Leia duas opiniões distintas sobre o artigo “A vingança do arigó”, publicado neste domingo (16) no portal JC e de autoria de Paulo Cidmil.
De Anselmo Colares, professor:
Li o texto e estou lendo algumas repercussões, quase sempre buscando desqualificar o conteúdo alegando discriminação descabida e generalizada ao povo nordestino. Não vejo isso no texto.
Há clara distinção para quem serve o chapéu, como se costuma dizer. Se o autor carrega nos adjetivos em alguns momentos é por conta do contexto, do tema ao qual se propôs abordar. Que ele seja combatido com uma nítida demonstração de que esteja equivocado.
— ARTIGOS RELACIONADOS
E isso poderá acontecer com o prefeito e a parcela da população a qual o texto se refere, apresentando uma alternativa que corresponda ao que se espera de respeito ao patrimônio histórico-cultural desta terra, e de todos os povos.
Recomendo a leitura atenta. Para que a compreensão seja a mais ampla possível. Sem excessos, mas também sem deixar de entender o contexto e o propósito central do texto.
De Janaína Portela, leitora do JC:
Texto muito bem escrito, mas carregado de preconceito e xenofobia. Se o objetivo era atingir o Nélio Aguiar, sinto muito, atingiu a toda uma comunidade, que muito contribui na economia local.
Não votei neste prefeito, não concordo com a maioria de suas “obras” e sou uma apaixonada pela cultura local, assim como pela cultura das terras de meus pais. Só posso dizer, vc nada sabe, apesar de tão letrado e instruído.
O Paulo Cidmil meteu a faca na ferida. E Doeu!!
Nordestino que não reconhece as coisas ruins que uns componentes do seu grupo étnico praticou e pratica…. Pode latir a vontade.. É sinal que a verdades doeu!!
Grande Paulo Cidmil! O retrato falado do Nélio Aguiar e do grupo que o serve ficou perfeito!
Janaína você foi tomada de indignação ao ler o texto que se refere aos seus. Não leu com a atenção necessária. Existem as Janaína e os Nélios e o texto observa isso. Meu avô veio de Sobral. Sei o choque que deve estar causando na cabeça de muito cearense, pois é assim que eu me sinto ao ar na praça, ao ver a praia do Maracanã e ao me deparar com o projeto de cimento para a orla de Ponta de Pedras que só atende a especulação imobiliária. Nélio não age só, ele representa interesses bem específicos e tem respaldo de grande parcela do empresariado nordestino, ou cearense. Lamento se o texto lhe aborreceu, era um dos objetivos. Aproveite e faça pressão para que Nélio abandone projetos tão aviltantes para o nosso ambiente, cultura e história, já que vc também não concorda com esse deliberado processo de destruição.
Quanto ao patrimônio histórico é fácil de aferir os promotores da destruição, o IPTU pode ajudar, é só levantar os proprietários. Esse, que chamo de crime continuado, tem a participação dos gestores públicos, por conivência ou omissão, desde Ronan Liberal a Nélio Aguiar.
Só quero ver se o MP vai esperar primeiro o destrambelhado prefeito sonso, começar a destruir a praia de pronta de pedras, para depois agir.
Um texto que mostra ao povo de Santarém o quão abandonada nossa terra está.
Há décadas o patrimônio histórico tem sido destruido. Falar o que da cultura de nossa terra? Inexiste!!!
Recentemente a praia do Maracanã foi sentenciada pela construção daquela aberração sem que a população reagisse.
Agora destruíram a praça Rodrigues dos Santos Quanta ividade meus conterrâneos… lembra até a música adorável gado novo…
Reduziram-na a pó para beneficiar pouquíssimos escolhidos, ou não?
O retrato de Santarém é melancólico e tudo isso ou grande parte dessa tragedia está ocorrendo por culpa dos próprios filhos da terra que “istraram” nosso município porcamente, e a única coisa que não fizeram foi cuidar de nossa pérola que não brilha mais como outrora.
A lição está dada e que a população aprenda na hora de votar.
Concordo com a Janaína. Um texto preconceituoso e xenófobo. O nordeste é lindo e um povo miserável. Não façam isso com os irmãos nordestinos.