No ritmo do “bumbumpaticumbrumprugrundum”da bateria das escolas de samba e dos blocos, todos patrocinados com verba pública, o Brasil afunda”
Helvecio Santos, articulista do blog, em artigo ontem, 7, neste espaço.
É uma pena que pessoas sempre torçam para que o país dê errado. O carnaval sempre existiu e até agora o Brasil não afundou e nunca vai afundar. Felizmente nem todos são alienados para não perceber a falta de imparcialidade de certas pessoas que tentam influenciar os desavisados.
Para chatear os leitores coxinha do blog.
Alex Solnik no Brasil247
“A Lava Jato é xerox da Operação Mãos Limpas realizada na Itália entre 1992 e 1994 e elogiada pelo juiz Sergio Moro em artigo premonitório de 2004.
Quando o caso caiu no seu colo dez anos depois ele repetiu tudo tal e qual. Inclusive os vazamentos seletivos para a imprensa amiga, as delações premiadas e as prisões antes da culpa formada.
Na Itália, a operação policial mirou dois ex-primeiros ministros. Bettino Craxi, líder do PSI, apesar das ameaças nunca chegou a ser preso e se auto-exilou; Giulio Andreotti, líder da Democracia Cristã, acusado de envolvimento com a máfia foi absolvido de todas as acusações anos depois.
Aqui – embora sem máfia no meio – não poderia ser diferente. As cabeças mais importantes a atingir seriam as de Dilma e de Lula. Para seguir o roteiro made in Italy.
Por coincidência ou não, a Lava Jato começou no ano da campanha presidencial, em 2014, mas, se ajudou a triscar a reeleição de Dilma, diminuindo a diferença em relação ao segundo colocado, não conseguiu derretê-la nem derrotá-la.
Supondo que a Lava Jato forneceria motivos de sobra para tirar a presidente do poder, seria apenas questão de tempo. A oposição, capitaneada pelo derrotado na eleição, investiu num processo de impeachment para o qual mobilizou a população, tentando transformá-lo em plebiscito. E as ruas embarcaram nessa.
No entanto, as investigações não revelavam o que a oposição esperava. Não surgiam acusações criminosas contra Dilma, mas sim contra peemedebistas do seu governo, dentre os quais alguns ministros de proa, líderes de peso e toda a linha de sua sucessão.
Os nomes de Michel Temer (vice), de Eduardo Cunha (Presidente da Câmara dos Deputados) e de Renan Calheiros (presidente do Congresso Nacional) emergiam frequentemente do lodaçal, principalmente o de Cunha, informando à população que, se tirasse Dilma do poder a cadeira caberia a envolvidos, com maior ou menor peso, na Lava Jato, onde não havia envolvimento dela.
Ora, se a ideia era derrubar a presidente para livrar o país da corrupção e seus sucessores diretos é que estavam envolvidos em corrupção e ela não, apoiar o impeachment seria dar um clássico tiro no pé.
As ruas – ou parte significativa delas – deram marcha-a-ré. E como o impeachment dependia das ruas, o movimento começou a andar para trás, situação em que se acha atualmente, apesar de Cunha se empenhar com denodo em reacender a brasa adormecida.
A Lava Jato, no entanto, não podia andar para trás. Desistiu de procurar pelo em ovo no Palácio do Planalto, e ou a focar em Lula, na tentativa de cortar ao menos uma cabeça de peso para justificar a grandiosidade e o dinheiro que está sendo gasto na operação.
E, cá entre nós, se a Lava Jato não prender o Lula – repetindo, por sinal, o que aconteceu na Itália – corre o sério risco de perder do dia para a noite a popularidade que angariou.
Até aqui, a Lava Jato conseguiu dois feitos: comprovar a honestidade da presidente Dilma e arrefecer o impeachment.”
Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais “Porque não deu certo”, “O Cofre do Adhemar”, “A guerra do apagão”, “O domador de sonhos” e “Dragonfly” (lançamento setembro 2016).
Invasão petista pra denegrir o Helvécio, que apenas disse verdades.
Com tanta alegria, luxo e dinheiro no carnaval, eu pergunto que CRISE era aquela mesmo?????? Afunda por que sr. Helvecio??? Brasil sempre viveu atolado na corrupçao, hj continua mas pelo menos sabemos quem são os corruptos!! No tempo do Fernando Henrique era td debaixo do tapete, parece que o povo gosta mais assim né???
Vamos deixar o Helvécio fazer o que ele gosta: torcer.
Faz tempo (13anos) que ele torce para o Quanto-Pior-Melhor.
Mas como o Helvécio mora no Rio, não é demais lembrá-lo que o Lula tirou a cidade maravilhosa do esgoto e a deixou na sarjeta. E a Dilma a levou da sarjeta para a calçada.
É por isso que nas quatro últimas eleições o Estado do Rio elegeu o Lula e Dilma.
Eu sei: é porque os cariocas são todos “manés”, espertos são os santarenos que moram no Rio…
Pai d’ égua Antonio Silva! Esse é o tipo Sanrioca, que não conhece nem a rua Tonelero e acha que o Lacerda não morreu, alias, falta talento nos Lacerdas de hoje e aos seus eleitores.
É esse tipo de visão que precisamos combater. O Brasil não afundará nunca, os brasileiros em sua maioria estão realizando um esforço enorme para construir a grande nação que somos. Basta de pessimismo à la Rede Globo, empresa sabidamente anti-brasileira desde seu nascimento.
Para ser o Merval Pereira mocorongo falta só ser da Academia Santarena de Letras, ai fica faltando só quem será o FHC.
Proveito para sugerir duas frase concorrente:
01 – Carta Maior @cartamaior
“Não é sugestivo? Folha ‘investiga’ a acelga e o pedalinho de Atibia, mas não produz uma linha sobre Aécio/Furnas ou Verônica Serra/Dantas..”
02 – Carta Maior @cartamaior
“Gula: até 20% dos recursos destinados à merenda escolar no governo Alckmin eram desviados da boca das crianças/ o bolso de tucanos graúdos.”