Uma das estrela do PSOL em Santarém, Ib Tapajós comenta o post PSOL: fundamentalismo ou governabilidade?, da lavra do sociólogo Tiberio Alloggio:
O PSOL é um partido novo, ainda pequeno, mas que mostra sinais claros de crescimento político e institucional. Em 2008, elegemos 25 vereadores no Brasil, número que quase dobrou, chegando a 49 em 2012. E, neste ano, o partido venceu as eleições em duas prefeituras: Itaocara (interior do Rio de Janeiro) e a capital Macapá.
Marcelo Freixo (que não fez coligação) polarizou a disputa eleitoral na capital do Rio com o candidato do PMDB e do Governo Federal (Eduardo Paes) e alcançou quase 1 milhão de votos – 30% do eleitorado, ficando em 2º lugar.
Santarém se situa nesse marco geral de crescimento do espaço político do PSOL. De 2008 para 2012, a votação de Márcio Pinto ou de 6.757 votos para 12.234. Na disputa proporcional, amos de 1.777 votos para 3.644, ou seja, mais do que dobramos nossa votação.
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Diante desse crescimento nacional do partido, nosso desafio é duplo:
1) Continuar crescendo, ocupando mais espaços institucionais e consolidando nossa referência junto aos movimentos sociais como um partido que expressa as lutas democráticas, populares e em defesa dos trabalhadores;
2) Evitar o desvio oportunista que pode levar o partido à degeneração, tal qual ocorreu com o PT, que chegou ao cúmulo de se aliar com Maluf em São Paulo. Nesse sentido, o caso de Macapá é preocupante, porque a campanha de Clécio no 2º turno contou com participação direta de partidos de direita como DEM e PSDB, que não possuem nenhuma afinidade ideológica ou programática com o PSOL.
É claro que a conquista de uma prefeitura é um avanço importante, que permite ao PSOL mostrar o Brasil que é possível governar de um jeito diferente. Todavia, não podemos cair no jogo do vale tudo eleitoral e das alianças sem princípios, que podem levar o PSOL a trilhar caminhos parecidos com os do PT.
Não sou contra alianças. Acredito que o partido precisa fazer um esforço para dialogar com outras forças políticas. No entanto, toda aliança deve ar por acordos programáticos sólidos, e não apenas pelo pragmatismo eleitoral.
Em Macapá, espero que Clécio faça um bom governo, combatendo a corrupção que havia tomado conta da máquina pública daquele município. Mas, para isso, deve constituir um governo sem influência de forças políticas conservadoras, cujos interesses são incompatíveis com o programa de mudanças do PSOL. Só assim, com independência política e clareza nos princípios, nosso pequeno partido poderá se consolidar como um partido necessário para o povo brasileiro!
É hora de o PSOL adotar postura coerente e EXPULSAR essa turma de Macapá que tá sujando a imagem do partido!!!
Acredito ser pouco provável que o psol trilhe caminhos oportunistas, tendo em vista que as direções trilham caminhos claros, discutidos, não pelo aspecto pragmático. Se fosse o contrário, o PSOL teria feito alianças, nessa eleição, e não fez por manter seu programa de luta contra aqueles que unicamente exploram, saiu sem coligar por defender o povo dos partidos que só querem sugar a renda da cidade.
Se a direção fosse oprtunista, como a pessoa comentou, ali em cima, já teriam sido notadas atitudes características de oportunistas. Contra fatos, não há argumentos, e argumentos abstratos de nada servem para manchar a imagem daqueles que lutam pelo povo, e menos ainda das suas organizações
Ahhh o PSOL tava louco para fechar com o PC do B… as negociações não avançaram mais por questões praticas de interesses do que por idealismo!
Infelizmente as pessoas se enganam com o discurso pronto e bem acabado aliado a uma “imagem” de pessoas integras e éticas. Vamos fazer o seguinte.. como o PSOL está à frente do SINTEP à mais de uma década, vamos pedir a prestação de contas, que há muito não é feita, para ver toda a integridade e ética. Lembrando que o Márcio está diretamente ligado à diretoria do sindicato, já foi presidente e tals.
Uma oportunidade para o IB tbm mostrar sua integridade e ética, que tal prestar contas da UES? Insiste em se proclamar líder estudantil.. então seja claro e preste conta da UES e dos montantes de dinheiro que a reitoria da Ufopa rea para o DCE!!
Vai ser uma tristeza ver que o dinheiro das carteirinhas estudantis (que não é pouco) ajudou a pagar a campanha esse ano, hein!!
Aqui em macapa, a política é o centro de tudo o que acontece.
Mesmo com o apoio dos quatro candidatos derrotados no primeiro turno o Psol conseguiu vencer com uma diferença mínima de 2369 votos (1,18%).
Conheço o Clecio e posso dizer que ele não tem o perfil da esquerda, por isso foi considerado normal o apoio do DEM/PSDB ao Psol, e talvez por isso tenha sido eleito Prefeito.
O PSOL em Santarém tem se destacado pela sua coerência e pela combatividade da juventude que vai às ruas lutar por seus direitos!
Esse ano votei no Márcio e no Ib porque eram, sem dúvidas, os melhores candidatos pra nossa cidade. Mas infelizmente o povo não conseguiu enxergar issso..
Parabéns ao PSOL! Sigam firmes que voces estão no rumo certo!!!
TODOS NÓS SABEMOS QUE O RADICALISMO DESSA TURMINHA AI ESCONDE A INFELICIDADE DE MUITOS MILITANTES, QUE ADORARIAM ESTAR FAZENDO PARTE E USUFLUINDO DO PODER, MAIS INFELIZMENTE NÃO TEM CORAGEM DE LARGAR OS DEMAIS, PSOL EM SANTAREM NADA SERÁ, PODE ESPERAR E VER NA PROXIMA ELEIÇÃO SE NÃO VAI CAIR ESSA VOTAÇÃO NA PROPOCIONAL.
É, mas, na capital Belém o PSOL já se rendeu ao oportunismo, é só olhar as alianças firmadas, e no último debate da Record o Edimilson deixou muito claro! A aqui em Santarém.. esse povo que está à frente do partido, cuja a “estrela” mor falou acima, é oportunista e logo logo vai se render aos vícios da política para conseguir algum poder nas mãos!
Bom mesmo foi a campanha do PSOL em Belém, feita ao lado do PT, PC do B e toda a esquerda da cidade. Infelizmente a tucanalha ganhou.. E o PSDB governará Belém, Ananindeua e Santarém.. Triste!
Kkkkk. …. PT partido de esquerda ? Kkkkkkk deve ser mesmo , só que na esquerda tem o Renan Calheiros e na direita o Sarney e no centro o Collor .
Boa análise. O PSOL deve se recusar a ser um novo PT!
Aí é que está o problema: tá parecendo um remake… O próprio autor do texto afirma que em Macapá o eleito ascendeu com a ajuda de partidos de ideologia diametralmente oposta (DEM e PSDB). Pois é, isso não lembra o Lula & Maluf??? Não tem muita diferença, não! Aliás, ouvi da boca de alguns seguidores do PSOL que voltaram em branco ou anularam em função da aparição da Dilma e do Lula na propaganda na TV, declarando apoio ao Edmilson. Vai ter que muito “vade retro, satanás!!”