEPÇÂO !

      1. Realmente esta deslanchando, deslachado, desgastado, desabando e tudo com des, é a famosa istração de tiqui um tiquinho de asfalto aqui outro ali mas nunca termina infelizmente, colocamos uma mulher para ver se dava certo, me desculpe as mulheres realmente séria, pois temos muito aqui em Santaém, só escolhemos a errada,

    2. É… a verdade dói… Eu ressaltei em meu artigo que a culpa não é só dessa istração. O teto poderia ter caído no governo do Maia ou no do sucessor de Maria. Acaba assumindo o ônus quem deixou o deslize acontecer. Isso não tira os méritos da prefeita de estar construindo um novo PSM. Mas bem que poderiam ter isolado aquela área, não é?

  • Grego Ninos..
    Primeiro: achei o comentário do Dudu aplicável, por isso dei uma risada naturalmente..
    Segundo: gostei e você voltar a empunhar seu teclado de jornalista e sociólogo que vê as coisas e os fatos pelosangulos analíticos e históricos…. Tenho a impressão que o primeiro mandato é apenas o meio-de-campo para busca do segundo, o resto é varejo.
    Terceira: independente do poder, o compromisso permanente deve ser com a cidade(cidadãos). Uma cidade de trezentos mil habitantes não pode mais procurar soluções paroquianas. Neste item o descuido com o planejamento urbano, é uma herança pública maldita que se acumula por décadas

  • “Muitas das coisas que o governo fez de bom “???????????? Ôba! Caro Jota Ninos, estamos precisando saber de noticias boas sobre o governo dos nossos camaradas, porque as informaç~es que nos chegam dão conta de uma aventura deprimente. Se tantas coisas boas foram feitas, a notícia sobre elas, quais foram, onde foram, porque foram boas etc. pecisam chegar até os ouvidos e olhos dos mortais que não possuem essas informações privilegiadas.

    1. Eu considero que existem coisas boas neste governo, como em qualquer outro. O problema é que a divulgação dos acertos também não tem sido efetiva. A política de comunicação do governo, mal consegue faz um marketing capenga. E aí, algumas ações como por exemplo na área de educação, ficam com pouco destaque. Você precisa conhecer algumas dessas ações, como o Arte na Escola, que considero um bom projeto de alcance social, entre outros.

      1. Mais,mais,mais. Por favor, mais exemplos(esse até ex profesores. já não falam tão bem)mas, mais, por favor. Nós queremos saber….

  • “Se um governo é descentralizado e tem tantas secretarias e coordenadorias, tantos cargos DAS, porque não ir a fundo, investigar e punir quem realmente pecou naquele setor?” Como descentralizado Ninos? Se todos sabem que as secretarias foram criadas para satisfazer os donos de partidos coligados na ultima eleição, mas todas sem verbas e sem ação autorizadas pelo “Grande” de fato? Achar o culpado e com isso achar que o problema estará resolvido é uma cultura herdada dos portugueses Ninos, não existe culpado, existe um problema desde o inicio desse governo, que é a falta dele. Existe um governo partido sempre pensando nas proximas eleições, como se o projeto partidário fosse mais importante do que a cidade. Uma pena, mas eu hoje ainda votaria na Do Carmo somente para não ter o trabalho de mudar a agenda do meu celular.
    Bonita foto Ninos, parece uma bichona de gravata…rs…Com esse olhar 43.

    1. Dudu,

      primeiramente obrigado pelo elogio à minha foto, mas esperava que viesse de uma mulher… rsrsrs
      Por outro lado, quando enfatizo a descentralização, me refiro à essência que isso deveria significar. Hoje todas as istrações no Brasil, independente da matiz ideológica, primam por uma estrutura istrativa que privilegie a descentralização. A própria distribuição de verbas à partir do Governo federal já destina cotas setoriais. Se na prática essa descentralização não ocorre – e pelo que você muito bem destaca, isso se comprova neste e em outros governos – então a coisa é bem pior.
      Mesmo assim, ainda acredito que a melhor forma de sanar os problemas de uma istração, numa cidade do tamanho e da importância de Santarém, só mesmo através da avaliação de cada setor e a auto-crítica em forma de atitudes mais drásticas. Um governo sério, diante da morte de dois inocentes, por conta da irresponsabilidade de um determinado setor, no mínimo anunciava um procedimento istrativo para investigar onde estava a falha e quem sabe até afastava temporariamente o responsável daquele setor. E em caso de comprovar sua culpabilidade, o exoneraria.
      Mas isso parece cada vez mais utópico no serviço público….

  • Jota,

    Nada melhor para o Governo, pegar essa sua analise como um alerta, um sinal vermelho que começou a piscar.
    Sua reflexão é objetivamente uma alerta para a Prefeita Maria do Carmo começar a acertar os ponteiros desse seu segundo mandato, que ainda encontra-se na pista de decolagem.

    Acho todavia prematuro prever agora um desfecho do Maria II para o novo cemitério do Mararú. Ainda que nesse inicio conturbado de seu segundo mandato.
    Pique, coragem, e personalidade é que não faltam à Maria do Carmo.
    Sua atitude em relação a quadrilha da Guillhon, e a coragem de chamar para ela toda a responsabilidade no momento crucial de uma “desgraça” depõem em seu favor.

    As conjunturas mudam e muita agua haverá de correr em-baixo da ponte.

    Tiberio Alloggio

    1. Senhor forasteiro Tibério. É repugnante o conteúdo fascista de teus comentários. Já escrevi aqui um dia desses e volto a repetir: É mais fácil criminalizar do que enfrentar o problema com soluções.
      Sinceramente, me dá vergonha saber que a Prefeita da minha cidade trata trabalhadores sem teto como demônios. E vem vc chamar um movimento de quadrilha da Fernando Guilhon.
      Sinceramente, é demais.

      1. He he he …. Renato gostei dos “trabalhadores sem teto” … trabalho no aeroporto e o que via diariamente eram HILUX’s , HONDA CIVIC’s e tantos outros veiculos pertencentes aos pobres trabalhadores sem teto parados a margem da rodovia enquanto os mesmos faziam e em alguns casos ja executavam seus planos imobiliarios .

  • Caro J. Ninos, Não preciso parabeniza-lo pelo artigo, digo apenas que você é o cara. Quanto a matéria, acredito que a atitude da prefeita em assumir a responsabilidade do desabamento do telhado de uma área interna do Pronto Socorro, foi corajosa, porém suícida. O povo pode até ter a memória curta, mais os adversários ou inimigos estão aí para lembra-los nas eleições. A prefeita, embora seja do mesmo partido do Presidente (PT), não é uma boa discípula. O Presidente se caso fosse questionado sobre o assunto, diria, não sei de nada, e a tática dele continua dando certo, é só ver as pesquisas, que o mantém com um ótimo índice de aceitação.

  • Andando pela cidade sempre me da uma vontade de cantar uma musiquinha que tocava nas ruas um tempo atrás. Que falava de macacos e buracos. Acho que hoje não caberia mais, faltariam macacos pra pular.

    A população cresceu mas o número de buracos cresceu mais, hoje a letra teria que pedir que adotássemos uma familia de buracos.

    O pior te tudo são esses dois novos buracos no cemitério, que talvez não influenciem nas próximas eleições, mas que vai, com certeza, deixar uma cratera nas familias dessas vítimas do descaso. Mais um descaso.

    Será que aqueles que construiram piscinas em casa e compraram mansões em Alter-do-chão, que fizeram campanhas políticas com o dinheiro que deveria ser colocado em reformas não vão sentir um mínimo de remorso com essas mortes ?

    Pensem doutores quando estiverem fazendo seus churrascos nas bordas das piscinas e olhando o por do sol sobre o rio Tapajós, que duas familias estarão chorando a morte de seus entes. Que graças ao sofrimento de pessoas humildes vocês conseguiram o luxo e conforto que queriam. Olhem pra água das piscinas e vejam o vermelho do sangue inocente. Espero que carreguem essa lembrança para sempre.

    Imagino que chegarem ao paraiso, as duas vítimas do hospital, vão econtrar com um ex-prefeito e ele vai perguntar:
    – Como morreram vocês ?
    E os dois vão responder:
    – Seus filhos nos mataram !

  • Ninos, acho que o governo Maria II tem nos dado uma certeza: a reeleição, nos moldes que a legislação eleitoral pontua, tem se constituído em um grande equívoco, salvo, claro, honrosa exceções. É preciso, pois, excluí-la. O Maria II até agora não justificou a votação de mais de 15 mil votos sobre o 2º colocado.

    1. Concordo com vc Jeso, só tem o Cara – Lula, em que a reeleição e um terceiro mandato seria bem vindo.

    2. Jeso,

      Sou totalmente contra a reeleição. A maioria dos “segundos governos” que temos visto pelo Brasil afora não se justificou. Acho que um mandato deveria ser de seis anos, sem reeleição.

  • Ninos

    Nossa prefeita, por mais inócuo que isso seja, precisa vir a público pedir desculpas e assumir responsabilidades por dezenas de outras coisas: prejuízos diários causados aos proprietários de veículos por ruas esburacadas, falta de iluminação pública, obras públicas sem o mínimo de planejamento – vide Fernando Guilhon – entre outras. E para que acreditemos em seu pedido de desculpas, melhor arregaçar as mangas e trabalhar pelo povo de Santarém

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